Fanfics Brasil - Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: 24? Capítulo

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Quando as vozes se distanciaram, Poncho
espiou a porta, aborrecido. E quando finalmente sumiram, tornou a encarar Annie,
até deixá-la de cabelo em pé com um murmúrio rouco:


- Vá fazer as malas. -Quê?


- Você me ouviu. Pegue tudo o que
precisar para pas­sar o fim de semana. E os cacarecos do Moggie.


- Eu não vou a parte alguma com você.


- Bem, com certeza aqui você não vai
ficar. - Apontou o dedo em riste para a porta. - Logo ali, a noite de sexta só
está começando. E aposto que é pior no sábado, certo?


Bem, sim, era mesmo.


- E para onde pretende me levar? Para
algum singelo ninho de amor secreto?


- Foi você quem sugeriu que
dormíssemos juntos, não eu. Mas podemos discutir isso mais tarde, na minha
casa.


- Na sua... Não pode pensar que eu...


- Onde guarda as malas? - Bateu na
perna e, obe­diente, Moggie o seguiu. - Encontraremos outro lugar na
segunda-feira. Tenho dúzias de imóveis vazios e negociaremos o aluguel, depois
que você explicar por que uma Portilla anda de bolsos vazios. Ucker já
viu este antro?


Foi como ser atropelada por um trem
descarrilado. Será que Poncho planejava aprisioná-la, feito uma escrava, até cansar-se
dela? Só porque agora ele tinha dinheiro, e ela não, achava que podia
comprá-la?


Aquilo era ridículo. Houvera uma época
em que co­nhecia esse homem, passava quase todo o tempo na companhia
dele, trocava confidencias e ria das coisas mais estúpidas.


- Isso não tem nada a ver com Ucker ou
qualquer outra pessoa! Que diabo, Poncho, quer parar!


Mas eleja estava abrindo as portas do
armário alea­toriamente, até encontrar uma mochila e jogá-la para Annie.


- Isso deve servir.


A mochila acertou-a em cheio no peito,
mas Annie deixou-a cair, erguendo as mãos para impedir que Poncho voltasse para
a acanhada sala com cozinha americana.


- Espere só um minuto, Alfonso Herrera.
Você não pode simplesmente invadir a minha casa e me obrigar a passar um
fim de semana de... - Ele lhe roubou o restante das palavras, e até o fôlego,
com um beijo longo e apaixona­do atirando-a no olho do furacão outra vez. Não
era justo! Ela tentou se esquivar. - Você não pode...


- Sim, posso. - Segurou-a pelo
rabo-de-cavalo e beijou-a novamente. Mas em vez de usar a força, usou uma arma
ainda mais letal: uma que ela quase confundiu com ternura.


E poderia combater fogo com fogo,
mas...


Poncho roçou o polegar calejado na
pele macia da face, explorando a boca à vontade, como se nunca a houvesse
beijado. Beijou o lábio superior, beijou o lábio inferior. Deixou a língua se
insinuar aos poucos para dentro da boca entreaberta, que saboreou o gosto leve
do uísque Ah, não era justo mesmo. - Poncho, eu não...


- Sim, você vai. - Murmuradas, as
palavras fizeram cócegas na pele sensível dos lábios e a tortura recomeçou
Assim, Annie segurou firme na madeira para impedir-se de pender para a frente,
ou pior ainda, tentar abraçá-lo. Porque ele não usaria o poder que exercia
sobre ela para submetê-la Ela não permitiria que ele se aproveitasse do fato de
acender um fogo dentro do corpo dela para controlá-la. Ela não...


Não conseguiria se impedir de
abraçá-lo.


E Poncho aproximou-se mais e beijou-a
apaixonadamen­te, até imprensá-la na bancada da cozinha, entrelaçando a língua
na sua.


Ora, sem dúvida ela estava certa
quanto à teoria de evitar as palavras ásperas com...


Ele a segurou pela cintura com força,
usando os qua­dris para mantê-la imóvel, sussurrando na pele sensível abaixo da
orelha.


- Você tem razão... Isso é muito
melhor que discutir.


- Poncho... - O nome soou como um
gemido quando ele lambeu o pescoço. Como ela poderia ordenar os pensa­mentos
enquanto Poncho fazia aquilo? Ou quando, que os céus a ajudassem, Poncho
levantou a blusa para acariciar o abdome, logo acima do cós da calça,
forçando-a a respi­rar fundo para deter a onda de anseio?


- Não posso deixá-la aqui, Annie.


