Fanfic: Descanse em paz meu amor AyA

Chris: Deus sabe o que faz, Alfonso. E essa moça precisará muito de você. Ela está passando por coisas terríveis... tentará fazer coisas terríveis... e Deus acredita que apenas você pode ajudá-la. Desde que o marido morreu, essa moça parou de sentir a presença dos anjos. Perdeu a fé. Deseja a morte mais do que qualquer outra coisa na vida... ela precisa de ajuda. E você é o único anjo que poderá ajudá-la.

Poncho: Mas... por que eu? Eu nem poderia ser anjo... eu era humano... não era?

Chris: Você era... mas foi escolhido para ser um anjo e esqueceu de toda a sua vida terrena. É como se tivesse nascido um de nós... entende?

Poncho: Entendo... então... eu serei o anjo desta moça? A protegerei e a impedirei de fazer besteiras?

Chris: Tentará, ao menos... entenda Poncho, os anjos não podem tudo. Não evitam tragédias nem fazem milagres. Eles são guias... mas os seres humanos possuem o livre arbítrio. Se esta mulher decidir morrer, ela irá morrer, mesmo tendo um exército ao redor dela. Mas Deus acha que você pode ajudá-la. E Ele sempre tem razão.

Poncho: Se Ele acha... não sou ninguém para discordar.
Naquele preciso momento, quando terminaram de enterrar o caixão com o corpo e todos começavam a se retirar, Anahí caiu de joelhos na terra recém removida e chorando com histeria, começou a gritar:

Any: Poncho! Poncho! Eu não vou te abandonar. Eu vou te seguir para onde você está. É uma promessa.
Alfonso fitou a jovem chorando, descontrolada. Eu me ajoelhei do lado de Anahí. Murmurei para ela não dizer aquilo e a ergui. Guido tentou consolá-la, enquanto eu me afastava de perto. Os dois adoravam Alfonso. Que chorassem juntos.

Poncho: Poncho? O nome do marido que acabou de morrer é Poncho?
Christopher pareceu desconfortável.

Chris: Acho que sim... ou talvez fosse um apelido carinhoso...

Poncho: Eu não me chamava Poncho quando era vivo?

Chris: Até onde eu sei seu nome é Alfonso. Alfonso, entenda... não se apegue a sua vida terrena. Ela se foi e você precisa se conformar com isso. Desfrute da eternidade, ajude a esta moça a superar a sua perda e simplesmente... descanse em paz. Não tente se lembrar... só sofrerá por não conseguir.

Poncho: Eu entendo. Farei o melhor que puder. Quando devo começar a proteger esta jovem?

Chris: Agora mesmo. Ela começará sua caminhada neste exato momento. Você ouviu o que ela disse?

Poncho: Ouvi, mas não entendi.

Chris: Ah, os novatos... Alfonso, ela está disposta a seguir o marido falecido para onde ele está. Entende isso? Ela pretende seguí-lo. Contra vontade de Deus.

Poncho: Você está querendo dizer... que esta jovem pretende...

Chris: Sim, Alfonso. Ela pretende se matar.

E não muito tempo depois, quando foi deixada em casa pelos amigos, com votos de pêsames e de melhoras, Anahí Giovanna realmente tencionava se matar.
Esse capitulo foi postado por Traumadaaya para seus leitores Annasarah,Caio e Maryannie

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