Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

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Capítulo: 21° - Mal Entendido

 

 　Faltavam poucos dias para a festa e tudo já estava bem arrumado. Ucker foi com a irmã comprar o presente, e pediu a companhia de Derrick, que aceitou, mas pediu para Beli também ir. Beli foi porque sabia que ficar para ajudar na casa do Diego não seria uma das melhores idéias, e isso também deixou Taly feliz.

　Dulce conversava com Maite, sentada a mesa da cozinha quando Annie chegou nervosa e pediu para as amigas a acompanharem.

 

Mai: O que aconteceu Anahí? Você está com uma cara péssima! – sentando-se com a amiga na cama de Diego enquanto Dulce trancava a porta atrás dela.

Dul: Vai ajudar muito com esse comentário – a ruiva revirou os olhos. – mas nos conte, Annie, o que houve?

Annie:Poncho... – seus olhos começando a se encher de lágrimas.

Mai: O que ele te fez? – preocupada, mas a loira logo negou com a cabeça, deixando uma lágrima escapar.

Dul: Anahí, você está me desesperando! – ao que essa secou o rosto e suspirou, tentando se acalmar.

Annie: Ele... Ele não me fez nada de mal, meninas. Mas... Nós... Nós... Não nos cuidamos!

 

　Dulce e Maite demoraram alguns instantes para entender, fazendo Annie voltar as lágrimas.

 

Dul: Calma Annie... – logo que entendeu. – eu e o Ucker também já nos esquecemos, é normal. Não significa que você vai...

Mai: Sério? – olhando-a surpresa, e a ruiva corou fracamente.

Dul: No dia seguinte a nossa primeira vez. Ficamos de novo, se é eu me entendem... Ainda lá na cobertura mesmo. Na piscina – corando mais. – E bom, não lembramos... Mas, como eu tentava dizer, não significa gravidez.

Annie: Mas não foi agora, Dul. E eu estou com atraso! – choramingou, tapando o rosto com as mãos. Isso realmente mudava tudo.

Dul: Hei, calma! Te digo o que faremos: A Mai e eu te deixaremos no seu apartamento e vamos comprar um teste na farmácia. Vamos dormir lá, e estaremos com você quando fizer o teste. Vai dar tudo certo!

Mai: A Dul está certa! Você pode contar conosco, amiga! – abraçando-a.

 

Lá embaixo...

 

Carla: Que bagunça é essa? – jogando as chaves na mesa do cozinha e indo pegar água na geladeira.

Diego: Carla... – fez careta, pois sabia que os outros não iriam gostar da presença de sua irmã. – O que está fazendo aqui?

Carla: Papai e mamãe foram pro nosso apartamento em São Paulo e estão me controlando como se eu fosse uma criança. – resmungou. – eles disseram que você estava aqui, então resolvi te fazer companhia até esse intercâmbio acabar.

Diego: Passei uma semana aqui com eles, e pelo jeito você nem notou. E agora você também já agüentou uma semana com eles, por que não agüentar mais uns dias? Prometo que já está acabando.

Carla: Ora vejam! Meu querido irmãozinho me colocado pra correr do apartamento de nossos pais. – ela puxou uma lista de coisas que ainda faltavam para a festa – ainda mais quando haverá uma festa! Posso saber o motivo da festa, irmãozinho?

Chris: Diego, você tem o número do Pedro? – entrando distraído na cozinha, olhando uns CDs – Quero ver se ele ainda está em casa, aí ele pode trazer aquele CD que ele levou pra casa da Mai no fim do... Carla?! – olhando da garota sorridente para Diego com cara de derrota.

Diego: Você não faz idéia do quanto eu sinto por isso, dude.

Carla:Mas eu não. Prazer em te rever, Chris. E eu tenho o telefone da Mayara, se te servir. Aposto que ela vai adorar te fazer esse favorzinho.

Diego: Ela não vai vir! – cortou irritado. – Só o Pedro e o Felipe. A Mayara e você não foram convidadas, então dá o fora!

Carla: Se eu não conhecesse seus pais, diria que eles não te deram modos, Dieguinho!

Chris: A festa não é nossa, Carla. É da irmã do Ucker, a Taly, que com certeza não irá querer nem você nem a Mayara aqui. – o sorriso dela só aumentou – Por favor, não faça confusão de novo!

