Fanfic: Três Amigas - Amores e Mistérios

Amanda: Mais uma vez passou a noite fora Ellen?

Ellen: Jura? Nem percebi?

Amanda: Seu pai fica preocupado...

Ellen: Meu pai sabe que sei me cuidar e não faça a madrasta preocupada que comigo não cola! Você engana meu pai, a mim não...

Amanda: Eu não entendo suas acusações e nem quero entender, eu já fiz de tudo pra ser sua amiga e...

Ellen: Cala essa boca Amanda, você sabe que eu não gosto de você, te suporto esses seis anos, não sei o que meu pai viu em você, uma perua inútil, interesseira...

Amanda respira fundo encara Ellen e se vira pra ir para outro lugar.

Ellen: Era amiga da minha mãe por interesse, se casou com meu pai por interesse!

Amanda se vira.

Amanda: Vai começar? Eu vou até sair porque eu não quero...

Ellen: Ouvir a verdade, você não quer ouvir a verdade! Interesseira sim, golpista ainda mais...

Amanda: Você está bêbada! Vai tomar um banho, ah e se sair hoje, volte de táxi ou a pé, porque o motorista eu não deixo mais ir te buscar!

Ellen: Isso, mostra as garrinhas, golpista safada!

Amanda agora se irrita, aumenta o tom da voz:

Amanda: Pera lá, você me respeita!

Ellen: Respeitar porque? Você não é nada minha! Tentou ocupar o lugar da minha mãe, mas não conseguiu, o meu pai nunca vai esquecê-la! Não adiantou você...

Ellen se contém, ia falar algo.

Amanda: Não adiatou eu o quê, hein sua pirralha?

Ellen: Quer saber? Eu acho que foi você, você que deu um jeito da minha mãe sofrer aquele acidente, foi você que deu um sumiço nela!!!

Pra Amanda, Ellen agora foi londe demais, a madrasta dá uma bofetada na enteada, fazendo-a cair no sofá.

Amanda: Nunca mais repita isso! Nunca mais!!!

Amanda vai para seu quarto, Ellen solta um grito de raiva.

Lisa também chega em sua casa, ela mora num bairro de classe média com o pai Fausto, sua mãe a abandonou e fugiu com outro homem quando ela tinha dois anos, o pai a criou desde então, ela odeia a mãe por isso! O pai, já acostumado com as saídas da filha nem fala nada, avida que o almoço será servido em instantes a moça recusa e vai para o quarto.

No bairro de Sofia, o clima é de alto astral, churrasco de domingo, os vizinhos fazem aquela festança, a única que não participa muito é Maria a mãe da moça, ela não gosta dessas festas, afinal de nenhuma, é uma mulher amargurada.

Sofia: Vamo mãe, tá todo mundo lá, até o Gui foi, e olha que meu irmão não gosta dessas coisas diz que é muito brega!

Maria: Vou não minha filha, vá, se divirta!

Sofia: Vou mesmo, o seu Alaor da padaria, trouxe um karaokê, vou cantar!

Ela beija a mãe e vai chegando lá, a churrascada já está acontecendo, ela pega um copo de refrigerante, e faz o que mais gosta: canta no karaokê. Até que uma vizinha vem na sua direção, é D. Rita.

Rita: Oi Sofia... cadê a cumadre?

Sofia: Minha mãe nessas em festa dona Rita? Só um milagre!

Rita: Minha filha você ainda está procurando emprego?

Sofia: Estou sim dona Rita, mas tá difícil viu...

Rita: Olhe, na casa que ue trabalho, uma das empregadas foi despedida, é um trabalho pesado e o salário não é lá essas coisas, mas se você quiser...

Sofia: Ai dona Rita eu quero sim, se a senhora me conseguir esse emprego, vai ser uma mão na roda...

Rita: Então se prepare, porque amanhã eu vou te levar até a mansão dos Duprat!