Fanfic: 　déjame ღ (vondy) [1ª/2ª temporada]

Comentários:

blandul: Por que será que ninguém gosta da pobre Belinda? rs. O Ucker deveria lutar mais pela Dul, ele é meio lerdinho mesmo.

larissacard: Uma vingança, como vocês pediram! haha. Odiar a Beli? aah, não é pra tanto... Ainda. haha :x

mariuckermann: Mais uma com raiva da Beli, ai Gosh! rs. O pior é o Ucker por seguir o que ela fala :/

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　Naquela noite ninguém sabia muito bem o que fazer, mas decidiram deixa Annie e Poncho a sós, pedindo apenas para que esses ligassem caso precisassem de alguma coisa. Ucker ficou no apartamento de Maite novamente e Derrick decidiu dar um tempo por ali também, já que Mai ia com Chris para o apartamento dos garotos. Diego acompanhou Dulce e Beli até em casa e acabou ficando para dormir.

Dul: É estranho, não é? – jogando-se no sofá assim que entraram no apartamento de Beli. – Quero dizer, a Annie é uma criança... Agora ela vai ter um filho.

Diego: Você acha? – sentando-se ao lado da ruiva.

Dul: Você não acha estranho?

Diego: Não, não é isso... Você disse que ela vai ter um filho, mas vocês realmente acham que ela vai... querer?

Dul: Diego! – repreendeu perplexa. – Você acha que ela faria o que? Abortaria? Por favor... isso é desumano! Mesmo se ela pensar nisso, nós não deixaremos!

Diego: Dul, tente pensar por outro ângulo... Como você mesma disse, ela é só uma criança. Um filho não é um brinquedo que você pode guardar quando enjoar, é uma vida sobre a qual você é responsável.

Dul: Ok, mas essa criança não pediu para nascer. Não é culpa dela que isso aconteceu, tenha sido como acidente ou descuido, a responsabilidade é deles.

Diego: Dul, eu entendo perfeitamente o que pensa sobre isso. Mas tente por um segundo se colocar no lugar dela...

Dul: Não é assim que funciona Diego. Sei que ela é minha amiga, sei que a sociedade é preconceituosa e repreensiva, sei que eles fazem isso ser ainda pior. Mas sexo deve vir acompanhado de responsabilidade. Se você se acha maduro suficiente para dar esse passo, deve estar preparado também para as conseqüências que podem vir a ocorrer.

Diego: De verdade, eu até acho legal que pense assim, mas você não está analisando de todos os ângulos Dul...

Dul: Nada justifica tirar uma vida, Diego. Nada.

Beli: Podemos mudar de assunto? – voltando do quarto, já de pijamas. – Foi um dia tenso para todos, por favor, não tornem isso mais perturbador.

　Diego e as garotas passaram a noite conversando e assistindo seriados, tentando distrair suas mentes. Sabiam que vinha um longo caminho no qual deveriam apoiar a amiga, logo, tudo o que acontecesse ao casal, seria divido com todo o grupo. E aparentemente, como Dul notou naquela noite, Diego animava Beli facilmente, e pra falar a verdade, ele realmente era o tipo de pessoa agradável de ter por perto. Agora, ele também fazia parte do grupo.

　Na manhã seguinte Dulce saiu com cuidado extremo do quarto, para não acordar Beli ou Diego na sala, e foi para seu apartamento. Precisava de um banho, tinha uma sensação de que o dia seria longo. Mal saiu do banho e ouviu seu celular tocar, atendeu tão rápido quanto pode, sem nem olhar o nome no visor, esperando ouvir notícia de Annie ou Poncho.

Dul: Alô?

XX: Dul! Sou eu, Pedro.

Dul: Ah, oi Pedro! Não posso negar que me alivia ouvir sua voz.

Pedro: Bom ouvir isso. – sorriu – Que tal sairmos mais tarde?

Dul: Claro, acho que preciso disso...

Pedro: É, o Diego me ligaram ontem de madrugada. – confessou rindo. – Achei uma boa idéia te distrair.

Dul: Coitado de você, sempre me distraindo. Mas, se você não se importa... – riu também. – Diga onde e quando.

[b]Pedro: Posso passa aí em... duas horas? – fazendo a ruiva ver no relógio de parede que já passavam das onze e meia da manhã.

Dul: Ok, claro. Te vejo em duas horas.

Pedro: Beijos.

