Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)
Annie nem precisou explicar, mas ele
levantou a cabeça o rosto pairando sobre o seu, os traços que ela conheceu a
vida toda envoltos numa miríade de luz e sombras.
- Você não tem nenhuma?
Ela balançou a cabeça, os quadris
empinados quando ele a afagou por baixo da coxa.
- Eu não tenho nenhum... motivo para
comprar... há muito tempo.
- Quanto tempo?
- Um longo tempo. - Annie rangeu os
dentes e sentiu um gemido escapar assim mesmo. Com os dedos, Poncho dobrou-lhe
os joelhos e agora acariciava a parte interna da perna. -Poncho...
Ele lhe deu outro daqueles beijos
avassaladores, os dedos explorando as coxas conforme a beijava do queixo à
orelha.
- Na minha casa eu tenho uma
reserva suficiente para o final de semana inteiro. Mas alguém ainda não arrumou
a mala, não é?
Quer dizer que ele não...?
Annie choramingou de agonia e Poncho
riu no seu ouvido.
- Eu não vim aqui para fazer amor com
você... Não veio? Como assim, não veio?
Ele deslizou os dedos de volta para a
parte interna da coxa, forçando-a a contorcer-se de frustração pela perda do
toque que desejava tanto.
- Poncho, por... Ela quase disse.
- Eu queria fazê-la blefar, fazê-la
fugir. Eu pretendia provar que você nunca imaginou fazer o que me ofereceu no
beco. Que diria qualquer coisa para tentar ganhar a batalha de mim...
Annie paralisou, o coração explodiu no
peito. Ele viera humilhá-la? Poncho queria se vingar pelo modo como ela o
fizera se sentir naquele dia. E agora conseguira.
Como ele pôde? Como ele pode!
Já que Annie permaneceu imóvel, Poncho
ergueu o rosto a boca rondando os lábios dela outra vez.
- Mas você sempre foi perigosa, não é,
Annie? E agora não consigo me controlar. A culpa é sua.
Com um nó na garganta de emoção, ela
obrigou-se a engolir aquelas palavras roucas, temperadas com uma pitada de
frustração. Ele não gostou nada de confessar não é? Ele não a queria.
Enquanto ela desejava desesperadamente
o contrário. Queria ser capaz de enlouquecê-lo também, de fazê-lo ansiar... desejar, também.
Poncho afastou-lhe as pernas mais um
pouco, a irresistível entonação sedutora retornando à voz, derretendo-a por
dentro quando a mão deslizou mais para cima.
- Não consigo parar de tocá-la e a
culpa é toda sua. Annie gemeu quando ele a beijou com mais ferocidade que no
dia em que ela desabafara a raiva ao beijá-lo. Ele ordenava, ela obedecia. E
também a punia pela fraqueza, e ela aceitou toda a responsabilidade pelo crime.
Os dedos exploraram o ponto mais palpitante do seu corpo, e Poncho encontrou a
prova do quanto ela o desejava.
Interrompeu o beijo bruscamente, a
respiração ofegante.
- Droga, mulher, por que não arrumou a
mala?
Annie riu baixinho.
- Então eu preciso ser criativa?
- Dessa vez você me dará algo mais
interessante. Com um beijo ele a calou, os dedos explorando as dobras úmidas em
círculos, penetrando mais fundo. Depois recuou, tocando muito de leve no ponto
onde ela mais ansiava ser tocada.
- Pela primeira vez, assistirei
enquanto você se rende a mim.
- Não consigo...
Não com ele olhando, sabendo o quanto
a dominava. Annie lhe daria algo tão íntimo que jamais poderia ser recuperado.
E ela jurou que jamais perderia o controle outra vez. Mas isso fora antes de Poncho, que conseguia qualquer coisa, simplesmente porque lhe provocava reações
estranhas no corpo.
- Consegue sim. - E beijou-lhe a
testa, as pálpebras, a ponta do nariz e, enfim, a boca. A voz grave soou como a
própria sedução encarnada. - Porque você sabe o que quer.
Droga, e sabia mesmo. Porque os dedos
de Poncho aumentaram a pressão, a ponto de fazê-la arquear ao toque, os
sussurros suaves ressoando pelo quarto.
Ele insinuou um dedo para dentro e
beijou-a quando Annie gritou. Sentiu a calidez do botão pulsante de volúpia,
mas recuou assim que ela pensou que ele lhe daria o que mais desejava.
- Poncho.
- Eu estou aqui. Olhe para mim, Annie.
Renda-se.
Ele tornou a introduzir os dedos por
entre as dobras aveludadas e depois subiu, tão devagar, com tanta habilidade...
E um carinho que a deixou comovida. Ela ofegou deixando as palavras escaparem
num sussurro agoniado
- Poncho... Por favor...
Bastou a mais suave das carícias,
apenas a dose certa de pressão, o toque mais sutil da ponta do dedo, para cima
e para baixo, e ela foi atirada num abismo. O sangue rugia nos ouvidos para
sufocar os gritos que emergiram do âmago. Sentiu-se como se estivesse girando,
caindo, como se o prazer fosse interminável. E mesmo quando o corpo parou de
convulsionar violentamente, sentiu as ondas irradiarem da cabeça aos pés.
E ele fez tudo isso apenas com a mão?
Ela gemeu ao pensar nisso, de súbito
mais vulnerável que nunca. Porém, mais uma vez, ele parecia saber exatamente o
que fazer. Enlaçou-a pela cintura e a abraçou. Assim, a fez sentir-se
protegida... A salvo da tempestade que se aplacava.
- Agora, se eu mandar você arrumar a
mala, você vai concordar, ou preciso continuar fazendo isso até você obedecer?
Ela sorriu e ouviu vozes exaltadas no
apartamento vizinho. E ele empinou a cabeça quando o vozerio aumentou.
- Isso acontece sempre, não é?
- Não somos os únicos que têm um
relacionamento tumultuado.
- Acho que descobrimos um jeito melhor
para canalizar a energia.
Seguiu-se uma pancada na parede e Annie
fez uma careta, observando o rosto sombrio de Poncho.
- Dê-me um minuto.
- Para
fazer as malas? Sem problema.
Ela deu um sorriso meio tímido,
levantou e recolheu as roupas.
- Você nunca desiste?
- Bem, só levaria um minuto. Para
começar, roupas íntimas são meio desnecessárias. Na verdade, você podia
esquecer a mala passar o fim de semana inteiro nua. - E um fim de semana era o
prazo que ele precisava para arrebatar-lhe a alma, caso continuasse a fazê-la
sentir-se nua mesmo quando estava vestida.
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
As vozes ficaram mais exaltadas, a entonação mais agressiva. E Annie sentiu as mãos trêmulas ao fechar o zíper do jeans. - Volto num minuto. Depois conversamos. Poncho decidiu distrair-se vendo-a se vestir. Havia algo de irresistível em contemplá-la tão à vontade, em ver o quanto ela parecia frágil ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 205
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17
eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk -
unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10
Posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++
-
unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01
Opaaa...Hot ...
Posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ -
evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34
nova leitor posta mais to adorando a web.
-
evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22
nova leitor posta mais to adorando a web.
-
evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12
nova leitor posta mais to adorando a web.
-
evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59
nova leitor posta mais to adorando a web.
-
kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
-
kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
-
kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss