Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

 iza17: Bem-vinda! Desculpe pelos transtornos e tudo mais, espero que ainda apareça por aqui e que vontinue gostando da web! :)

jujuvondy: É pra já, pedido atendido!

larissacard: Desculpa por te deixar curiosa, mas agora isso acaba!

blandul: Não posso dizer que eles já vão voltar, até porque, coitada da Dul né? Mas, vamos ver o que acontece nessa festa...

Meninas:  muito obrigada pelo apoio, e por não me abandonarem. Esse capítulo foi escrito especialmente para larissacard , blandul e mariuckermann. Espero que gostem, e que a espera tenha valido um pouco à pena...

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Após algum tempo, Dulce e Taly estavam prontas para sair. Dulce usava um vestido vermelho acima do joelho, uma sandália preta de salto e alguns acessórios, e seu cabelo com alguns cachos, soltos, se espalhavam por suas costas, combinando com a roupa. Taly também usava vestido, um pouco mais comprido que o de Dulce, e branco com detalhes verdes, sandália baixa, branca, e acessórios em tons de verde – que ficavam lindos, destacando seus olhos da mesma cor – ela também estava de cabelo solto, porém liso. Ambas usavam maquiagem suave, apenas para dar um realce ao rosto.

Ainda era começo de tarde, e a rua estava bem movimentada, mas Dulce preferiu pegar um táxi, por praticidade e segurança. Em pouco tempo estavam lá, e ao chegarem na porta, Dulce colocou a mão na maçaneta, abrindo-a. A primeira impressão era que a casa estava escura e então...

Todos: SURPRESA! – gritaram enquanto Dulce acendia a luz atrás da pequena Uckermann, que deu um pulo e gritinho de surpresa.

Chris: Achou mesmo que íamos te esquecer? – riu abaixando-se para ficar da altura dela, ao que ela abraçou.

Taly: Achei – falou manhosa.

Annie: Nunca faríamos isso, bobinha! – riu Annie abraçando-a em seguida e entregando seu presente embalado em cor-de-rosa.

   Após cumprimentar todos, e ser apresentada a alguns colegas da escola de Nachito, Taly foi até Ucker – que estava com Carla, e apequena fez careta por isso.

Taly: Espero poder acreditar que você se referia a mim quando falou da menina especial de hoje, porque se for sobre essa baranga, irmãozinho, você precisaria de um médico!

Carla: Feliz Aniversário, simpatia em pessoa. – irônica. – E não é porque está um ano mais velha que pode ficar se achando, afinal, enquanto você faz onze, eu já tenho dezenove.

Taly: Hei, é verdade! – colocando uma mão na boca. – Você está com uma velha, Ucker! Eu prefiro a Dul. Mil vezes.

Carla: Pena que não é a sua opinião que conta, Nathalinha. – sorriu cínica, e Taly correspondeu, ao que Ucker puxou a irmã pra conversarem em particular.

Ucker: Era você a garota especial, Taly. Até porque, a Carla é boa parte, se não todo o motivo pelo qual a Dulce e eu nos separamos. É muita coisa acontecendo, e é coisa de gente grande.

Taly: Não, maninho. Eu sei que sou mais nova, e mesmo que todos digam que sou madura, sou apenas uma criança e não tenho a experiência necessária para entender muitos assuntos, mas... Sou observadora, e sempre estive entre pessoas maiores que eu, então eu sei que se você deixou a Dul por causa da Carla, não foi coisa de “gente grande”... Foi coisa de gente idiota. – Ucker fez cara de dor, e a pequena sorriu. – Maninho, a Dul é divertida, cuidadosa, paciente... É só comparar como as duas me tratam! Eu prefiro a Dul, e você sabe que também prefere. Sendo bobo em continuar com a Carla, não vai concertar seus erros e trazer a ruiva de volta.

Ucker: Sabe... – sorriu carinhoso. – Me sinto humilhado por ser o irmão mais velho, quando você tem esses seus momentos sábios. Você está certa, eu errei, eu tenho que concertar. Mas você não precisa se preocupar mais com isso, volta à ser criança, pra idade certa. – Taly riu e abraço-o antes de ir para a companhia de Nachito e outras crianças.

   O problema, no entanto, era que já não dependia mais da vontade de Ucker. Dulce parecia disposta a ignorá-lo por completo, e enquanto isso, Pedro se aproveitava da situação. Dava pra acreditar que o cara era seu primo? Não importa se quase nunca se viam, e se pouco se conheciam, ainda eram primos, e aquela ainda era Dulce. A Dulce do Ucker.

