Fanfic: SOFIA

Cláudio - Sofia!
Sofia! Acorda!

Cláudio era o pai
de Sofia, que acordou com os altos barulhos que Sofia emitia, com seus gritos e
berros.

Sofia - Hã? O que?
Papai!

Cláudio - Você
estava sonhando com ele denovo, não é? Minha filha, você tem que parar com
isso. Isso já passou, foi a 20 anos atrás. Isso não é normal.

Sofia - Eu não estava
sonhando com ele, papai. Isso, isso não é nada.

Cláudio - Se você
diz. Bom, o café já está na mesa.

Sofia se descobre
e senta na cama, pensativa. Ela já estava tendo sonhos com esse cara todas as
noites, e ela não tinha dormido direito aquela semana inteira.

Sofia se levantou
da cama e foi até a ampla janela do apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro. Ela
abriu a janela e se viu uma linda paisagem da praia, com o cristo ao fundo. Uma
das visões mais belas da cidade do Rio de Janeiro. A beleza da cidade estava
toda ali, naquele amplo vidro. Sofia, enfim, se debruçou na janela e começou a
pensar. Ela ficou ali, admirando a praia e tudo o mais. Era aquela cidade
maravilhosa que salvava ela todas as manhãs, que fazia tudo ficar mais bonito,
mas livre.

Na sala, Sofia
aparece descendo a escada e vai até a mesa. Neide Aparecida ainda está
colocando o resto dos pratos na mesa, para que Sofia possa tomar café.

Neide - Bom dia,
dona Sofia.

Sofia - Bom dia,
Neide. Olha, se alguém ligar perguntando por mim, avise que eu não posso
atender, viu.

A mãe de Sofia era
uma mulher bela, de longos cabelos pretos. Tinha um corpo invejável de uma
mulher de 25, com idade de 50 anos. Ela já tinha sido uma experiente advogada,
era a mais procurada do Rio de Janeiro, mas o acidente com a filha a deixou desestabilizada.
Chamava-se Andréia.

Andréia - Mas minha
filha, vai sair, vai pra praia, vai pro Shopping. Você vai ficar em casa trancada
no sábado.

Sofia - Ai, mãe.
Eu to tão cansada. Eu preciso ficar aqui, não dá.

Alguém bate com
força na porta da casa. Começa a bater forte, em sinal de pressa, porque
precisa entrar logo.

Cláudio - Neide,
por favor.

Neide Aparecida
vai até a porta para receber a convidada. Era Bárbara, melhor amiga de Sofia.
Ela carregava um jornal debaixo do braço, e parecia que a noticia era a mais
urgente possível.

Neide - Bom dia,
dona Bárbara.

Bárbara, afobada -
Bom dia, Neide!

Bárbara entra
correndo na casa e vai até onde Sofia está. Cláudio e Andréia ficam olhando
para Bárbara, que está muito nervosa.

Bárbara - Amiga,
eu tenho uma má, muito má noticia.

Sofia - O que é
então?

Bárbara então,
abre o jornal e põe na mesa. Era a FOLHA DE SÃO PAULO, o maior jornal o Brasil.
Sofia, quando lê a manchete da primeira página, arregala os olhos e segura o
jornal. Lê em voz alta.

Sofia - O maior
assassino em série do Brasil, Killer Kane, em que todos acreditavam que estava
morto, foi visto andando em um shopping brasiliense na tarde de quarta feira.
Ele feriu 2 mulheres na loja da Grife Louis Vuitton. Os seguranças do shopping
conseguiram fotografa-lo, e o que tudo indica é que Killer Kane tenha armado a própria
morte, e conseguiu. Parece que agora, Killer Kane está de volta.

O silêncio paira
na mesa. Sofia continua pasma com a noticia. Ela se levanta, vai até as escadas
e sobe. Neide Aparecida parece mais nervosa que todos os outros na mesa.

Cláudio - Mas, e
agora, o que nós vamos fazer?