Fanfics Brasil - Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: 27? Capítulo

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As vozes ficaram mais exaltadas, a
entonação mais agressiva. E Annie sentiu as mãos trêmulas ao fechar o zíper do jeans.


- Volto num minuto. Depois
conversamos.


Poncho decidiu distrair-se vendo-a se
vestir. Havia algo de irresistível em contemplá-la tão à vontade, em ver o
quanto ela parecia frágil após suas carícias. Mas não pela doce sensação da
vingança, não é? Por orgu­lho masculino, sim... Que homem não se orgulharia de
fazer uma mulher desabar daquele jeito? Mas era mais do que isso... Ele nunca
teve uma mulher tão sensível ao toque, especialmente porque ela não o queria
num primeiro momento.


Talvez fosse isso. Talvez o fato de
fazer Annie desejá-lo loucamente, a ponto de ignorar cada nervo do corpo que a
intimava a fugir... Ou lutar com unhas e dentes, o que era mais provável.


Ele estava cercado de hipóteses. Não
que alguma ajudasse a lidar com o estado doloroso no qual o próprio corpo
permanecia. Porque, por falar em não querer se sentir atraído fisicamente por
alguém...


De repente, notou que Annie calçava os
sapatos. E, amuado, ocorreu-lhe que ela planejava ir a algum lugar... Ah, não,
melhor não. Poncho saltou da cama.


- Você não vai lá, Annie. Esqueça.


- Só vou checar se está tudo bem. Poncho
a deteve pelo cotovelo.


- Não, você não vai. - Ela o fitou
contrariada quando o volume das vozes por detrás da parede aumentou. - Mas
nunca foi assim tão violento. Só preciso...


- Não. - Ele soou irredutível,
apertando-lhe o braço para que ela compreendesse que falava sério. Mas soltou-a
quando a luz do corredor revelou-lhe a preocupação sin­cera no semblante.
Aquilo o comoveu.


- Se parece pior que o normal, então
chame a polícia e denuncie uma desavença doméstica. - Apertou-lhe o braço para
encorajá-la antes de apanhar o celular na ja­queta, o que se provou um erro,
pois logo que colocou a mão no bolso, Annie correu porta afora. - Droga - Poncho
plantou as mãos na frente da porta para impedir-lhe a fuga, - Você não vai lá.
Eu vou.


- Não. Se alguém aparecer pode piorar
as coisas para ela, mesmo se você não passar da porta. E se houver algo errado,
você talvez sinta a necessidade de tomar uma atitude. Conheço você. E
então, quem será que a polícia viria prender?


Certo, era um bom argumento.


- Ouça. - Ele a segurou pelos quadris
e puxou-a para si, sentindo certa satisfação pelo consentimento. - Vamos ligar
para a polícia, denunciar e, enquanto você arruma a mala, eu fico de olho no
corredor. Se a situação piorar, vamos juntos até lá... Porque não sou o único
capaz de sentir vontade de tomar alguma providência, sou?


Com um sorriso maroto, ela reconheceu
que ele tinha razão. Porém, custou-lhe um minuto para desistir, a relu­tância
fulgurando nos olhos.


- Tudo bem.


- Ótimo. Vá arrumar a mala. Como Annie
permaneceu imóvel, ele se preparou para discutir ou persuadi-la... Mas,
definitivamente, preferia a última opção. E não só porque sequer terminara o
que os dois começaram, e sim porque ele não a abandonaria num lugar daqueles de
jeito nenhum.


Contudo, mais uma vez, ela o
surpreendeu, passando as mãos no peito nu e equilibrando-se nas pontas dos pés
para beijá-lo.


- Obrigada.


- Agradeça arrumando as malas.


Na casa dele, sem a interferência de
vizinhos baru­lhentos, ambos passariam o final de semana fazendo amor até
saciar aquele desejo inconveniente. E talvez desco­brisse se todas aquelas
esquisitices apenas faziam parte de mais um dos joguinhos dela. Contrariando
todas as probabilidades, de certo modo, ela realmente havia mudado, tal como
alegava.


Mas ele precisava saber, certo? Um
homem prevenido, como diz o ditado...




- Sinta-se
à vontade para parar de rir em breve. Em vão, Annie tentou conter o
riso.


- Se o seu cachorro idiota não
resolvesse sentar no banco do carona também, talvez sobrasse espaço.


Moggie parecia ocupado demais
xeretando as acomoda­ções para ouvir o insulto, portanto Annie tomou-lhe as
dores


- Mas agora ele é seu amigo.


- Tenho vários amigos que não
precisam sentar no meu colo quando mal tenho espaço para respirar. - J0g0u a
mochila dela num dos longos sofás que decoravam a sala e recostou no batente da
porta para observá-la perambular pela casa.


Não sabia ao certo o que sentia a esse
respeito. Fran­camente Já era tarde demais e, depois de arrumar tantas coisas
em tão pouco tempo, estava cansado demais para esquentar a cabeça. Decidiu ir
direto ao assunto que o incomodou o caminho todo.


- Sabe que aquele carro está nas
últimas, certo? Annie deu de ombros, curvada para admirar alguns porta-retratos
nas estantes de livros que ocupavam uma parede inteira até o teto.


- Ele me trouxe de volta da França. Já
deu o que tinha que dar.


- E você não tem dinheiro para comprar
outro? Ela o olhou de relance, apenas o bastante para que ele percebesse que
não gostou da pergunta. Ou estaria dis­posta a desistir do que, na opinião
dele, acabou de come­çar? Pelo menos, no trajeto até em casa, ela ganhou tempo
para pensar. Assim que o fogo que os consumia abrandou um pouco, não que
ignorasse os seios arfantes cada vez que ela inspirava ou a contração das
pernas quando passava a marcha, mesmo com Moggie insistindo para subir no seu
colo.


- Não compraremos um carro novo na
segunda-feira, se foi o que insinuou. Eu sequer aceitei ver outro aparta­mento
para morar.


- Ah, mas você vai ver outro
apartamento. - Tratava-se de uma mulher morando sozinha num bairro suspeito. E
Moggie seria uma proteção tão eficaz quanto atirar um travesseiro em alguém. -
Essa parte não é negociável.


- Só porque você tem o talento de causar
todo o tipo de sensações incríveis no meu corpo, não significa que tenha
controle sobre minha vontade, Poncho. Que foto bonita sua, recebendo algum
prêmio... O que é, afinal?


Poncho gostou de saber que ela achava
que ele fazia coisas incríveis com o corpo dela, e de admitir isso em alto e
bom som, sem que precisasse arrancar-lhe a con­fissão. Mas, quando decidia
alguma coisa, ele não se distraía com tanta facilidade. E Annie descobriria isso.






post só com mais comentários ok.


besos a todas!!!


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

    Posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++

  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

    Opaaa...Hot ...

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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