Carla: Se tem Nathalia, tem Cristopher! Eu fico. Se não quisessem minha presença, não tivessem vindo pra cá. – saindo vitoriosa.

Chris: A Bells irá nos matar, dude!

Diego: E a Dulce vai ajudar!

 

　Carla não poderia estar mais contente, afina teria mais uma chance com Christopher, já que no Ano Novo ela não conseguiu tudo que queria. Foi colocar a bolsa no quarto e trombou com as garotas saindo. Após uma troca de olhares fuzilantes e cheios de faíscas, as garotas desceram e Carla ainda ouviu Maite falar pra Christian que ia pro apartamento de Annie com Dulce. Aquilo não a importava, então ela entrou no quarto fechando a porta. Havia um celular, porém, esquecido em cima da cama, e a garota pegou, por curiosidade, sem reconhecer o aparelho. Havia uma mensagem digitada no visor, mas que na pressa o remetente esquecera de enviar:

 

Para: Ucker

Amor, vou ter que fica na Annie essa noite. É mais perto, assim amanhã já voltamos pra cá mais cedo. Ainda há bastante a ser feito, você sabe... Vou sentir sua falta!

Te amo! Xx

 

　Carla sorriu lendo a mensagem. Então eles ainda estavam juntos? Devia ser um recorde para Christopher. Mas isso não importava...

 

Carla: Por que ele nunca irá receber essa mensagem... Apagar! – deletando a mensagem do celular e desligando-o em seguida.

 

　Com um pouco de sorte, Ucker estaria alheio o suficiente para pensar que Pedro já estava aqui e que Dulce ficou bem entretida com ele.

　A garota pegou o telefone para ligar para Mayara e contar as boas noticias, mas já havia alguém na linha.

 

Ucker: Alô?

Carla: Oi Ucker!

Ucker: Quem fala? – pensara em uma pessoa, mas realmente esperava estar errado.

Carla: Não se lembra mais de mim? Se você não fosse tãolindo, não te perdoaria, baby – fez drama.

Ucker: Carla – tentando não fazer careta. – Hm, a Dulce ainda está por aí?

Carla: Acabou de sair com a Annie e a Maite. Acho que iam receber o Felipe e o Pedro... Por que?

Ucker: Felipe e Pedro?

Carla: Felipe Otávio e Pedro Tiago? Os primos da Mai... Estavam conosco na casa dela no fim de ano...

Ucker: Ah... – a garota sentiu novamente sua sorte. Aparentemente, Ucker conhecia-os pelos nomes do meio. – Tiago é aquele que estava meio a fim da Annie, né?

Carla: Hm... – tentando não rir ao fingir pensar. – Acho que esse era o Felipe. O Pedro, ou Tiago como você conhece, estava meio a fim da Dulce até onde sei... Talvez agora eles se entendam, né? Quero dizer... vocês não estão namorando, estão?

Ucker: Namorando? – Ucker ficou confuso com a pergunta. – Não... Nós... É, não.

Carla: Bom, talvez você devesse tentar no celular delas se precisar de alguma coisa. Te vejo aqui amanhã, certo? Fiquei sabendo da festa...

Ucker: Ah, é claro. Tenho que ir, né, é minha irmã. Hm, você vai estar aí?

Carla: A não ser que a idéia te incomode...

Ucker: De jeito nenhum, te vejo amanhã!

Carla: Com certeza. Beijos! – desligou o telefone na certeza que a sorte estava ao seu favor.

 

Com Ucker...

 

　A conversa com Carla não fora longa, mas lhe dera muito no que pensar. Pedro Tiago... Não falara muito com ele, mas algo o incomodava. Carla podia ter trocado os nomes e esse era o cara que estava a fim da Annie. Mas isso na verdade, não fazia muita diferença já que Dulce fora recepcionar os dois primos de Mai.

　Ucker tentou ligar no celular de Dulce: Desligado. No de Maite: Desligado. No De Annie: Desligado. Estava começando a se sentir desconfortável, quando finalmente foi atendido ao ligar para Christian.

 

Ucker: Hei! – um pouco aliviado.

