Fanfics Brasil - CAPITULO UM Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: CAPITULO UM

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Ela voltou. E não é que Anahí Portilla não havia
mudado nada em oito anos?


Alfonso Herrera sabia exatamente onde ela estivera
antes de fazer aquela entrada tão grandiosa quanto a própria festa dos pais.
Atrasada na medida certa para parecer "chique", Anahí trajava um
sumário vestido rosa-chá, que se amoldava primorosamente às curvas esbeltas do
corpo perfeito. Ele sentiu um arrepio na nuca e, do canto do salão, avistou-a em
questão de segundos. Discreto, observou Anahí abrir caminho na multidão com um
sorriso impassível, os olhos brilhando tanto quanto a jóia que lhe adornava o
pescoço.


Ah, ela estava mesmo incrível.


Mais elegante, talvez. Contudo, ele podia apostar
que, por baixo da nova aparência sofisticada, Anahí continuava tão problemática
quanto antes.


- Ora, você fica ótimo de smoking.


Poncho sorriu quando Ucker, irmão de Anahí, parou
ao lado dele, próximo à porta.


- Você não devia convencer uma certa namorada
desaparecida de que é um sujeito divertido?


- Ela está conversando com sua estrela do rock
favorita.




De sua altura privilegiada, Poncho
podia ver Dulce do outro lado do salão, rindo dos comentários de um homem mais
velho.


-É melhor se cuidar. Pelo jeito, ela
está se divertindo mais na companhia dele do que na sua.


- Que nada. - Ucker sorriu. - Você o
conheceu quan­do passou o orçamento da reforma do hotel. Ele é uns quarenta
anos mais velho que ela. E, afinal, eu até fico melhor de smoking que você. Por
que ela me trocaria por algo pior?


- Olha, você precisa resolver isso. É
uma pena não ter superado toda essa timidez na sua idade.


Sim, porque só um mês fazia toda a
diferença no mundo Já que os dois tinham trinta anos.


Num silêncio cômodo, ambos
contemplaram o salão durante alguns minutos. Contudo, Poncho se obrigou a não
procurar Annie na multidão outra vez. O que ela fazia não era mais problema
dele. Não precisava mais vigiá-la.


Então Ucker ajudou muitíssimo ao
perguntar:


- Você viu a Annie?


- Conversando com seu primo Richard. -
Será que ele não respondera meio depressa demais?


- Quis dizer, desde que ela voltou
para casa.


É claro que viu. Poncho fez um bico
por alguns segundos antes de responder: -Não.


- Ela está bem esta noite, não é?


Bem não
era a palavra que Poncho usaria. Linda seria melhor, para ser honesto.
Porque era assim que ela pare­ceria a qualquer um que ignorasse o que havia por
trás da bela fachada. Poncho sabia. Annie podia ser a mulher mais linda do
mundo, e ainda não valeria as dores de cabeça que lhe deu.


Mas por que isso não impediu que o
olhar tornasse a divagar para o outro lado do salão, quando ela ajeitou os
cabelos sedosos com uma das mãos delicadas?


- Annie anda muito animada com a tal
galeria dela. Você devia contar que está trabalhando na reforma. Ajudaria a
fazer as pazes.


Quanto a isso, a pressa era
desnecessária, pensou Poncho. Sequer aceitaria o maldito trabalho se Ucker não
o pedisse como um favor pessoal.


- Logo ela descobrirá.


- Sei que hoje você raramente assume a
supervisão da obra. E, se por acaso ainda não mencionei, fiquei muito comovido.
Dessa vez a família está feliz por tê-la em casa. Assim, o quanto antes o lugar
começar a funcionar, me­lhor:


Poncho deu de ombros.


- Pode ser uma boa chance para provar
que ainda dou conta do trabalho. Sem pegar numa furadeira há anos, não posso
berrar quando os operários fazem besteira.


- São as vantagens de ser o chefe,
velho amigo. -Ucker sorriu e deu-lhe um tapinha no ombro.


- Para Poncho nem sempre parecia uma
vantagem. Mas não disse nada a Ucker, pois ele não entenderia. Ucker sempre
atuava no que Poncho chamava de a "fase limpa" do trabalho. Um
arquiteto talvez fique satisfeito ao ver as próprias idéias ganharem vida.
Entretanto, para Poncho, nada se comparava a construir de verdade. Blocos de
armar, só que maiores, gracejaria Ucker. Mas apertar mãos e negociar contratos
não dá a mesma satisfação, revida­ria Poncho. Ele era do tipo que prefere
colocar a mão na massa. - Seus pais estão indo na direção de sua namorada. Ucker
saiu correndo. Poncho riu e sentou-se para ob­servar os ricos e famosos no seu
hábitat natural, ima­ginando como todos pareciam tão à vontade naquelas roupas
afetadas, segurando taças de champanhe caro. Pois ele sentia um impulso crônico
de afrouxar a gra­vata borboleta, largar o paletó na cadeira e arranjar uma
garrafa de cerveja. Um reflexo das próprias origens, presumiu.


Bem, pelo menos enquanto continuasse
isolado em um canto, não precisaria jogar conversa fora, o que já era alguma
coisa.


Entretanto, a paz e tranqüilidade não
duraram muito.


Os pêlos da nuca eriçaram quando ouviu
uma doce voz familiar que lhe despertou os instintos mais primitivos.


- Pensei ter visto Ucker com você.


- E viu.


- Sabe onde ele foi?


Percebeu certo nervosismo na voz de Annie,
e bastou olhá-la de soslaio para confirmar. Ela não conseguia en­cará-lo, não
é? Ponto para o time da casa.


Poncho recostou no batente da porta e
cruzou os braços.


- E agora esperam que eu tome conta de
todos os herdeiros do clã Portilla?


Annie aguçou os olhos cinzentos.


- Pretende recomeçar de onde paramos?


- A
sua nova imagem apenas não me iludiu tão facil­mente quanto ao resto do salão,
só isso... Mas eu a conhe­ço bem, não é?


Annie espiou em volta. Em seguida,
avançou um passo e Poncho sentiu o perfume caro penetrar-lhe as narinas quando
ela sussurrou:


- Você conhece a minha antiga
personalidade. Mas não vou discutir no meio da festa dos meus pais. Então, por
enquanto, por que não conversamos sobre o tempo?


- Estamos na Irlanda... Tem chovido.


- Ótimo... Essa foi uma
conversa relâmpago. Então, sobre o que pretende falar agora... Economia?
Política? Estou aberta a sugestões...


- Escolher um assunto seria admitir
que eu quero ficar de papo furado, não acha?


Annie inclinou a cabeça, uma mecha dos
cabelos louro-escuros cascateou sobre os seios. -Ainda odeia essas festas,
acertei?


- Depende de quem eu encontro.


- Sim... Também senti saudades suas, Poncho.


 


 


E AI QUEREM MAIS?


 



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Autor(a): annytha

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gracias por todos os comentários, capitulos dedicados as minhas primeiras leitoras: kikaherrera; rss. GRACIAS POR ME ACOMPANHAREM EM TODAS AS MINHAS WEB - Já conheceu a namorada de Ucker? Annie estendeu-lhe o braço quando ele se ofereceu para conduzi-la pelo salão. - Não precisa me apresentar. Já enfrentei muitas situa&sh ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

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  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

    Opaaa...Hot ...

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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