Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

Comentários:

blandul: Vou te deixar mais um pouquinho na curiosidade... HAHA :x

larissacard: Eu até ia defendê-lo, mas ele realmente está sendo um cafajeste. Eu bateria nele. Mas e a Dul, como será que vai reagir?
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Com as garotas...

 Mai: Annie, se você não se acalmar, vai ficar mais difícil. – abraçando-a.

Dul: É amiga, ainda nem compramos o teste. – acariciando os cabelos da loira, que choramingava abraçada a Maite – Você não sabe qual vai ser o resultado...

Annie: Mas e se der positivo, meninas? Como vou falar com meus pais? Como vou falar com o Poncho?! – voltando a esconder o rosto, abraçando Mai com mais força.

Dul: Não somos boas nisso – comentou com Maite, tentando manter a calma. – Acha melhor ligar pra Beli?

Annie: Não, não! – levantou o rosto. – Ela é mais certinha de nós, vai me dar bronca!

Mai: Mas justamente por ser mais madura e mais forte, talvez ela possa  ajudar! – tentou convencer, mas a loira negou com a cabeça, como uma criança manhosa.

Com Ucker...

　Ucker ainda estava pensando se fora certo ligar para Carla, enquanto tomava banho. Por que era tão difícil? A pouco tempo atrás, só de pensar em sair com outra mulher, já teria esquecido a anterior. Por que então Dulce María não saia de sua mente? O que ela tinha feito com ele? Lembrava do olhar dela, do sorriso, o perfume, o sabor da boca dela, o toque, a voz... Mas que droga! Esse não era ele. Ou talvez, esse fosse o verdadeiro Ucker. O Ucker que só existia perto... CHEGA! – repreendeu a si próprio em pensamentos. – “Não se apaixonar”, tem sido um plano tão simples. Vai continuar assim. Nada que mulheres e bebidas não curem...

Beli: Ucker! – ele ouviu a porta bater, sendo acordado dos pensamentos.

Ucker: Aqui! – respondeu, passando a mão pelos cabelos molhados, bagunçando-os.

Beli: Ucker a Taly... – abrindo a porta do quarto e deparando-se com o garoto apenas de toalha. – Ucker!

Ucker: Oi? – virando-se de frente pra ela, sem evitar sorrir do rosto vermelho da amiga. – Beli, você está me deixando sem graça por ficar sem garça...

Beli: Você podia ter me avisado que estava semi-nu! – resmungou, virando de lado e tapando o lado do rosto pelo qual ela podia vê-lo.

Ucker: Para Beli! – riu. – Você já me viu sem camisa antes. Várias vezes.

Beli: Mas você está [i]só de toalha[/i]!

Ucker: Que bom que estou de toalha, pior se estivesse sem... – ela o fuzilou com o olhar, mas logo voltou a tampá-lo de sua visão. – Para de besteira, Belizinha da minha vida. O que você veio me dizer? – entrando de novo pro banheiro

Beli: Ãhn... – tirando a mão do rosto, pensativa. – Eu não lembro mais.

Ucker: Minha beleza faz isso – sem conter uma gargalhada rouca.

Beli: Babaca! Imagina o que a Dul não vai dizer quando eu contar que você está se oferecendo pra mim... – foi a vez de Beli rir, deitando-se na cama.

Ucker: Não estou me oferecendo, boba. – sorriu, voltando pro quarto, já de bermuda, tentando bloquear Dulce de sua mente, outra vez.

Beli: Ah, lembrei! – olhando pra ele, deitado ao lado dela. – Mas acho que nem preciso perguntar. Você está arrumado pra sair. – foi uma repreensão, não uma pergunta, Ucker sabia.

Ucker: Você e suas desconfianças... – olhou-a sério – Não sou ele.

Beli: Sei que não. E a Dulce também não é como eu – ficando envergonhada, desviando os olhos para o teto. – É por isso que me preocupo.

Ucker: Você faz de tudo para protegê-la, mas nunca contou pra ela... Estou certo?

Beli: Estávamos em um momento de confissões, aquele dia na praia. A Dulce desconfia disso, mas não sabe. Você também não sabe a história toda, mas no fim... É o que mais sabe.

Ucker: Como eu te disse aquele dia, eu confio em você. Você também pode confiar em mim – acariciando o rosto dela. – Mas é meio óbvio, duvido que ninguém suspeite. Mas sei que tem mais, mas se ainda não quiser falar disso, eu vou entender. Só não esquece que eu to aqui. Não só eu, todos nós. Todos temos nossos defeitos, mas somos seus amigos e te amamos, bobona da minha vida. – beijando o rosto dela, que o olhava profundamente. – Até por que, nada do que você possa ter feito, te faria deixar de ser a nossa Beli, certo? – Ela o abraçou, e Ucker sentiu-se culpado por usar aquilo para desviar a atenção da amiga, para ganhar tempo.

Com as meninas...

　Dulce e Mai deixaram Annie no apartamento e foram comprar o teste na farmácia. A primeira que entraram, estava lotada, e elas se envergonharam, então foram até outra, um pouco mais longe.

Dul: Droga... – mexendo na bolsa. – Mai, me empresta seu celular? Não sei onde deixei o meu...

Mai: Aqui. – entregando o aparelho. – Mas para que?

Dul: Pra ligar pra Beli, é claro. Ela vai ajudar mais que nós duas juntas, você sabe. – quando Mai fez menção em lembrar que Annie tinha pedido pra não chamar.

...

Beli: Wow! – quando Ucker entrou no apartamento da loira, arrumado para sair. – Posso saber onde vai assim tão...?