   Com Dulce as coisas também não iam tão bem, embora ela fizesse parecer o contrário. Todos já passaram por essa situação, colocar um falso sorriso para disfarçar os verdadeiros sentimentos, às vezes se faz necessário. Pedro era simpático e tentava mantê-la distraída e conversando, mas não era culpa dele que ela não conseguisse. Não era culpa de ninguém, se apesar de todos os constantes avisos e sinais, ela tivesse se apaixonado perdida e cegamente por Christopher Uckermann.

Diego: Finalmente cheguei aqui. – resmungou, abraçando Dul pelos ombros, por trás. – Aparentemente, ser o anfitrião dá mais trabalho do que me lembrava...

Pedro: Até em festa de criança? Bom, você está fazendo isso muito bem! Não é, Dul?

Dul: Ãhn? Ah é. E obrigada, Diego. – apertando carinhosamente o braço do garoto.

Diego: Você não tem que agradecer, não mesmo. Você devia era estar brava comigo. E eu devia estar te pedindo desculpas.

Pedro: Não é sua culpa que sua irmã seja uma idiota manipuladora. – sorriu, ao que Diego riu e Dulce tentou fazer o mesmo.

Diego: É, não é minha culpa, mas... – ele soltara Dul, e agora ela podia ver o rosto dele de repente ganhar um traço de tensão. – Tenho medo que as coisas fiquem... desagradáveis.

Pedro: Relaxa, Diego. Você fez tudo muito bem, e não depende mais de você. De qualquer forma, estamos aqui para protegê-la, certo?

Diego: Ãhn?

Pedro: A Dul. – riu da distração do amigo.

Diego: Ah claro! Vou checar uma coisinha, com licença.

...

Carla: Hei! – abraçando Ucker. – porque parece que você está me evitando?

Ucker: Vai ver que é exatamente por que eu estou.

Carla: Não, não acho que seja esse o caso...

Ucker: Tá brincando?

Carla: Por que se for, terei que achar algo mai interessante para fazer, já que você não me quer por perto...

Ucker: Algo tipo o que? – riu confuso, mas um pouco preocupado.

Carla: Algo tão distante quanto você quer me ver.

Ucker: Algo fora do meu campo de visão? – certificando-se que podia observar Dulce, e Taly. Carla seguiu o olhar dele pela sala, passando também por esses pontos.

Carla: Se for tão longe assim que você quer me ver, sim. – ela o olhou. – E então? Devo procurar algo mais interessante?

Ucker: Por favor! – pediu, ainda confuso, e inacreditavelmente, a garota deu as costas e saiu dali.

Chris: Tudo bem por aqui, cara? – chegando com Poncho.

Ucker: Inacreditavelmente, sim.

Poncho: Cuidado, dude. “O diabo está ocupado quando você acha que ele está muito quieto!” – citou, mas Ucker preferiu tirar isso de sua mente, com um aceno de cabeça.

Nos andares superiores da casa...

   Derrick era apaixonado por Belinda, não havia sequer sombra de perguntas nessa afirmação. Para Belinda, porém, a pergunta sobre o que sentia por Derrick, se tornava aos poucos uma frase sólida. Ela gostava dele, é claro, ele era seu amigo. E agora, ela sentia que começava a dar chances pra ele, e que começava a sentir algo mais... Mas não era tão fácil assim, por diversos motivos, e cada um, tornava a dificuldade da situação maior, por isso ela se calava em relação a tudo isso. Assim sendo, Deh não podia saber metade do que se passava na cabeça da namorada, mas tinha certeza do que se passava em seu coração, e por isso, essa noite, queria tentar chegar a outro nível com Belinda.

   Assim que Pedro fora levar Dulce e Taly em casa, os dois foram pra suas, trocando carinhos durante todo o trajeto. Na festa, também estavam um tanto quanto românticos, e foi assim, entre beijos e palavras, que ele levou Beli lá pra cima. “O que está fazendo? É o quarto do Diego”, dissera ela tensa. “Só para termos um pouco de privacidade”, respondera ele, sorrindo apaixonado.

   As coisas porém, tomaram outro rumo quando os dois caíram na cama, ainda entre beijos e carícias. E talvez Derrick tivesse se precipitado, pois tão logo quanto a blusa da namorada deslizava do corpo dela, ela o empurrou, e seus olhos pareciam assustados com o que estava para acontecer.

Beli: Não. – foi o pedido dela.

Deh: Perdão... Eu... – sem saber como agir.

Beli: Deh... – Ela fechou os olhos e respirou fundo algumas vezes, talvez tentando buscar as palavras, ele nunca saberia. – Só... Por favor... Não.

Deh: Ok. – ele tentou um meio sorriso, sem conseguir olhá-la, mas sem querer desviar os olhos dela e de como suas formas eram lindas, ainda mais contra a luz da noite.

