Fanfic: KEMANUSIAAN - O MUNDO NÃO ACABOU
Não podia acreditar, como é que ele sabia dos meus planos, Kodo não podia ter contado nada podia? Ele era só um passaro, passei toda a minha vida perto dele, e animais não falam, falam? Kodo nunca falou comigo, ai meu deus, e se ele falar?Ele sabe todos os meus segredos.
- Kodo, se vc fala, acho melhor abrir a sua boca agora... - Mas Kodo não fez menção nenhuma de que podia falar.
- Acho que eu enlouqueci de vez, vc nunca falaria nada pro meu tio, talvez ele leia mentes e nunca tenha me falado, é seria embaraçoso saber que meu tio sabe tudo que eu penso - estremeci só com idéia.
O mes passou rapido, meu tio deixou que eu treinasse menos, mas disse para eu caprichar no estudo de poções e nos feitiços, não fazia ideia de onde nós iriamos, não sabia se meu tio conhecia alguém que havia sobrevivido, mas isso foi respondido no dia em que uma carta chegou com um nome que não conhecia : Louis Stuart. Mas meu tio não deixou eu sequer ler a carta, disse que era providencias para a viagem e foi direto para seu escritorio.
Era uma segunda, acordei cedo como de costume, mas nevava, ah, esqueci de mencionar que estavamos perto do inverno, nos meados de novembro. Desci para tomar café com Kodo voando atras de mim, depois dos acontecimento de um mes atras eu decidira que não falaria mais nada pra Kodo, o que me deixou extremamente triste, ele era o unico com quem eu conversava, passei a escrever um diario, eu sei que era paranoia, mas eu passei a ficar desconfiada, meu sonhos com o homem alto de cabelos pretos se intensificou no ultimo mes, mas estava mais para pesadelos, e nele o homem lia o meu diario, e eu não conseguia impedi-lo. Mas o que me atordoava mais era que ele era tão lindo e jovem como eu, seu olhos eram preto e penetrantes, e quando eu acordava ele não estava mais la, e Kodo me olhava assustado.
- Anna, vc esta pronta para nossa viagem?
- Quando nós iremos tio? perguntei enquanto passa passava geléia eu uma torrada
- Provavelmente amanha, vc não podera levar muita coisa, iremos pegar um trem na cidade mais proxima, teremos que ir preparados, vc tera que levar a espada.
- Aquele trambolho tio?
- É necessário Anna, a viagem é longa demais.
- Longa? Quanto tempo?
- Digamos que não vontaremos antes do natal.
- Mas afinal o que iremos fazer e onde vamos afinal?
- Iremos ver uns amigos meus que estão se refugiando onde era a França.
Então me lembrei da foto de quando tia 4 anos, eu , meu tio e torre eifel, se meu tio tinha amigos la isso explicava bastante coisa.Arrumei uma mala pequena, meu tio disse que cuidaria do "dinheiro"por isso guaradei minhas joias na caixinha de sempre, estava anciosa para ver as cidade, conhecer algum humana de repente e Kodo ainda me olhava estranho.
- Vc não ficar aqui sozinho, vc vai junto. - Falei para Kodo enquanto pegava meu diario, mas estranho, ele não estava no mesmo lugar , mas achei que era coisa da minha cabeça.
- Esta pronta querida?
- Estou quase, vou descer em 5 minutos.
- Tudo bem, não esquece de arrumar as coisas de Kodo.
Kodo estava estranho nos ultimos tempos, talvez estivesse sentido por eu não conversar mais com ele. Eu também me sentia estranha, não falar com Kodo era realmente estranho, eu sentia que faltava algo. Bem, para irmos a cidade mais proxima teriamos que ir a pé infelizmente, levariamos tem torno de 2 horas para chegar a estação de trem, iriamos um pouco antes do meio dia para pegarmos um periodo de bastante luz, pois a noite seria pior, vampiros seriam nosso maior problema.
