Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

Comentários:

larissacard e mayn: Não quero matar ninguém, mas acho que vocês podem ficar com mais vontade de matar o Ucker nesse capítulo. Afinal, até então ele não tinha feito nada, só pensando né...

blandul: Você já vai ver o que ele aprontou, só não me bata! SAUHASHU

mariuckermann: Bem-vinda de volta, amr! Fico feliz que você se atualizou, e que ainda esteja acompanhando e gostando. E agora sua curiosidade chega ao fim, só não sei se isso vai ser bom...
-


　Carla e Ucker foram conversando durante o trajeto, mas sempre havia algo que trazia Dulce aos pensamentos de Ucker, por mais que ele a tentasse afastar. Depois de algum tempo, eles chegaram a um point – que Maite sempre falava para Ucker, mas ele nunca havia ido – e pelo sorriso de Carla, ela aprovara a escolha dele.

　Lá dentro haviam várias áreas e eles preferiram ir para uma com mesas e cadeiras, para poderem conversar. Carla tentava aproximações, mas mesmo sem perceber, Ucker as rejeitava. Ela o chamou para dançar, deixando a sutileza de lado, e dessa vez, ele aceitou.

　Tocava Rude Boy – Rihanna, e não poderia ser uma música melhor para Carla. Ucker finalmente havia deixado sua mente concentrada apenas nela, e a proximidade e os movimentos da garota, com certeza estavam mexendo com ele, os lábios estavam a centímetros quando Ucker viu algo que o fez se separar rápido da garota.

Carla: O que foi? – quando o viu seguir em uma direção, sem nem olhá-la.

Ucker: O que você está fazendo aqui? – sentando-se, logo Carla estava parada em frente a mesa também. – Poncho, você está bem?

Poncho: Tô ótimo... – sua voz demonstrando que já havia bebido. – vai lá com a... Carla?

Carla: Hei! – cumprimentou sem muito animo, mas o garoto sorriu. – Ucker...

Ucker: Só um instante Carla, por favor. – pediu olhando-a de uma forma impossível de a garota negar – Poncho, cadê a Annie?

Poncho: Annie... – o sorriso desapareceu, e ele soltou tudo, as palavras tropeçando umas nas outra pela pressa. – Não nos falamos desde ontem quando saímos da casa do Diego. Ela já estava meio quieta quando passei pra buscá-la de manhã... Hoje eu liguei e só caiu na caixa postal, e até agora nem uma mensagem! Não sei, dude, to com um mal pressentimento...

Ucker: Hei, relaxa. – colocando a mão no ombro dele – ela está com a Dulce e a Mai. Elas foram... – ele parou um segundo, olharam pra Carla, mas essa estava observando as pessoas ao redor. – Carla? Se importa se o levarmos até o apartamento dele?

Carla: Não. – sorriu amarelo, vendo que seu encontro estava arruinado. – É claro que não.

　Ucker ajudou Poncho a chegar até o carro, onde Carla já os esperava. Poncho falava coisas sem nexo, e às vezes ria, ou choramingava por isso: não podia estar mais ébrio.

Por sorte Derrick não levara Taly para lá, isso teria sido complicado de diversas formas. Apenas Christian estava em casa, já de saída, para ir ficar com Deh e Taly na casa de Belinda. Ele disse que ficaria pra fazer um café amargo pra quando o amigo saísse do banho gelado, e só iria depois que ele dormisse, o que não seria difícil.

　Carla e Ucker voltaram pro carro em silencio: Ucker sem garaça com a situação, Carla, um pouco magoada.

Ucker: Sinto muito por isso. – disse por fim – Mal chegamos e já viemos trazer o Poncho, mas... Ele é meu amigo, Carla. Espero que possa entender.

Carla: Eu posso entender. Mas acho que você também pode entender que não é o “encontro dos sonhos” de toda garota, certo?

Ucker: Como posso... te recompensar?

Carla: Hm... – ela não evitou um sorriso, pois talvez não estivesse tudo perdido. – Me leva em casa, e lá, você pode me contar porque, mesmo antes de ver o Poncho, você estava... digamos, distante. Combinado?

