Fanfics Brasil - Sopro de Esperança (Terminada)

Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)


Capítulo: 31? Capítulo

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Caminhou descalça pelo gramado úmido
de orvalho, contemplou a casa de dois andares recoberta de hera, depois andou
até o banco de pedra nos fundos do jardim, sem conseguir evitar a tristeza, ou
as lágrimas que brota­ram nos olhos ao ver Moggie saltitando contente.


Ela não entendia.


Poncho queria ajudá-la a encontrar uma
casa... Evitou que se metesse em "apuros"... Teve a consideração de
averiguar se a vizinha dela era boa pessoa. Será que Poncho fez tudo isso por
generosidade? Não foi porque ligava tanto assim para ela, foi?


E ele provocou sensações no seu corpo
que ela jamais experimentou em relacionamento nenhum, provando que ela nunca
teve um parceiro atencioso, alguém que, sem pressa, descobrisse o que era capaz
de sentir. Por que Poncho agiria assim se não gostasse dela?


Ele ainda fez com "que se
sentisse vulnerável, emotiva, mas sem usar nada disso para humilhá-la ou se
gabar por obrigá-la a se curvar à própria vontade. Por quê?


Ela não entendia mesmo. Porém, o que a
intrigou muito não foram aquelas milhões de coisas que lhe pas­saram pela
cabeça, ou as perguntas sem resposta. Foi o fato de que ele a instalou no
quarto de hóspedes sem procurá-la nenhuma vez.


E Annie queria que Poncho a desejasse
da mesma manei­ra. Queria mesmo.




Carrancudo, Poncho ficou parado à porta. Avistou Annie sentada no banco, os
pés descalços apoiados na pedra, os braços em torno das pernas dobradas. A
cabeça repousa­va nos joelhos, mas ele notou que ela soluçava.


Ele xingou baixinho.


Deu meia-volta, saiu apressado da
cozinha e enveredou pelo corredor. Bem, Annie não precisava se preocupar, ele
não a incomodaria mais. Não estava tão desesperado assim a ponto de obrigar uma
mulher a dormir com ele


De repente, Poncho parou. E permaneceu
imóvel duran­te trinta segundos, lutando contra o impulso de sair e dizer-lhe
tudo isso. Durante outros trinta segundos, cogi­tou demonstrar as
sensações que lhe causou para provar outra hipótese. E, enfim, pôs-se a pensar
que talvez o problema não fosse ele. Será que era outra coisa, ligada ao fato
de que ela estava sem dinheiro e ter de morar onde estava? Talvez Annie...


Poncho estava até o pescoço de
dúvidas.




Annie levou um susto quando sentiu alguma coisa nos ombros e ouviu a voz grave
de Poncho. Oh, não. Oh, não. Por favor, não diga que ele escutou.


- Você vai acabar pegando um
resfriado.


Ela aceitou o cobertor, enxugando o
rosto antes de forçar uma gargalhada.


- Que nada, eu não. Nós, os Portilla,
temos uma saúde de ferro. Mas obrigada. Você pensou que um ladrão tinha
invadido a casa?


- O Moggie está choramingando e
arranhando a pa­rede molhada de tinta já faz umas duas horas.


- Posso retocar a parede, se você
tiver tinta.


- Nós dois sabemos o que acontece
quando cometo o erro de entregar uma lata de tinta na sua mão.


Como ela não o encarou, Poncho sentou
na ponta do banco e Annie arriscou-se a espiá-lo quando ele se virou para
admirar o oceano. Ela notou como ele trincou o maxilar, viu o vento agitar os
cabelos desalinhados. E então Poncho a espiou pelo canto dos olhos.


- Quer que eu traga lenços de papel,
também?


Ela conteve um gemido de puro horror.
Ele ouviu. Agora, como ela poderia explicar tudo sem se rebaixar
completamente?


- Não, eu estou ótima.


- Mentirosa.


A palavra soou sem um pingo de raiva
ou humor. E Annie se viu relegada a inventar uma explicação para esca­par da
saia justa. TPM, talvez...


Mas Poncho respirou fundo,
demonstrando sinais de impaciência. Não fez qualquer esboço de tocá-la, não
sentou muito perto para que ela pudesse sentir o calor do corpo dele. E,
durante alguns minutos, apenas ficou sen­tado ali, calado. O que quase levou Annie
à loucura.


- Você quer me dizer qual é o
problema?


- Honestamente?


- Ora,
no nosso caso isso com certeza seria um pro­gresso, não acha?


Ela engoliu em seco antes de
responder. -Acho. Mas não creio que possa fazê-lo justo agora. Não é culpa sua.
Eu ficarei bem. Poncho hesitou um pouco.


- É por causa do que aconteceu ontem à
noite?


- Qual parte? Nós conseguimos lidar
com um monte de coisas em uma só noite, se pensar bem.


- É, mas eu acho que você sabe a que
parte me refiro. Annie fez uma careta, zangada consigo. E odiou ter de mentir
quando Poncho só esperava sinceridade. Mas o que mais poderia fazer?


- Não é por causa disso.


- Fico feliz em saber, porque eu tinha
quase certeza de que você gostou do que fizemos.


 


 


comentem!!!


e  não percam


O Prisioneiro!!!


 



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Autor(a): annytha

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Annie ergueu o olhar ao notar a amargura na voz dele Oh, será que Poncho pensou que...? - Como pode pensar por um segundo que não gostei`` Você não tem ouvidos! Foi sorte os vizinhos estarem ocupados demais tentando se matar ou, do contrário talvez eles é que chamassem a polícia... As palavras culminaram num arquejo quando An ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 205



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  • jucirbd Postado em 29/11/2010 - 21:02:17

    eu simplismente adoro essa web...super..sou uma Ponny loucamente gamada nessa web..
    POSTA MAIS..antes ki eu arranki meus cabelos...kkkkkkkk

  • unposed Postado em 21/11/2010 - 17:51:10

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  • unposed Postado em 08/11/2010 - 15:09:01

    Opaaa...Hot ...

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:34

    nova leitor posta mais to adorando a web.

  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:22

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:52:12

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  • evelin Postado em 08/11/2010 - 00:51:59

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  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 08/08/2010 - 20:49:44

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