Fanfic: Odeio te amar

                     Paulo: - O que significa isso?

               Poncho: - Me desculpe, Seu Paulo.

              Paulo: - Eu quero saber o que houve.

              Poncho: - Nada demais.

              Paulo: - Como nada demais? O que a Anahí fez dessa vez? Já não aguento mais, não sei mais o que fazer, sinceramente estou começando a achar que um colégio de freiras seria a solução. – Annie gelou ao ouvir essas palavras.

              Poncho: - Ela não fez nada! – Rindo para parecer convincente. – Viu, Annie? Eu disse que nosso debate estava muito polêmico. – Falando pra ela, enquanto dava uma piscadinha discreta, como sinal de que ela pra ela entrar na mentira.

              Annie: - É, papai. Eu tava contando pro Poncho uma discussão que teve entre um casal lá da escola hoje e tava pedindo a opnião dele, ele diz que concorda com o garoto, eu disse que acho que a garota te toda a razão, é só um debate, pai, desculpa se nos empolgamos.

             Paulo: - Certo... – Ainda um pouco desconfiado. – Mas tentem se conter. – Subindo pro quarto.

             Poncho: - Nossa!

             Annie: - Valeu! – Sorrindo. – Valeu por me salvar, Ponchinho! – Se aproximando dele. – Será que... – Já com os braços entrelaçados no pescoço dele. – Você quer algo em troca?

    Poncho emudeceu, Annie estranhou e parou pra pensar, lembrou que quando chegou ele estava no telefone com Lupita, as coisas começavam a fazer sentido.

             Annie: - Pera ai! – Tirando os braços do pecoço dele, mas sem se afastar. – O que tá rolando entre você e Lupita?

             Poncho: - Annie... Nós... Quer dizer...

             Annie: - Não enrola, Alfonso! Vocês estão namorando?

             Poncho: - Sim.

             Annie: - Como sou ingênua! – Ela deu um sorriso incrédulo e saiu de perto dele. – Namorando, né?

             Poncho: - Ei! Tá surtando porque? Quando chegou você me tratou super mal, além disso, não temos nada, você é ficante do meu primo, não tem direito de ter ciumes.

             Annie: - Quem disse que estou com ciumes de você, idiota prepotente! – Ela gritava, mas ele fez sinal de que o pai dela poderia escutar. – Estou mesmo ficando com seu primo. – Ela se aproximava dele novamente. – E que saber? Os beijos deles são muito melhores que os seus. – Empurrando ele com o dedo. – Aproveite bem a sua Lupita, seja feliz com ela, não me importo, querido! – Rindo em sinal de descaso.

             Poncho: - Melhor assim. – Ele fingia descaso, mas também estava mexido com as palavras dela.

      Annie não disse mais nada, subiu para o quarto, se jogou na cama, chegou a se sentir triste, mas afastou seus pensamentos, afinal, Poncho não podia significar nada pra ela.

       Enquanto isso, Poncho, no andar de baixo, se sentia confuso, não sabia se sentia raiva de si mesmo por ter feito tudo aquilo, ou se ficava irritado com Annie por ela ser tão hipócrita. A verdade era uma só: Ambos estavam confusos e chateados, mas não sabiam o verdadeiro motivo, se amavam sem conseguir admitir.