　Ucker não tinha muito o que pensar, pelo menos, não depois de ter estragado o encontro. Sendo assim, eles foram.

　Chegando lá, Diego não estava em casa – mais um ponto de sorte para Carla. A garota pediu para eu Ucker se acomodar enquanto ela pegava algo para eles beberem. Assim que ela voltou com algumas cervejas, sentou-se ao lado dele, passando a mão pelos cabelos dele:

Carla: Vai me contar o que aconteceu?

Ucker: Não aconteceu nada. – respondeu prontamente.

Carla: Porque eu não acredito nisso? Teria um pouco de Dulce María nessa história. Estou certa?

Ucker: Carla... – ele suspirou. – Eu não menti pra você, eu nunca pedi a Dulce em namoro nem nada, mas...

Carla: Ainda ficam.

Ucker: É. – pegando uma cerveja. – Eu só te chamei pra sair porque a Dulce está com o Pedro. Sinto muito.

Carla: Você falou a verdade, isso que importa.

　Mas pra Carla, tudo que menos importava era a verdade. Ela fez Ucker continuar falando como se sentia sobre isso, e sem que ele percebesse, já havia bebido mais do que deveria.

Carla: Sabe Ucker... – acariciando o rosto dele – você ainda não me recompensou direito.

Ucker: Não? – ela negou, e ele sorriu, beijando-a em seguida.

　Ucker pegou Carla no colo, sem muita certeza do que fazia, levando-a pro quarto.

...

　Na manhã seguinte, os garotos foram os primeiros a chegar na casa, junto com Diego, Felipe e Pedro. Eles continuaram a arrumação lá embaixo, até que as garotas chegaram. Era difícil dizer se a pior cara era a de ressaca, de Poncho, ou a de choro, de Annie – por mais que o resultado do teste tenha dado negativo. E os dois mal se falaram.

　Faltava apenas Derrick, que estava com Taly, e Belinda e Pedro estavam saindo para se juntar a eles até a hora da festa. Dulce pediu que a amiga ligasse em caso de qualquer problema, e isso a lembrou que seu celular ficara, provavelmente, no quarto de Diego no andar superior, então ela subiu para buscá-lo. Mas abrindo a porta do quarto, Dulce não poderia esperar por uma visão pior.

Carla: Dulce! – repreendeu Carla que estava acordada, acariciando o tórax nu de Ucker, que ainda dormia.

Ucker: O que...? – acordando, com muita dor de cabeça. – Dulce! – tomando consciência da situação, embora não lembrasse de nada.

　Dulce se segurava para não chorar na frente deles, então apenas virou-se batendo a porta. Ucker se levantou para ir atrás dela, pegando as roupas no chão do quarto.

Ucker: Dulce espera! – descendo e encontrando-a na porta, pronta para sair com Belinda e Pedro.

Dul: NÃO me toca! – soltando o braço que ele segurava.

Ucker: Eu posso explicar...

Dul: Mesmo que possa, eu não quero ouvir. E some da minha frente. AGORA. Por favor... – as lágrimas quase escapando de seus olhos.

Ucker: Dul... – implorou – Eu estava com ciúme do Pedro com você, eu só...

Dul: HÁ! – irônica, uma lágrima finalmente rolando por sua face. – Obrigada pela confiança. Só não se assuste se agora eu te der motivos para isso! – saindo dali, Ucker segurou o braço dela novamente, e ela virou-se dando um tapa no rosto dela. – Já te disse pra me soltar. Não temos mais nada, pode voltar pra Carla, de novo! – cuspindo as palavras com raiva e saiu correndo, com Beli e Pedro logo atrás. Dessa vez ucker não tentou impedir.
-


N/A: Um dos menores capítulos e um dos mais chatinhos de escrever. Primeiro porque quando comecei estava com os olhos realmente ruins, e segundo, porque os acontecimentos não são dos melhores. Sei que o Ucker é um idiota, e também estou com pena da Dul... Pra piorar, o próximo capítulo é a festa. Imagina ela tendo que ficar perto da Carla e do ucker na festa? Enfim... tenho que pedir desculpa pela demora. Mas agora meus olhos já estão bem, e espero postar normalmente. Obrigada pela compreensão! :)