Fanfics Brasil - CAPITULO OITO Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: CAPITULO OITO

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Annie nem precisou explicar, mas ele
levantou a cabeça o rosto pairando sobre o seu, os traços que ela conheceu a
vida toda envoltos numa miríade de luz e sombras.


- Você não tem nenhuma?


Ela balançou a cabeça, os quadris
empinados quando ele a afagou por baixo da coxa.


- Eu não tenho nenhum... motivo para
comprar... há muito tempo.


- Quanto tempo?


- Um longo tempo. - Annie rangeu os
dentes e sentiu um gemido escapar assim mesmo. Com os dedos, Poncho dobrou-lhe
os joelhos e agora acariciava a parte interna da perna. -Poncho...


Ele lhe deu outro daqueles beijos
avassaladores, os dedos explorando as coxas conforme a beijava do queixo à
orelha.


- Na minha casa eu tenho uma
reserva suficiente para o final de semana inteiro. Mas alguém ainda não arrumou
a mala, não é?


Quer dizer que ele não...?


Annie choramingou de agonia e Poncho
riu no seu ouvido.


- Eu não vim aqui para fazer amor com
você... Não veio? Como assim, não veio?


Ele deslizou os dedos de volta para a
parte interna da coxa, forçando-a a contorcer-se de frustração pela perda do
toque que desejava tanto.


- Poncho, por... Ela quase disse.


- Eu queria fazê-la blefar, fazê-la
fugir. Eu pretendia provar que você nunca imaginou fazer o que me ofereceu no
beco. Que diria qualquer coisa para tentar ganhar a batalha de mim...


Annie paralisou, o coração explodiu no
peito. Ele viera humilhá-la? Poncho queria se vingar pelo modo como ela o
fizera se sentir naquele dia. E agora conseguira.


 



Como ele pôde? Como ele pode!


Já que Annie permaneceu imóvel, Poncho
ergueu o rosto a boca rondando os lábios dela outra vez.


- Mas você sempre foi perigosa, não é,
Annie? E agora não consigo me controlar. A culpa é sua.


Com um nó na garganta de emoção, ela
obrigou-se a engolir aquelas palavras roucas, temperadas com uma pitada de
frustração. Ele não gostou nada de confessar não é? Ele não a queria.


Enquanto ela desejava desesperadamente
o contrário. Queria ser capaz de enlouquecê-lo também, de fazê-lo ansiar... desejar, também.


Poncho afastou-lhe as pernas mais um
pouco, a irresis­tível entonação sedutora retornando à voz, derretendo-a por
dentro quando a mão deslizou mais para cima.


- Não consigo parar de tocá-la e a
culpa é toda sua. Annie gemeu quando ele a beijou com mais ferocidade que no
dia em que ela desabafara a raiva ao beijá-lo. Ele ordenava, ela obedecia. E
também a punia pela fraqueza, e ela aceitou toda a responsabilidade pelo crime.
Os dedos exploraram o ponto mais palpitante do seu corpo, e Poncho encontrou a
prova do quanto ela o desejava.


Interrompeu o beijo bruscamente, a
respiração ofegante.


- Droga, mulher, por que não arrumou a
mala?


Annie riu baixinho.


- Então eu preciso ser criativa?


- Dessa vez você me dará algo mais
interessante. Com um beijo ele a calou, os dedos explorando as dobras úmidas em
círculos, penetrando mais fundo. De­pois recuou, tocando muito de leve no ponto
onde ela mais ansiava ser tocada.


- Pela primeira vez, assistirei
enquanto você se rende a mim.


- Não consigo...


Não com ele olhando, sabendo o quanto
a dominava. Annie lhe daria algo tão íntimo que jamais poderia ser re­cuperado.
E ela jurou que jamais perderia o controle outra vez. Mas isso fora antes de Poncho, que conseguia qualquer coisa, simplesmente porque lhe provocava rea­ções
estranhas no corpo.


- Consegue sim. - E beijou-lhe a
testa, as pálpebras, a ponta do nariz e, enfim, a boca. A voz grave soou como a
própria sedução encarnada. - Porque você sabe o que quer.


Droga, e sabia mesmo. Porque os dedos
de Poncho au­mentaram a pressão, a ponto de fazê-la arquear ao toque, os
sussurros suaves ressoando pelo quarto.


Ele insinuou um dedo para dentro e
beijou-a quando Annie gritou. Sentiu a calidez do botão pulsante de volúpia,
mas recuou assim que ela pensou que ele lhe daria o que mais desejava.


- Poncho.


- Eu estou aqui. Olhe para mim, Annie.
Renda-se.


Ele tornou a introduzir os dedos por
entre as dobras aveludadas e depois subiu, tão devagar, com tanta habilidade...
E um carinho que a deixou comovida. Ela ofegou deixando as palavras escaparem
num sussurro agoniado


- Poncho... Por favor...


Bastou a mais suave das carícias,
apenas a dose certa de pressão, o toque mais sutil da ponta do dedo, para cima
e para baixo, e ela foi atirada num abismo. O sangue rugia nos ouvidos para
sufocar os gritos que emergiram do âmago. Sentiu-se como se estivesse girando,
caindo, como se o prazer fosse interminável. E mesmo quando o corpo parou de
convulsionar violentamente, sentiu as ondas irradiarem da cabeça aos pés.


E ele fez tudo isso apenas com a mão?


Ela gemeu ao pensar nisso, de súbito
mais vulnerável que nunca. Porém, mais uma vez, ele parecia saber exa­tamente o
que fazer. Enlaçou-a pela cintura e a abraçou. Assim, a fez sentir-se
protegida... A salvo da tempestade que se aplacava.


- Agora, se eu mandar você arrumar a
mala, você vai concordar, ou preciso continuar fazendo isso até você obedecer?


Ela sorriu e ouviu vozes exaltadas no
apartamento vizinho. E ele empinou a cabeça quando o vozerio au­mentou.


- Isso acontece sempre, não é?


- Não somos os únicos que têm um
relacionamento tumultuado.


- Acho que descobrimos um jeito melhor
para cana­lizar a energia.


Seguiu-se uma pancada na parede e Annie
fez uma ca­reta, observando o rosto sombrio de Poncho.


- Dê-me um minuto.


- Para
fazer as malas? Sem problema.


Ela deu um sorriso meio tímido,
levantou e recolheu as roupas.


- Você nunca desiste?


- Bem, só levaria um minuto. Para
começar, roupas íntimas são meio desnecessárias. Na verdade, você podia
esquecer a mala passar o fim de semana inteiro nua. - E um fim de semana era o
prazo que ele precisava para arrebatar-lhe a alma, caso continuasse a fazê-la
sentir-se nua mesmo quando estava vestida.


 


 



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Autor(a): annytha

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As vozes ficaram mais exaltadas, a entonação mais agressiva. E Annie sentiu as mãos trêmulas ao fechar o zíper do jeans. - Volto num minuto. Depois conversamos. Poncho decidiu distrair-se vendo-a se vestir. Havia algo de irresistível em contemplá-la tão à vontade, em ver o quanto ela parecia frágil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

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  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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