Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

larissacard: Tenho medo do que vocês vão pensar de alguns personagens no futuro :x
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　Lá embaixo a festa continuava animada, ou mantendo as aparências de que assim estava. Poncho e Annie ainda não se falavam, Ucker e Dulce nem se olhavam, e por isso Chris ficava com Poncho e Ucker, e Maite com Annie. Dulce se divertia com Pedro, mais até do que ela podia esperar. Logo Derrick desceu, mas não estava com vontade de conversar com os amigos, sabendo que eles já tinham seus problemas. Também não foi conversar com Dul, que parecia ter se distraído um pouco, e também porque sabia que Belinda iria ficar com a melhor amiga quando descesse.

Mai: Por que tão sozinho? – sentando-se ao lado dele.

Deh: Às vezes é bom... – suspirou, tentando pensar com clareza.

Mai: Ouch, entendi. – fez cara de dor. – Já estou indo...

Deh: Mai, você sabe que não quis dizer isso – segurando-a pelo braço.

Mai: E então? – esperando qualquer explicação.

Deh: Eu só... Estou confuso, sabe?

Mai: Não, não sei. Mas você pode contar comigo, pra qualquer coisa, Deh. – deitando a cabeça no ombro dele.

...

Ucker: Que bom que a Annie foi pra lá, não agüentava mais ver esse idiota dando em cima dela. – respirou fundo, irritado.

Chris: Vai me desculpar dude, mas a culpa disso é toda sua.

Ucker: Obrigado – irônico.

Chris: Desculpa, sei que não precisa disso, mas você não pode culpá-la por te odiar. – Ucker fez careta. – E você, Poncho, porque não fala com a Annie?

Poncho: Porque se ela quisesse falar comigo, já o teria feito.

Chris: Deixa de ser cabeça de coquinho! Vai logo lá, eu não vou agüentar os dois amargurados por muito tempo.

　Ucker e Poncho se entreolharam sabendo que Chris estava certo. Eles estavam errados, e era Chris quem estava agüentando o mal-humor duplo.

Poncho: Acho que... vou falar com ela. Valeu, dude. – dando um tapinha no ombro de Chris.

Chris: E você, Ucker? O que pretende? – assim que Poncho levou Annie para o jardim, para terem privacidade.

Ucker: Não posso fazer nada agora. Até porque, eu não sou confiável. Não posso pedir perdão, sabendo que posso cair no mesmo erro.

Chris: Você pensa com seus hormônios, não com sua cabeça.

Ucker: Mas estou certo.

Chris: Acho que sim. Mas você tem que saber, mesmo que não queira admitir para ninguém, e mesmo que esteja com medo, que está realmente gostando da Dul.

...

Diego: Tudo bem Beli? – vendo-a descer as escadas, ainda com aquela mascara impenetrável.

Beli: Tudo. Não está na hora de cantar parabéns?

Diego: ... Sim. Me ajuda avisar os outros?

　Assim que todos se reuniram ao redor da mesa, o bolo foi trazido e as luzes apagadas, mas mesmo à luz de velas, Dulce via Ucker novamente com Carla em seu pescoço, e Taly via a cara de desapontamento da amiga. Após o parabéns, a pequena soprou às velinhas, fazendo seu pedido, e cortou o primeiro pedaço:

Taly: O primeiro pedaço vai pra alguém muito importante, não só pra mim, mas para todos aqui, e principalmente pro meu irmão, mesmo ele sendo bobo e fugindo desses sentimentos. Espero que um dia, não muito tarde, ele perceba que você é a garota certa, porque é você que eu quero pra ser minha cunhada: Dul!

　Alguns riram, outros aplaudiram, Carla fez careta, e Dulce foi abraçar a pequena, embora estivesse um pouco sem graça com a situação.

　Depois disso a festa decorreu normalmente, e não demorou tanto para terminar. Dulce não se deu ao trabalho de perguntar, pois além da resposta ser óbvia, ela não queria ouvir, ainda assim sabia que Ucker passaria a noite ali. Belinda tinha pedido para que Taly dormisse em sua casa essa noite, e Dulce concordou, sendo assim, Pedro foi levá-la até em casa.

Dul: Muito obrigada. – foi a primeira coisa que Dulce disse à Pedro quando saíram da casa de Diego.

Pedro: Pelo que?

Dul: Por tudo. – suspirou quando a brisa fria da noite arrepiou-lhe o corpo, fazendo Pedro logo entregar-lhe o casaco que carregava. – Viu? Por coisas assim... Você passou o dia inteiro cuidando de mim e tentando me distrair. Por não sair do meu lado durante toda a festa, e por se preocupar... Obrigada.

Pedro: Dul, você não tem que me agradecer por isso. E até é bom, assim você vê que o problema não é sobre os Uckermann. – ela riu – E eu sei que você não sente por mim nem ao mínimo a atração que eu sinto por você, mas de qualquer forma, eu gostei de passar esse tempo com você. Confirmou que você sempre foi a garota legal que achei que fosse.

Dul: E desde quando você acha isso?

Pedro: Hm... Lembra quando éramos pequenos? A Mai, a Beli, o Chris, o Ucker, você, e eu?

Dul: Lembro. O Felipe nunca queria ir, só porque era um ano mais velho que você.

Pedro: Mas eu sempre era legal, mesmo sendo dois anos mais velho que vocês... Quer dizer, não era muito legal com vocês.

Dul: Época de meninos contra meninas, então você implicava conosco.

Pedro: Nem era tanto por isso... Quer dizer, a Mai é minha prima, eu vou implicar com ela sempre... Mas eu sabia que você já tinha uma quedinha pelo Ucker, e eu era o mais velho, ficava bravo de um pirralho ser mais interessante, sabe? Eu meio que tinha ciúmes.

Dul: Sério? – rindo.

Pedro: É. Aí quando eu te vi com o Ucker no fim do ano, na casa da Mai, me atraí por isso, devo confessar.

Dul: Ele é seu primo!

Pedro: Não temos muito contato desde a época que passávamos as férias juntos.

Dul: Então... Isso que está acontecendo agora, é só pra roubar a garota do seu primo?

Pedro: Não. É porque, como eu disse, desde o fim do ano, vi mais em você. E estava certo, mesmo magoada como está, você é uma companhia incrível!

Dul: Sério? Acho que o problema são suas companhias... – sorriu. – Mas fico feliz de ouvir isso.

Pedro: Que bom que consegui te fazer sorrir de verdade. – sorrindo também, e virando-se de frente para ela ao chegar em frente a portaria do prédio. – E, infelizmente, está entregue.

Dul: Infelizmente?

Pedro: Em alguns dias eu volto pra casa, e sabe-lá-Deus quando nos veremos de novo.

Dul: Bom... – sem saber ao certo se devia seguir esse pensamento que surgira em sua mente. – A Taly vai ficar com a Beli, e o Ucker... Bem, ele não vai voltar hoje, pelo menos.

Pedro: E? – sorriu, tentando entender corretamente o que ela sugeria.

Dul: Você não quer... Subir um pouco?
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N/A: por hoje é só, amores! mas vou dar uns [i][u]avisos[/i][/u]: