Fanfics Brasil - CAPITULO SETE Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: CAPITULO SETE

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- 0 que
você veio fazer aqui?


Poncho abriu a porta do apartamento de
Annie e, sem ser convidado, adentrou a sala minúscula com uma cara de poucos
amigos e um hálito inconfundível de álcool.


- Eu começaria dizendo "que casa
bacana a sua", mas seria a mentira do ano.


-Não diga que resolveu aparecer aqui bêbado\
-
Será que, depois que ela foi embora, Poncho entornou uma garra­fa de
bebida e decidiu persegui-la para brigar mais ainda? Sem dúvida ele não estava
trôpego ou falando enrolado. Mas mesmo assim... - O quanto você andou bebendo?


Poncho teve o desplante de soltar uma
risadinha.


- Não estou bêbado. Apesar de ser
interessante saber que você acha que só assim eu viria conversar sobre a
singela proposta que me fez no beco.


Annie arregalou os olhos, o coração
disparado.


- Você não fala sério.


- E você, falou?


A vontade de estapeá-lo foi tão forte
que as palmas das mãos cocaram.


A culpa era toda dele mesmo por
permitir-se acreditar que talvez gostasse dela.


- Vá embora, Poncho. - Annie recuou um
passo e escan­carou a porta. - Agora mesmo.




Ele simplesmente cruzou os braços.


- Por que raios você está morando numa
espelunca feito essa?


- Não que seja da sua conta, mas é o
que posso pagar Se eu ganhasse na loteria, isso sequer constaria na lista de
opções. E não é uma espelunca, é despojado. Agora você vai sair ou devo
gritar?


- Duvido que alguém escutaria você
gritar com o barulho da festa no apartamento ao lado. Ou que se dêem ao
trabalho de vir espiar o bando de adolescentes interes­sados nos carros da
vizinhança lá na rua. Como assim isso é tudo o que pode pagar? A sua família
não...?


- Eu me viro para pagar. A minha
família não tem nada a ver com isso. - Annie foi até a bancada da cozinha, apa­nhou
o celular e balançou o aparelho na frente dele. -Mas ainda posso chamar a
polícia e gritar no telefone.


Pensativo, Poncho virou-se e observou
o resto da sala com o papel de parede estampado dos anos 1970 e o sofá marrom
desmantelado que ela tentava disfarçar com uma capa.


- Cadê o Moggie?


- No terreno baldio de meio metro
quadrado que o senhorio poeticamente descreveu como um jardim, mo­tivo pelo qual
eu aluguei essa joça. - Abriu o celular olhando atravessado para Poncho
enquanto digitava um número. - Você tem um minuto. E depois berrarei tão alto
ao telefone que pensarão que você é um psicopata.


- Chame o sargento 0`Brien. A filha
mais velha dele acabou de comprar uma casa em um de nossos mais novos
empreendimentos imobiliários. Grande sujeito. - Descruzou os braços e voltou
para a porta, onde Moggie o recebeu como um parente que não via há muito tempo.
- Ei, companheiro, como vai você? Em que tremendo buraco ela obrigou você a
viver, hein? Não é de se admirar que você roa os móveis quando ela sai. Eu
faria mais do que roer a mobília, no seu lugar...


Annie realmente sentiu vontade
de gritar. Fechou o te­lefone e recorreu ao velho truque de "contar até
dez".


- Diga que você não veio de carro.


A careta sem graça falou por si e Annie
deu de om­bros.


- Bem, eu não saberia o que
você poderia fazer, não é?


Quando ele sorriu e afagou Moggie, Annie
sentiu von­tade de estapeá-lo de novo.


- Será que a sua dona acha mesmo que
sou durão o bastante para morar nessa área? Sim, ela acha.


- Como descobriu o meu endereço?   •


- Vi nas faturas. Tenho ótima memória
para detalhes, como você bem sabe.


Um berreiro ecoou do apartamento
vizinho e foi mais do que um incentivo para Annie fechar a porta e olhar ain­da
mais irritada para Poncho.


- Daí você pensou em tomar a saideira,
dar uma passadinha por aqui e se vingar com sexo para arrematar a noite? Não
deve ter sobrado nada no bar que encontrou.


Poncho endireitou-se ao ouvir as
vozes, o corpanzil dominando a sala apertada e fazendo Annie sentir-se vaga­mente
intimidada. Sem dúvida, ele não viera justamente para isso?


Annie tentou recordar se o que disse
causou-lhe a im­pressão de que falava sério. Santo Deus... Será? Ele achava
mesmo que ela se ofereceu para ser usada. Foi o que fez? Não imaginou
que houvesse feito isso. Mas falou coisas demais no calor do momento.


 



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Autor(a): annytha

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  Quando as vozes se distanciaram, Poncho espiou a porta, aborrecido. E quando finalmente sumiram, tornou a encarar Annie, até deixá-la de cabelo em pé com um murmúrio rouco: - Vá fazer as malas. -Quê? - Você me ouviu. Pegue tudo o que precisar para pas­sar o fim de semana. E os cacarecos do Moggie. - Eu n&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

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  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

    Opaaa...Hot ...

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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