Chris: Fala, cara! Comprou o presente? Ficou louco com a Belinda? Ela é uma chat, né?

Ucker: Você sabe que o problema da Belinda é você, Chris... – contente por ganhar tempo para penar em uma forma sutil de descobrir o que queria. – E aí, como vão os preparativos?

Chris: Tranqüilo... Agora falta pouca coisa. O Poncho teve que ficar na casa dos pais hoje e não pode vir ajudar, mas as meninas saíram daqui faz pouco tempo. – um ponto em que Carla falara a verdade. – Ah, você disse que tinha um CD igual aquele que o Pedro levou pra casa da Mai né? Você não quer trazer amanhã? Eu liguei pra ele, mas ele já está chegando aqui...

Ucker: Hm, não sei, vou ver. – um nó se formando em sua garganta, já que novamente Carla estava certa. – Vou procurar e depois te ligo, ok?

Chris: Tá, depois a gente se fala! – desligando.

 

　Ucker estava desconfortável. Realmente esperava que Carla ainda quisesse algo com ele, e por isso tivesse mentido. Mas ou ela não queria mais nada, ou apenas não tinha motivos para mentir...

De repente, Ucker lembrou de um episodio de quando estavam na casa de Maite:

 

Dul: Ucker! – dando um tapinha no ombro dele, sorrindo. – Como fala essas coisas?

Ucker: Achei que você tivesse dito que iria me concertar... – bancando o inocente.

Dul: É, apenas tenho medo do que você chama de “concertar” – brincou.

Ucker: Ok, se não quiser tudo bem... Mas aposto que aquele lá, aquele que fica se oferecendo pra você, você concertaria... – fazendo manha.

Dul: O Ti? – confusa.

Ucker: É, o Ti...

Dul: Ai bobinho, deixa de frescura! O Tiago é só primo da Mai!

Ucker: Hei! Eu também sou primo da Mai! – indignado,

Dul: Ah pronto! Agora não confia em mim?

Ucker: Mais ou menos... – pensativo.

Dul: HÁ! Como assim? Por acaso eu te dei motivo pra não confiar? – estressando-se.

Ucker: Ui Estressadinha – sorriu, puxando-a pela cintura para mais perto do corpo dele. – Sabia que fica linda assim, estressadinha?

Dul: Bobo, não vi graça! – estressada, embora estragasse isso com um sorriso. – Pára de frescura, se eu quisesse o Tiago, eu estaria com ele, mas não estou!

Ucker: Não dá pra se confiar em mulher bonita, Dul... – ele riu. – E você é LINDA!

Dul: Não sei se levo isso como elogio ou não – cruzando os braços, tentando fazer cara de brava, embora sorrisse dos comentários dele.

 

　Então parecia questão de cálculo: O Ti era só primo da Mai, Ucker também. Ucker já traira Dul, mas Dulce nunca traira Ucker – até então, pelo menos. E como ela disse no fim do ano, se quisesse, estaria com ele... Aparentemente ela queria, já que não se lembrara nem de ligar para ele pra avisar que não – ele engoliu em seco ao pensar nisso – dormiria em casa.

　Mas do que afinal Ucker estava se queixando? Carla estava certa, Dulce e ele não era namorados, ele não tinha porque ficar com todo esse ciúme. Ele não ia ficar feito um marido traído, lamentando seus chifres em casa, na cama vazia, sem conseguir dormir, enquanto sua mulher estava sabe-lá-Deus-onde, fazendo sabe-lá-Deus-o-que!

Era incomodo pensar em Dulce naquele momento, fazia parecer que havia um mostro brincando com fogo, dentro de seu peito. E aquele, definitivamente não era Christopher Uckermann, o Don Juan cético de alguns meses atrás. Pensando nisso, Ucker pegou novamente o celular, procurando m número.

 

XX: Alô? – com um pouco de incerteza após ver o nome que o visor registrara.

Ucker: Hei Carla, estive pensando... Não se deixa pra amanhã o que se pode fazer hoje, certo? Que tal sairmos?

Carla: Uau, um homem cheio de atitude. – sorriu. – A que horas você me pega?

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N/A: Desculpem pela cor e tamanho, não estou conseguindo mudar, mas depois tento de novo, ok? xx

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