　Dulce sentou-se na cama, analisando-se no espelho, pensando nas coisas. O que estava fazendo com Pedro era errado. Desejava que fosse Ucker prestes a chegar. Com ele era fácil não pensar em nada, era fácil aproveitar os momentos. Ele a fazia sorrir sem ter que se esforçar pra isso. Como o que acontecia entre Diego e Beli. A diferença é que eles não namoravam, a diferença é que mesmo que algum dia tivessem ficado juntos, Dulce duvidava pelo que via que ele pudesse ter feito para a amiga algo como Ucker fizera pra ela. A imagem de Ucker e Carla acordando era perturbadora demais. A garota pegou o secador, começando a arrumar o cabelo, sem pressa.

　A tarde com Pedro passou melhor que o esperado. Ele se esforçava e Dulce não podia deixar de agradecê-lo em seus pensamentos, por ter paciência e realmente tentar concertar algo que não era tão simples. Os pensamentos dela iam menos até Ucker agora que o estado de raiva já avançara para o de mágoa. Em algum ponto durante a tarde, quando Pedro a convidou para tomar sorvete, ela poderia realmente dizer que se esqueceu de tudo e que se divertiu com ele enquanto eles faziam uma bagunça com sorvete, um tentando passar no rosto do outro, enquanto algumas pessoas olhavam e riam da criancice.

　Pedro deixou Dulce em seu apartamento no fim da tarde, por volta das 5h30, e ela ainda tinha um sorriso brincando em seus lábios até abrir a porta e sentir uma estranha solidão invadi-la. Ela suspirou, se encaminhando pro quarto. Ia pegar alguma roupa e subir pro apartamento de Beli, se ela não estivesse lá, iria para a casa de Annie. Algo parecia estranho, entretanto, enquanto ela ia até o quarto, e entrando ela parou na porta, demorando um segundo para entender. Voltou mais como reflexo do que por vontade de comprovar o que os olhos haviam visto mas o cérebro demorara a tomar consciência. O quarto de hóspedes, o quarto no qual Taly ficava, estava vazio. Sussurrando um “Oh meu Deus” ela voltou para seu quarto, abrindo a porta do guarda-roupas para encontrar uma parte vazia – A parte que Ucker estava usando.

　Após alguns instantes indeterminados e lágrimas que ela não sabia como haviam começado, ela foi pra sala e encontrou o bilhete que lhe tinha passado percebido na primeira vez que entrara.

“Pequena,

         De que adianta eu ficar aqui se você nem suporta olhar pra mim? Eu também não agüentaria ver essa raiva em seus olhos, não tem porque negar. Por pior que eu tenha te advertido que eu fosse, eu também não te afastei e acabei te machucando, sei o quanto isso é ruim. De qualquer forma, se ainda vamos ter o mesmo grupo de amigos, talvez seja melhor que fiquemos separados para não tornar tudo pior. A Taly está sob meus cuidados, por isso vem comigo, mas ela já avisou que não quer ficar sem te ver.

Te adoro e mesmo que não mereça, te peço mil desculpas,

- Ucker”

　“Te adoro” eram as palavras que saltavam aos olhos de Dulce, como se estivessem grifadas com caneta marca-texto fluorescente, mais algumas lágrimas, e antes que ela tivesse conseguido mover os olhos da caligrafia pequena e angulosa de Ucker, o telefone tocou.

Dul: Alô? – atendeu com sua melhor voz.

Beli: Dul, vem pra casa da Mai. Agora. – a voz nervosa de Belinda não era um bom prenuncio.

Dul: Beli, o que houve? – preocupou-se.

Beli: O avô dos Uckermann. Ele faleceu, Dul. Vem pra cá, agora.

Dul: Chego o mais rápido que puder! – desligou e saiu em disparada. Tudo que ela menos precisava no momento: Encontrar Pedro e Ucker no mesmo lugar e ter que consolá-los. Isso nunca acabaria bem.

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N/A: Eu sempre tenho um momento em que reclamo do capítulo curto, mas dessa vez não farei isso. Apesar de saber que é pouco pelo tempo que vocês esperaram e que merceiam mais frquencia, eu nem pretendia postar hoje, só escrevi algo rapidinho porque li os comentários e me senti meio em divida. Mas começando as férias, prometo terminar bem a primeira temporada. Dezembro sempre é meu melhor mês, então, modestia a parte, o final de temporada promete! (pelo menos mais frequencia, posso garantir). Obrigada por não desistirem de mim, e pelos elogios lindos! xx