Ucker: Irresistível? – sugeriu rindo, e virou-se para Derrick que estava sentado, com Taly no colo, vendo um filme. – Derrick segura sua mulher ou eu apanho da minh... – se impediu novamente de pensar nela, ainda mais daquela forma – Hm, Beli? Uma palavrinha, por favor?

Beli: Claro. – levantando-se e o seguindo.

Ucker: Vou comprar um presente pra Taly. Vi que ela gostou e uma loja... Acho que vou buscar. Acho que depois vou pra casa dos garotos, o Poncho não apareceu hoje e estou preocupado.

Beli: É ótimo, faça isso. Ficarei aqui com essas crianças, se precisar, tem meu número. – ele concordou, dando um beijo na testa dela e indo despedir-se do amigo e da irmã, saindo em seguida.

Taly: Vou pegar refrigerante, vocês querem? – levantando e indo até a cozinha.

Deh: Onde o Ucker foi?

Beli: Comprar algo que disse que a Taly gostou, e depois para o seu apartamento. Ele estava preocupado com o Poncho e... – ouvindo o celular tocar, fez sinal para o namorado esperar e levantou-se, distanciando enquanto falava.

Deh: Tudo bem? – vendo a expressão confusa da namorada.

Beli: Tudo, mas tenho que ir encontrar as meninas... – Taly chegou sentando-se ao lado de Derrick. – Se importam de ficarem sozinhos?

Deh: Não, de jeito nenhum... Podemos ir pro meu apartamento. Que tal Taly? O Poncho deve estar lá...

Taly: Sem problemas!

Beli: Ótimo, estou indo. – despedindo-se deles.

...

Dul: Beli! – indo ao encontro da amiga, assim que ela entrou na farmácia.

Beli: Qual a emergência? E por que na farmácia? Querem me matar de preocupação?

Mai: Escuta tudo,  e depois opina, ok? Por favor! – ao que a loira se calou imediatamente. – A  Annie e o Poncho... – olhando para Dulce procurando ajuda com as palavras.

Dul: Precisamos de um teste. A Annie está desesperada. – alguns instantes de silêncio para que Beli entendesse o significado das palavras, e quando ela ia se colocar, Dulce tornou: – Ela tem medo que você desse uma bronca nela, mas achamos que você podia ajudar...

Beli: Não sou santa para ficar julgando os outros, nem mãe para dar bronca... Vocês fizeram certo em me chamar, vamos.

　Elas compraram o teste e voltaram pro apartamento de Annie, onde a mesma se encontrava encolhida no sofá, e não pode evitar uma careta ao ver Belinda.

Beli: Não vou brigar com você – sorriu, e foi pra perto dela. O tom de voz realmente expressava mais cuidado e preocupação do que qualquer vontade de dar lições.

Annie: Obrigada...

Mai: Então... Vamos fazer? – Annie novamente fez careta, mas Beli insistiu.

　Annie foi pro banheiro e voltou depois de algum tempo com o coletor ainda vazio.

Dul: Annie! – repreendeu.

Annie: Não dá! Estou nervosa, não quero saber o resultado. Além di que, isso é absurdamente nojento! – as amigas sorriram.

Beli: Hei, hei, hei! – olhando feio quando ela sentou. – Volta pra lá!

　Annie voltou batendo o pé, e novamente demorou. As amigas ficaram e silencio, cada uma em seus pensamentos. Se elas estavam assim, como não estaria a pobre Annie?

Annie: Pronto. – aparecendo na sala. – O que faço agora?

Beli: Vou lá colocar a fita.

Mai e Dul: Também vou! – responderam prontamente em uníssono.

Annie: Tudo que me faltava! – revirou os olhos. – Não entenderam a parte em que isso é nojento? Eu mesma ponho a droga da fita! Só me explica...

Beli: Annie, eu quero ajudar. E de qualquer jeito, sei que você não vai querer olhar o resultado. – após um segundo de consideração, elas estavam todas em frente a pia do banheiro de Annie.

Mai: E agora...? – quando Belinda escorou-se no batente da porta.

Dul: Esperar. – respondeu, e os quatro pares de olhos estavam no pequeno potinho.

　Após os minutos nos quais o relógio parecia ter congelado – assim como as meninas – Beli checou o horário no celular e fez um movimento em direção a pia.

Beli: Quem checa o resultado? – olhando para as amigas.

Com Ucker...

　Ucker esperava por Carla na entrada do prédio de Diego. Agora ele não estava só se sentindo mal por pensar em Dulce com outro, ou no que ela fazia com ele, mas também por ter mentido para Beli. A garota se tornara uma de suas melhores amigas, confiara nele... E ele estava mentindo. Era estranho explicar isso também, mas aquela meiguice das feições da amiga, em contraste a sua força e ao mistério em seus olhos, faziam o sentir quase vontade de protegê-la, e trair a confiança dela – e da amiga que ela tinha quase como uma irmã – não era a melhor forma.

Por sorte ou não, Carla apareceu ao lado dele e esses pensamentos ficaram em segundo plano. A garota usava um vestido rosa, curto, e uma sandália prata de salto. Os cabelos ondulados, quase naturalmente, e uma maquiagem não muito exagerada. Ela era bonita, mas não era a Dulce.

Carla: Você não me disse para onde vamos, então não sabia o que vestir... – dando um beijo no canto da boca dele.

Ucker: Está ótima. Você é linda.

Carla: Que bom, assim combinamos. – sorriu, e pegando as chaves do carro acrescentou: – Você ou eu?

Ucker: Você. Gosto de mulheres poderosas. – ela riu, e os dói seguiram até o carro.
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