Beli: Não é você, sou eu. – colocando a mão no rosto dele, e ele não conteve a risadinha de frustração.

Deh: É claro. – irônico, logo se recuperou. – Eu entendo Beli, e eu vou esperar, se você me quiser. Eu vou fazer ser especial, e não no quarto de um dos seus amigos, enquanto acontece uma festa de criança lá embaixo... Saindo da minha boca agora, isso parece realmente absurdo. Eu entendo, amor.

Beli: Não Deh, não. – a lua ajudava-o ver a forma fixa e intensa que ela o fitava, ainda com a mão em seu rosto, mas então ela se levantou pegando a blusa e vestindo-a, enquanto falava, ainda de costas  para ele. – Com você seria especial, mesmo aqui e agora... Mas eu sei que você é virgem, e não posso te deixar fazer isso sem saber... Que eu não sou. – ela virou, adivinhando que ele já não a estaria olhando e estava certa. Ele prendera a respiração por um instante e logo olhara pra outros pontos do quarto, como se digerisse aquilo. – É por isso que eu não poderia, Deh.

Deh: O Diego? – como todos os outros, ele também parecia ser o caminho lógico.

Beli: Deh... – começou, sentando-se ao lado dele, sua voz nervosa, começando a falhar.

Deh: É claro, você não poderia. Não no quarto dele, não comigo. É por isso que você age assim às vezes, tão distante não é? Você ainda é apaixonada por ele! – assim que terminou de cuspir as palavras com amargura, Derrick saiu do quarto, deixando a loira às lágrimas.

   Belinda mal pusera às mãos no rosto, tentando controlar o som causados pelo soluços de seu choro, quando pela porta entreaberta, entra alguém batendo palmas.

XX: Ora, ora, vejam só... Parece que realmente existem assuntos interessantes por aqui.

Beli: Carla... – a voz de Belinda era indecifrável.

Carla: Eu percebi que vocês não estavam lá embaixo, e a deduzir pelo quão estúpida você é, eu imaginei que o resultado podia ser algo interessante. – como se explicasse. – Confesso que não esperava a reação do Derrick, mas isso tornou o show melhor.

Beli: Você tem problemas mentais, garota. – não soara como uma ameaça, como provavelmente deveria soar.

Carla: Eu, Belinda? Tem certeza que sou eu? – inclinando a cabeça, sendo o mais cínica que era possível. – Ai ai, pobre Derrick. Não sabe nada sobre sua namorada. – Belinda estremeceu, e Carla sentou-se ao lado dela. – Em pensar que até eu sei!

Beli: Cala a boca, e sai daqui... Por favor, Carla.

Carla: Agora você sabe ser delicada? Ai, Belinda, você não aprendeu nada com a vida? E se agora, depois de você tanto me odiar por eu estar com o-homem-da-sua-melhor-amiga, eu decidisse contar pro Derrick que você não está apaixonada pelo meu irmão, e sim pelo Chris, um dos melhores amigos dele? E se eu contasse tudo o que ele não sabe? E se eu contasse que você é uma qualquer, e que nunca vai ser boa o suficiente para ninguém? E se eu contasse a verdade sobre você, a que nenhum dos que você chama de amigos, conhece?

Beli: O que você quer de mim? – novamente havia mais medo do que ameaça em sua voz.

Carla: Faremos um trato bom para ambas, já que tenho pena de você. Devo esclarecer que não é de uma forma boa, é apenas porque sinto nojo de você, e pena que até você mesma sinta-se assim sobre você. – uma lágrima rolou do rosto da loira, talvez tristeza pelo que acontecera a pouco, ou raiva de Carla e do quanto ela sabia. – Sabemos que o Ucker não é bom para... Ninguém. Então, pensando em sua amiga, você vai convencê-lo a deixá-la. Assim, ele virá espontaneamente de volta para mim. Temos um trato?

Beli: É o que preciso fazer pelo seu silencio? Causar dor à minha amiga?

Carla: Não. É o que precisa fazer para não atenuar a dor de ambas. Então Belinda, temos um trato? – repetiu, levantando uma mão para a loira apertar.

Beli: ... – aquele olhar sem expressão foi o que Carla viu quando a garota levantou o rosto, alguns instantes de silêncio antes de apertar a mão a sua frente. – Temos um trato.
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N/A: Talvez aqui eu devesse estrategicamente deixar passar o fato de que a próxima cena é "Vondy", mas por achar que o capítulo já estava começando a ficar longo, eu parei aqui. Na verdade, mostra um pouco sobre como está a situação deles, porque não se iludam, não decidi se eles já vão voltar. Enfim, espero que não esteja tão ruim. Novamente peço desculpas pela demora, e agradeço pelo apoio e paciência! xx