Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)
- 0 que
você veio fazer aqui?
Poncho abriu a porta do apartamento de
Annie e, sem ser convidado, adentrou a sala minúscula com uma cara de poucos
amigos e um hálito inconfundível de álcool.
- Eu começaria dizendo "que casa
bacana a sua", mas seria a mentira do ano.
-Não diga que resolveu aparecer aqui bêbado\
- Será que, depois que ela foi embora, Poncho entornou uma garrafa de
bebida e decidiu persegui-la para brigar mais ainda? Sem dúvida ele não estava
trôpego ou falando enrolado. Mas mesmo assim... - O quanto você andou bebendo?
Poncho teve o desplante de soltar uma
risadinha.
- Não estou bêbado. Apesar de ser
interessante saber que você acha que só assim eu viria conversar sobre a
singela proposta que me fez no beco.
Annie arregalou os olhos, o coração
disparado.
- Você não fala sério.
- E você, falou?
A vontade de estapeá-lo foi tão forte
que as palmas das mãos cocaram.
A culpa era toda dele mesmo por
permitir-se acreditar que talvez gostasse dela.
- Vá embora, Poncho. - Annie recuou um
passo e escancarou a porta. - Agora mesmo.
Ele simplesmente cruzou os braços.
- Por que raios você está morando numa
espelunca feito essa?
- Não que seja da sua conta, mas é o
que posso pagar Se eu ganhasse na loteria, isso sequer constaria na lista de
opções. E não é uma espelunca, é despojado. Agora você vai sair ou devo
gritar?
- Duvido que alguém escutaria você
gritar com o barulho da festa no apartamento ao lado. Ou que se dêem ao
trabalho de vir espiar o bando de adolescentes interessados nos carros da
vizinhança lá na rua. Como assim isso é tudo o que pode pagar? A sua família
não...?
- Eu me viro para pagar. A minha
família não tem nada a ver com isso. - Annie foi até a bancada da cozinha, apanhou
o celular e balançou o aparelho na frente dele. -Mas ainda posso chamar a
polícia e gritar no telefone.
Pensativo, Poncho virou-se e observou
o resto da sala com o papel de parede estampado dos anos 1970 e o sofá marrom
desmantelado que ela tentava disfarçar com uma capa.
- Cadê o Moggie?
- No terreno baldio de meio metro
quadrado que o senhorio poeticamente descreveu como um jardim, motivo pelo qual
eu aluguei essa joça. - Abriu o celular olhando atravessado para Poncho
enquanto digitava um número. - Você tem um minuto. E depois berrarei tão alto
ao telefone que pensarão que você é um psicopata.
- Chame o sargento 0`Brien. A filha
mais velha dele acabou de comprar uma casa em um de nossos mais novos
empreendimentos imobiliários. Grande sujeito. - Descruzou os braços e voltou
para a porta, onde Moggie o recebeu como um parente que não via há muito tempo.
- Ei, companheiro, como vai você? Em que tremendo buraco ela obrigou você a
viver, hein? Não é de se admirar que você roa os móveis quando ela sai. Eu
faria mais do que roer a mobília, no seu lugar...
Annie realmente sentiu vontade
de gritar. Fechou o telefone e recorreu ao velho truque de "contar até
dez".
- Diga que você não veio de carro.
A careta sem graça falou por si e Annie
deu de ombros.
- Bem, eu não saberia o que
você poderia fazer, não é?
Quando ele sorriu e afagou Moggie, Annie
sentiu vontade de estapeá-lo de novo.
- Será que a sua dona acha mesmo que
sou durão o bastante para morar nessa área? Sim, ela acha.
- Como descobriu o meu endereço? •
- Vi nas faturas. Tenho ótima memória
para detalhes, como você bem sabe.
Um berreiro ecoou do apartamento
vizinho e foi mais do que um incentivo para Annie fechar a porta e olhar ainda
mais irritada para Poncho.
- Daí você pensou em tomar a saideira,
dar uma passadinha por aqui e se vingar com sexo para arrematar a noite? Não
deve ter sobrado nada no bar que encontrou.
Poncho endireitou-se ao ouvir as
vozes, o corpanzil dominando a sala apertada e fazendo Annie sentir-se vagamente
intimidada. Sem dúvida, ele não viera justamente para isso?
Annie tentou recordar se o que disse
causou-lhe a impressão de que falava sério. Santo Deus... Será? Ele achava
mesmo que ela se ofereceu para ser usada. Foi o que fez? Não imaginou
que houvesse feito isso. Mas falou coisas demais no calor do momento.
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Quando as vozes se distanciaram, Poncho espiou a porta, aborrecido. E quando finalmente sumiram, tornou a encarar Annie, até deixá-la de cabelo em pé com um murmúrio rouco: - Vá fazer as malas. -Quê? - Você me ouviu. Pegue tudo o que precisar para passar o fim de semana. E os cacarecos do Moggie. - Eu n&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 205
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jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17
eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk -
unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10
Posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++
-
unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01
Opaaa...Hot ...
Posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ -
evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34
nova leitor posta mais to adorando a web.
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evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22
nova leitor posta mais to adorando a web.
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evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12
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evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59
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kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
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kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
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