Fanfic: Aposto que sim ~ DyC

Dulce: Calma, Dulce María! Isso não é o tipo de coisa que você faz. Além do mais, ele pode ser perfeito, mas não faz seu tipo. VOLTA LÁ AGORA!!

Respirou fundo três vezes, e voltou. Chegando de volta no salão de jantar, reparou que o pai, Anahí e o tal garoto estavam conversando e rindo em uma enorme harmonia

Dulce: Nossa gente, que bom que sentiram minha falta.

Anahí: Sem sarcasmo, Dul! Deixa eu fazer as apresentações: esse aqui é o Christopher, meu irmão, mas vocês já se conhecem, não é mesmo?

Dulce PDV

Ok, nessa hora abri a boca. Não de um jeito discreto ou quem sabe até sexy, como eu gostaria de ter feito. Abri mesmo, deixando a mostra duas fileiras de dentes e uma língua com restos de pasta. Eca. Tentei obrigar a mim mesma a fechar a boca e cumprimentar o garoto, como qualquer pessoa normal faria. Mas quem disse que eu consegui? Enfim, vi aqueles lábios perfeitos abrindo, fechando, aquela língua se movimentando, mas não conseguia ouvir o som das palavras. Tudo o que eu pensava era:

Dulce: Uuuuui

Ops, acho que isso eu falei alto. Enquanto os presentes arregalavam três pares de olhos imensos pra cima de mim, sentei na mesa e me servi de um croissant de presunto e queijo, assim manteria a boca ocupada pra não falar besteiras, e evitava de fazer alguma outra coisa idiota. 

Anahí, que me conhecia mais do que bem, sabia do meu ótimo humor matutino e nunca teria aparecido na minha casa na hora do café da manhã. Pensar nisso me intrigou, e abri a boca pra falar. Ops, tarde demais lembrei que deveria engolir o croissant primeiro. Fechei a boca, engoli e então perguntei:

Dulce: Fadinha, o que te traz até aqui?

Anahí: Ah sim, é mesmo. E não me chama de fadinha, viu? É o seguinte: já que você me disse ontem que não vai sair hoje, o Christopher acabou de chegar e ainda não temos cópia da chave pra ele, e eu vou ter que ir encontrar o Poncho, pensei que talvez, vocês pudessem passar um tempo juntos. O Christopher tava louco pra te ver. Não é uma ótima idéia?

Não. Mas com que cara eu ia falar isso pra minha amiga fadinha?

Dulce: Não.

Ok, com essa cara aqui mesmo.

Dulce: Bebeu, Any? Eu nem conheço ele!

Christopher: Calma, eu não vou incomodar. Não precisa ser minha babá, eu sou mais velho que você, lembra? Só que não quero ficar trancado em casa, e muito menos fora dela, já que estou morto de cansado de viagem. Vai, não precisa nem olhar pra minha cara, não vou incomodar, prometo.

Ah, aquela voz linda me hipnotizou, e me peguei concordando. Papai enfim saiu pra uma de suas inúmeras reuniões de negócios, Anahí foi encontrar Poncho, e eu... Bem, eu fiquei sozinha com aquela coisa gostosa. AI MEU DEUS, NÃO ACREDITO QUE EU PENSEI ISSO!! Mas acontece que eu nunca imaginaria que aquele pirralho metido a adulto que gostava de quebrar meus brinquedos pra ver se me irritava, iria virar esse... Ui, deixa pra lá.

Subimos as escadas, e entramos no meu quarto. Ainda não tinha imaginado como seria essa situação, de ficar sozinha com ele no meu quarto. Mas para a minha surpresa ele pareceu bem à vontade, sentou na minha cama e acendeu um cigarro. As horas seguintes são história, ele comentou da minha guitarra, conversamos muito tempo sobre música, ele me contou as histórias da universidade e por uma tarde esqueci que eu era uma garota meio rebelde, e que ele era um garoto gostoso sozinho comigo no meu quarto. Até que ele começou a me irritar.

N/A: Gente, fiquei feliz com os comentários ^^ apesar de serem somente 3 novas leitoras e um oportunista fazendo propaganda (brincadeirinha, não me incomoda) me deixou bem disposta à continuar. Espero ainda mais comentários, e se tiver pelo menos mais um ou dois, posto o terceiro capítulo ainda hoje, ou amanhã bem cedo. Obrigada gente!