Fanfic: Descanse em paz meu amor AyA

Maisssssssss

Maite: Você conseguirá.

Guido: Tudo ao seu tempo. Você o enterrou recentemente. Dê tempo Anahí. Em breve a morte dele parecerá mais suportável.

Any: Será?

Guido: Tem que ser... de que outra maneira poderemos continuar vivendo se não temos esperança?

Observando a cena, Alfonso perguntou para Christopher, sem olhar diretamente para ele, fitando apenas Anahí.
Poncho: Acha mesmo que precisamos ajudar esta moça? Quero dizer, ela tem amigos que podem ajudá-la. Os outros dois é que parecem precisar de uma ajuda mais divina. Estão perdidos um do outro e confusos em relação ao sentimentos.
Chris: Os outros dois tem uma missão a cumprir e não podemos ajudá-los. Deus disse que eles precisariam passar por grandes provações antes de se encontrarem. E a mulher chamada Maite precisa começar a acreditar, coisa que não podemos fazer por ela. Mas por que você resiste tanto em ajudar Anahí? Vive tentando fugir de sua missão. Não gosta dela? Acha ela uma pessoa ruim?

Poncho: Não, ´não é nada disso. Pelo contrário, sinto-me extremamente mal ao vê-la desse jeito.

Chris: Mas então, o que é?

Poncho: Ela... me passa uma sensação estranha. E tenho medo disso.
Chris: Sensação estranha?

Poncho: Você me disse ontem, quando me falou que me tornei um anjo, que eu deveria me esquecer da minha vida terrena e me concentrar nos desejos do Senhor. Mas, cada vez que olho para essa mulher, sinto com vontade de descobrir o que fui e o que me ligou com ela quando estava vivo. É mais forte do que eu. E tenho medo disso. Ela me faz querer me lembrar do meu passado. Seria isso um teste?
Christopher pensou por um momento.

Chris: Anjos não prestam testes. As coisas acontecem porque tem de acontecer.

Poncho: Mas então... por que ajudo uma mulher que pode interferir nos desejos de Deus?

Chris: Talvez... estes sejam os desejos de Deus.

Poncho: Deus quer que eu me lembre da minha vida terrena quando não devo me lembrar dela? Isto está ficando confuso.

Chris: Alfonso, eu sou apenas um guia. Não sei o que está acontecendo e nem porque as coisas estão acontecendo. Sou apenas seu guia por este dia, depois você deverá trilhar seu próprio caminho sozinho. Não sou Deus, não conheço os desejos
Dele e nem o que Ele pretende. Apenas posso deduzir. E até os anjos deduzem errado. Por favor, não me pergunte o que não sei.

Poncho: Mas é que... isso é confuso.

Chris: Você deve ajudar essa moça da melhor maneira que puder. Não há confusão nisso. É sua missão e você deve cumpri-la. O que vier depois será meramente consequência e somente depois será questionado. Não procure perguntas para respostas ainda não formuladas. Espere as coisas acontecerem.
Alfonso suspirou e deu de ombros.

Poncho: Como quiser.

Chris: Como eu quiser não. Como Ele quiser.

Poncho: Como Ele quiser. É que... eu simplesmente não entendo.
Christopher também não entendia, embora tivesse um pressentimento. Os anjos continuaram encarando o grupo no quarto, sem serem vistos ou sentidos.

Naquele preciso momento, o médico entrou no quarto, interrompendo a nossa conversa. Ele sorriu ao ver que Anahí apresentava alguma cor no rosto e estava mais animada.
Médico: Sou o psiquiatra do hospital. Poderiam sair um minuto para mim conversar com a paciente? É a rotina nesses casos.

Maite: Vai dar um puxão de orelha nela?

Guido: Maite...

Maite: Eu falei com o doutor, não com você.

Guido: Eu também sou médico e doutor, minha querida.

Médico: Acredito que eu deva dar um puxão de orelha nos dois. Esperem lá fora por favor. Se ela estiver bem e disposta, poderão ficar mais um pouco.
Acenei afirmativamente com a cabeça e Guido e eu saimos do quarto, deixando Anahí sozinha com o médico. Do lado de fora, cada um escorado em uma parede, nos encaramos, como sempre, com grande hostilidade.

Já vou poxtar maisssssssssssss