Sussurradas ao pé do ouvido, tais
palavras fizeram o coração dela acelerar, à medida que os dedos dele mo­viam-se
para baixo e para cima. Será que ele ligava?


-Não posso deixar o cachorro aqui...


Desgraçado*. Furiosa, Annie endireitou-se e se esquivou. Poncho riu e
imprensou-a de novo com a pélvis, afastando as pernas para aprisioná-la com o
corpo forte.


- Você me odeia, não é? -Sim, odeio\


_ Mostre-me o quanto.


Annie agarrou um punhado de cabelos,
mas não tentou dissuadi-lo de beijá-la. Ao contrário, fez o que Poncho orde­nou
apesar de odiá-lo muito mais. Colocou toda a paixão naquele beijo, moveu a boca
em desvario, mordiscou-lhe o lábio inferior, sugou e lambeu com delicadeza.


Maldito fosse por fazer com que o
desejasse tanto assim. Por fazê-la ansiar pela tormenta, quando passara tantos
anos lutando para avistar céus mais límpidos.


Poncho segurou-a pela cintura,
erguendo-a sem cerimô­nia sobre a bancada, como se ela não pesasse nada. Mes­mo
assim, Annie não tentou detê-lo quando ele afastou os joelhos com as mãos para
aninhar-se junto ao seu corpo. Não conteve a vontade de envolvê-lo com as
pernas.


Porém, quando ele colheu os seios nas
mãos largas, ela parou de beijá-lo. Precisou tomar fôlego, deixar um gemido
escapar aos lábios, esconder o rosto no ombro dele até raciocinar direito.


- Eu não quero você.


- Eu também não quero você.


Com um nó na garganta, Annie engoliu
em seco confor­me as mãos dele se moveram com suavidade, explorando o ondulado
sob o sutiã, os polegares afagando os mamilos sensíveis que desabrocharam ao
toque.


- Você não precisa disso.


- Não. - Annie engasgou quando ele pressionou o
vigor da própria virilidade contra as coxas dela, roçando a costura do jeans o
bastante para fazê-la se contorcer. -E nem você.


Ele sorriu um sorriso lânguido, sensual, e disse:


- Arrume a mochila.


Quando Poncho buscou-lhe a boca, ela recuou.


- Não.


- Sim. - Ele tentou de novo, ela tornou a se esquivar.


- Não. - Evitou-o pela terceira vez, lutando
contra o desejo de tomar a iniciativa do beijo ela mesma.


- Então nós dois ficaremos bem aqui.


Annie ergueu o olhar e encontrou o dele. Notou que
o azul escureceu mais um tom, conforme Poncho lhe acariciava os seios sem
parar. Ele estava abusando dela, sim. Com seu consentimento, droga. E, de certa
forma, aquele toque suave não afetava apenas o corpo.


Nunca na vida ela desejou um homem tanto assim. E
o fato de ser Poncho, o Poncho de quem fugiu, o Poncho cuja amizade um dia
significou mais do que tudo, o Poncho que a magoou quando transformou aquela
amizade para sempre...


Ele se aproximou mais e deixou os lábios roçarem
os dela, o olhar fixo ao tirar as mãos dos seios e começar a desabotoar a blusa
devagar.


- Vejamos o que mais você não gosta que eu faça.


O problema era esse. Não havia nada que ele
fizesse que ela não gostasse ou não quisesse repetir. Droga. 0 contato breve
dos lábios simplesmente fez com que se aproximasse para pedir mais. Sentir o
dorso dos dedos de Poncho na pele, enquanto ele abria cada botão, fez com que
desejasse sentir as mãos dele no corpo outra vez. E logo Annie começou a se
contorcer na bancada e se esforçar para, no mínimo, tentar tirar aquela maldita
jaqueta.


Quando abriu o último botão, ele lhe tomou as
mãos, prendendo-as no tampo de fórmica e abaixou a cabeça até o vale entre o
pescoço e ombro. Então começou a trilhar um rastro de beijos abrasadores,
afastando a blusa com o queixo, e ela se deliciou com a aspereza da barba na pele.


 




só um pequeno aperitivo do que ainda ta por vi.


se quiserem mais, comentem ok.


besos!!!


 



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Autor(a): annytha

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Annie jogou a cabeça para trás e arqueou, mostrando que desejava que ele continuasse a beijá-la até embaixo. Mas ele entendeu o gesto como um convite para beijar pescoço acima, ganhando um gemido de frustração. Os lábios dele contraíram num sorriso. - Você quer que eu pare, não é? Ann ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

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  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

    Opaaa...Hot ...

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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