Fanfic: Odeio te amar

            Mai: - O que faz aqui?

             Christ: - Vim ver se você sofreu alguma mutação que te transformou em criança.

             Mai: - Não teve graça, Christian.

             Christ: - Não quis mesmo fazer graça. Posso entrar?

             Mai: - Não!

             Christ:  - Vou entrar mesmo assim. – Forçando a porta e entrando.

             Mai: - Droga, Christian! Eu disse que não queria falar com você. – Batendo a porta com violência.

             Christian: - Droga digo eu, Mai! Bateu com a cabeça foi? Tá ficando doida? Tá me tratando assim porque?

             Maite: - To achando que foi você que bateu com a cabeça, esqueceu o que fez?

             Christ: - Hum... Não sei, você pode me lembrar? – Se insinuando, já bem próximo de um beijo.

              Mai: - Nem vem tá? Não to brincando!

              Christ: - Porque você tá fazendo esse drama todo?

              Mai: - Você me acha dramática, né? Não sou dramática, Christian!

              Christian: - Então me explica porque a gente não pode parar e conversar como duas pessoas civilizadas? Não aconteceu nada demais, só um beijo.

              Mai: - Não foi mesmo nada demais, né? – Ela falou, séria. – Sai daqui, Christian! – Abrindo a porta para ele sair.

              Christian: - Mai, eu não te entendo...

              Mai: - Sai daqui agora, antes que eu arme um escândalo.

      Christian sabia que era melhor se retirar, Mai não facilitaria as coisas, ela ainda estava muito brava, ainda mais agora, depois de ouvir ele dizer, que aquilo foi só um beijo. Não foi o que ele quis dizer, ninguém tem o direito de se atrapalhar com as palavras? Mas ele sabia que Mai não iria perdoar aquele errinho, estava declarada a guerra entre os dois.

      Enquanto isso, na mansão dos Portillo, outra guerra estava prestes a começar. Poncho estava no telefone com Lupita, combinando uma saída no dia seguinte, quando Annie chegou, batendo a porta e jogando a bolsa longe.

             Annie: - Quero falar com você. – Ela estava em frente a ele de braços cruzados e cara de poucos amigos.

             Poncho: - Shh!

             Annie: - Não faz shh pra mim. – Ela disse com raiva e desligou o telefone.

             Poncho: - Tá maluca, Annie?!

             Annie: - Não me chama de Annie, quer dizer que o Christopher não estava ficando com ninguém?

              Poncho: - Não, porque?

              Annie: - Seu faloso, mentiroso! – Tacando as almofadas da sala nele. – Christopher está ficando com Fuzz, eu já sei.

              Poncho: - E o que te faz pensar que eu sabia?

              Annie: - Pelo o amor de Deus, garoto!

              Poncho: - Tá legal, eu sabia, mas o Chris pediu pra eu manter segredo e foi o que eu fiz.

              Annie: - Mentiu, né? Mentiu quando eu te perguntei.

              Poncho: - Eu não podia te contar.

              Annie: - Aff! Que seja!

              Poncho: - E você interrompeu minha ligação com a Lupita, sabia?

              Annie: - Azar o seu, não fizesse shh pra mim.

              Poncho: - Quem você pensa que é, hein, garota?

       Nesse momento, Paulo, pai de Anahí, chega a sala, atraido pela gritaria que podia ser ouvida por toda a vizinhança.