Bem, como eu disse se apaixonar por um vampiro seria dificil, eles não eram humanos e nem belos como s livros de ficçao descreviam, eles eram palidos e a pele um pouco acinzentada, realmente devem ter evoluido de alguma especie de morcego, mas sua formas eram humanóides, mas me lembravam mais gargulas vivas. Um humano mordido por um vampiro seria somente uma refeição, não corria o risco de se tornar um, ou podia adquirir uma doença sanguinia que podia matar em poucos de dias se não fossem feitas muitas transfusões. Da onde surgiram os vampiros então, simples, como a maioria das espécies eles se reproduzem de modo impressionante, mas não são imortais, ao contrario, se reproduzem da mesma forma que morrem, pelo que meu tio me explicou, uma fêmea vampira pode gerar 12 filhos por gestação mas a fêmea morre durante o nascimento e serve de comida pra seus filhos, mas enquanto a vampiros nascendo a outros tantos morrendo por exposição ao sol ou por varios outros motivos, inclusive pela doença que eles proprios carregam.
- Tio, o que acha que vamos encontrar na estação de trem?
- Bem, espere para ver de tudo, provavelmente, será bem perigoso, os trens carregam tanto os corruptos quanto os bem intecionados. - Um piada pra mim meu tio chamar os servidores de Zar-theruk de bem-intencionados, só não eram piores que os corruptos porque eram diciplinados e sempre dispostos a ajudar. - Pode esperar que veremos alguma briga, pelo menos teremos vagões protegidos.
- Protegidos? Como assim?
- Existem dois tipo de vagões do trem: um para corruptos, um pra bem-intencionados , cada um protegido com feitiço que impede a entrada de alguém que não pertença aquele grupo, afim de evitar terrorismo e brigas durante a viagem.
- E em qual dos dois nós iremos?
- Bem, apesar de não pertencemos a grupo nenhum, iremos no vagão de bem-intencionados, eles são mais receptiveis para estranhos.
- E até onde o trem nos levara?
- Bem , com ele nós sairemos da Inglaterra e iremos para a França, la pegaremos outro trem que nós levara até a cidade onde encontraremos meus amigos.
A viagem até a cidade mais proxima foi silenciosa, Kodo parecia cada minutos mais tenso em meu ombro, suas garras começaram a machucar e pedi para que ele voasse. Depois de umas 2 horas de caminhadas chegamos a cidade, uma placa grande dizia: Bem- Vindos a Long Town, se vc é um demonio siga a esquerdo, se vc for um anjo siga direita, se vc for humano escolha o melhor caminho para você. Pelo visto Long Town era uma cidade dividida, um ponto de partida que abrigava seres de ambos os lados, isso sempre facilitava as guerras, mas depois de tanto tempo, passavamos apenas a coexistir. A estação ficava a poucos metros dali, provavelmente para que não fosse necessário entrar na cidade, e meu tio tinha razão , os vagão eram no minimo intrigantes, depois de anos presa dentro de casa, eu via movimentos, os mais bizarros seres, divididos em direção a um vagão preto e outro branco, cada qual como uma luminosidade nas portas que nunca havia visto, parecia um campo de força, que provavelmente impedia algum intruso de entrar, mas eu não queria ver o resultado do que podia acontecer.
Ao observar as criaturas que entravam no vagão branco vi varios elfos, pequenas fadas, alguns gnomos, e também alguns seres não tão belos mas tão incrivelmente magestójos, varios humanos, alguns mais velhos, crianças e jovens. No vagão preto verifiquei que vários seres de aparencia bela também também entravam, nunca os havia visto antes, pareciam elfos, mas algo me chamou anteção , eram altos, de parencia diferente, mas seus olhos eram pretos e havia um deles em particular que me lembrava o homem dos meus sonhos, mas seu cabelo era mais curto.
- Tio, o que são eles? Perguntei ao meu tio sem tirar os olhos daqueles seres
- Transmorfos de Luccerus... - Senti nesse momento Kodo pousar no meu ombro me tirando do meu devaneio
- Transmorfos? De Luccerus?
- Sim, seus guardas, provavelmente filhos de suas esposas. - Luccerus não escondia seu haren, cheio de belas mulheres, todas extremamente devotas a eles, só de imaginar era nojento. - Acho melhor embarcarmos Anna.
Entramos no vagão branco e seguimos novamente em silencio, algo encomodava meu tio, mas eu não sabia dizer o que.
Autor(a): kellcastellani
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu não concordava com aquela viagem, queria Anna feliz, mas coloca-la em perigo era demais pra mim, mas John insistia que já era hora, precisava rever os membros de seu clã e apresenta-los para Anna, seu treinamento estava quase completo e ele precisaria que ela realizasse a prova final, a cerimonia de passagem e ela poderia conhecer sua aprendiz que ela ...
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