Fanfic: SOFIA

Killer Kane estava ali, no seu barraco, parado. Ele estava com uma expressão de raiva, de rancor. Ele sentou-se na mesa e serviu-se de cerveja. Mais tiros e mais tiros eram ouvidos na casa de Kane. A arma em que ele usava estava ali, pairando em cima da mesa. Ela a pega, levanta, vai até a porta e sai, determinado.

Barbara desce as escadas do apartamento da familia de Sofia, vai até a mesa e se despede de Claudio e Andréia.

Barbara - Seu Cláudio, Andreia, eu vou-me.

Claudio - Vá com Deus minha filha.

Barbara - Pode dexar.

Andréia - Ah, outra coisa, obrigado por nos trazer essa noticia.

Barbara não responde e apenas sai do apartamento, as pressas. Ela desce de escada do 7o andar, porque está com pressa para encontrar o seu "amado",  na banca de jornal (que romantico, não?).

Barbara - Quérido, me aguarde que hoje é o meu dia.

Barbara coloca os oculos escuros, ajeita o corpo, sobe os peitos e vai a luta. Ela anda graciosa pelo calçadão, indo em direção a praia. Seu belo corpo se exibe na multidão e ela fica confiante. Todos os homens que passam pela praia olham para ela, todos pasmos e excitados (haha). Ela chega até a pequena banca de jornal onde seu amado, Olavo, trabalha.

Barbara - Oi Olavo.

Olavo - Barbara? Oi. Eai, você pensou na minha proposta.

Barbara - Não posso mentir, pensei sim, e muito. Eu aceito o seu convite.

Olavo - Eu te pego as 8, então.

Barbara está debruçada no balcão, numa posição que deixaria qualquer homem que olha para ela louco. Olavo olha mais para os peitos de Barbara do que para seu rosto.

Barbara - Na minha casa, ou na sua?

Olavo - Onde você mora?

Barbara - Copacabana, e você?

Olavo - Eu moro na Barra da Tijuca.

Barbara - Então pode ser na minha casa mesmo.

Barbara faz um carinho no peito de Olavo, e ele fica visivelmente excitado com isso. Ela sai graciosa, seduzindo a todos os homens que passam, andando pelo calçadão. Ela anda, anda, até sumir no horizonte.

Olavo - Essa ai já tá no papo.

Olavo se vira e atende uma senhora que está dando o dinheiro para ele.

Senhora - Muito bonita ela. Sua namorada?

Olavo - Não, não. Ainda não.

Senhora - Pois bem. Obrigado.

A senhora sai andando com seus filhos pelo calçadão. Até, que uma mulher de longos cabelos loiros, encaracolados e presos, aparece do lado da banca de jornal e encara aquele homem, Olavo. Era Sofia, que veio dar uma bronca básica em Olavo.

Olavo - So,so,Sofia?

Sofia - Surpreso, Olavinho?

Olavo - Amor, eu nunca tive chance de explicar o que aconteceu lá na Itália.

Sofia - Não se faça de idiota, eu sei muito bem o que aconteceu na Itália. Já gostou todo o meu dinheirinho.

Olavo fica calado por alguns instantes. Ele fica pasmo com tudo o que Sofia sabe e surpreso por ela ter aparecido assim, do nada, na sua banca de Jornal.

Sofia - Olha aqui. Se o senhor fizer algum mal com a minha amiga, pode ter certeza que o senhor vai sofrer, muito? VocÊ me ouviu? Me ouviu bem?

Olavo - Ouvi, claro e perfeitamente bem.

Sofia sai andando de volta ao seu apartamento, pela calçada. Olavo continua quieto, com uma expressão pasma. A mulher que ele tinha roubada a tantos anos atrás voltou pra assombra-lo. Dessa vez ele não podia deixar barato, ele não podia magoar Barbara. Ele sabia do que Sofia era capaz.