Fanfic: Odeio te amar

Enquanto isso, na casa de Maite...

        Maite: - Oi, amiga! – Abrindo a porta. – E ai! Conversou com o Diego?

        Anahí: - Pois é, na verdade ele só falou. – Entrando na casa, enquanto Maite fechava a porta.

        Maite: - Mas e ai, o que ele disse?

        Anahí: - Em resumo não temos mais nada, porque na verdade, ele queria ter algo a mais comigo.

        Maite: - Ele estava envolvido?

        Anahí: - Pois é, vê se pode! Logo o maior galinha de todos os tempos.

        Maite: - Sindrome dos vinte anos! Alguns homens tomam jeito quando começam a envelhecer.

       Anahí: - Envelhecer? – Annie riu.

       Maite: - Mas o que aconteceu? Você não quis o algo a mais?

       Anahí: - Na verdade ele nem me perguntou se eu queria. Segundo ele eu sou afim do Poncho e não me deu nem chance de dizer o contrário.

       Maite: - Melhor assim. Você não seria mesmo capaz de dizer o contrário.

       Anahí: - Aff, Mai! – Se jogando no sofá. – Porque eu não posso simplesmente gostar do Diego?

       Maite: - Porque a vida é assim. Na verdade a vida é simples, somos nós que complicamos.

       Anahí: - Como você que gosta do Christian, mas fica complicando as coisas, insistindo em dizer que gosta do Átila.

       Maite: - O Átila é minha alma gêmea, ok?

       Anahí: - Nem você acredita nisso. – Levantando do sofá. – Preciso de um suco.

       Maite: - Vou fazer um de maracujá com hortelã pra nós duas.

       Anahí: - Maracujá com hortelã???? Ok, né? Eu não tenho nem forças pra discutir, vai isso mesmo.

       Maite: - Sabe qual é o seu problema, Annie? – Abrindo a geladeira.

       Anahí: - Ter uma amiga que curte fazer suco de maracujá com hortelã?

       Maite: - Para de implicar com o meu suco! – Fechando a geladeira. – Seu problema é estar apegada a essa distância com o Poncho, que te impede de dizer o que realmente sente e fazer o que tem vontade.

       Anahí: - Mai, eu não sei mais o que pensar! Tá tudo muito confuso. Mas também isso não importa. Poncho me considera uma futil, irritante e mimada. Ele gosta memo da Lupita, que é madura, segura de si e não é uma garotinha como eu, mas sim uma mulher de verdade.

       Maite: - Nossa! – Parando tudo e olhando para Anahí, que estava de cabeça baixa. – Que imagem destorcida de si mesma.

       Anahí: - Eu to meio deprê, amiga!

       Maite: - To percebendo! O que podemos fazer pra melhor seu astral?

       Anahí: - Eu preciso tomar esse suco horrivel pra entender que existem coisas piores que a minha vida.

       Maite: - Garota besta! Só fica falando mal do meu suco, nem experimentou.

       Anahí: - Desculpa ai, Mai! – Rindo da cara de brava da amiga. – Depois do suco eu vou pra casa, vou ver se penso um pouco na vida.

       Maite: - Você quem sabe, Annie! Eu sei que as vezes a melhor coisa que tem é ficar sozinha.

       Anahí: - É sim.

   E então Maite fez o tal suco, Annie tomou e descobriu que realmente era gostoso. Depois Anahí foi pra casa, tinha muito o que refletir.