Fanfic: Sopro de Esperança (Terminada)

Ele a ergueu e deitou-a sobre as
almofadas, retornan­do depressa para os seios, o toque voraz provocando os
mamilos com os polegares até transformá-los em dois rijos botões.

- Eu não... esperava... por isso...

Mãos ávidas arrancaram o que sobrou
das roupas, enquanto os dois continuavam se beijando, com mais paixão e
volúpia, exigindo mais dos lábios um do outro. As curvas de Annie encaixavam no
corpo de Poncho de tal modo que ela parecia feita para ele.

Ele lhe beijou os cabelos, as
sobrancelhas, as pálpebras, o nariz... Ignorando os lábios carnudos para deixar
uma trilha abrasadora do pescoço aos seios. Nesse ins­tante, ela insistiu para
trocar de posição e repetir a mesma exploração.

Porém, quando ela começou a beijar-lhe
as costelas, o abdome e desceu mais um pouco, encarando-o com as intenções
transparecendo nos olhos, Poncho rosnou. Levan­tou, segurando firme na cintura
dela. Puxou-a de volta para fundir os lábios nos seus, introduzindo uma das
mãos entre os corpos para acariciar o ponto mais sensível e tórrido do corpo de
Annie com o indicador. A tensão avultou, despertando uma sensação tão forte que
bastou apenas roçar o delicado botão e o corpo dela estremeceu.

Ela choramingou de protesto quando ele
tirou a mão.

- Espere. - Poncho fitou-a nos olhos,
perscrutando, in­dagando perguntas silenciosas.

Parecia que conseguia enxergar dentro
dela.

Então, tal como se encontrasse o que
procurava, ele sorriu, o azul dos olhos tão escuro que Annie sentiu o co­ração
dar cambalhotas no peito.

- Que foi?

- Nada.

Annie riu baixinho.

- Eu odeio muito você.

- Não, não odeia.

Não odiava mesmo. Não mais. Mas até
preferia o con­trário. Porque odiar e perdê-lo não seria tão doloroso...

Fechou os olhos e respirou fundo, os
seios esmagados sob o peito másculo.

- Mas vou odiar, se você não se
apressar.

- Sinto um súbito desejo de ir bem devagar...

E assim o fez, demorando demais, mesmo
quando enfim a penetrou e cada movimento viril aumentou a tensão dolorosa até
ela pensar que morreria de vontade de se aliviar. Até atingir o limite da
sanidade, implorando por. ele, os músculos das coxas retesados, a respiração
ofegante e os lábios entreabertos. E as palavras que ela se recusava a dizer
estavam bem na ponta da língua...

Mas quando ondas e mais ondas de
intenso prazer inundaram-lhe o corpo, a voz embargada de Poncho gritan­do o seu
nome, Annie guardou aquelas palavras no coração por segurança.