Fanfic: Assassinato no Bairro Gótico {Vondy}
Christopher entra em um bar, perto do porto. Vai até o balcão e pede uma cerveja
Christopher (falando com o garçón): Tem telefone?
Garçón: Não, mas tem um na praça.
Christopher olha seu relógio. É uma e meia e tem fome.
Christopher: O que tem pra comer?
Garçón: Só tem sanduíches de carne e de queijo.
Christopher: Me da um de carne. Me trás na mesa, por favor.
Ele sai e se senta ao lado da janela. De lá vê passar as pessoas que vão até o porto. Christopher bebe sua cerveja e olha sem vontade a televisão.
O garçón leva, enfim, o seu sanduíche. Ele não está muito bom, mas Christopher tem tanta fome que não se importou.
Televisão: Notícias de última hora...
xxx: Ei, olhem a televisão! É a Praça de São Jaume! Aconteceu alguma coisa!
Garçón: Fiquem quietos! Assim não podemos ouvir nada.
Televisão:... a uma hora, a polícia encontrou um homem morto em uma rua perto da Praça de São Jaume de Barcelona...
Agora, Christopher olha, interessado. Vê a polícia ao redor de um homem que está caido no chão. Christopher quase da um grito; ele conhece a esse homem, já o havia visto antes.
"É o homem dessa manhã!" -pensa-. O homem que estava falando com a mulher do Sr. Barrios!
Televisão:... o nome do morto é Nicanor Sánchez Aguado, de cinquenta anos e idade, nascido em Barcelona.
Christopher se levanta para ver e ouvir melhor, mas o jornalista já estava terminando:
Televisão:... e isso é tudo por enquanto, des da Praça de São Jaume, em Barcelona. Ás três, mais notícias.
Christopher paga ao camareiro e sai.
***
Uns minutos mais tarde, Christopher fala por telefone com a secretária da agência.
Loli: Onde você tava?
Christopher: Não posso contar isso agora. Por favor, me põe com o Peláez.
Christopher espera um momento e por fim escuta o seu chefe:
Peláez: Oi, Christopher. Queria falar contigo. Não se preocupe mais com a mulher do Sr. Barrios. Esse trabalho já acabou.
Christopher: Que?
Peláez: O Sr. Barrios me ligou, quer parar a investigação. Em fim, você já sabe, a história de sempre: a mulher é quinze anos mais jovem e ele tem medo de perder ela. Agora está mais tranquilo... Disse que se enganou...
Christopher: Mas eu não tô tão confiante nisso. A algumas horas, segui a mulher até o porto. Ia com um homem e pareciam se conhecer muito bem. Pegaram uma barca e depois ficaram em um mole, os dois sozinhos.
Peláez: É possível, mas isso já não nos importa, Christopher.
Christopher: Mas... é que tem mais uma coisa. Essa manhã, cedo, segui essa mulher até o Café da Ópera, como você me falou. Alí se encontrou com um primeiro homem. E agora, enquanto eu estava comendo, eu vi esse mesmo homem na televisão. É o morto da Praça de São Jaume.
Peláez: Você tem certeza que é o mesmo?
Christopher: Sim, além do mais, tenho fotos.
Peláez: É horrível, mas nós não podemos fazer nada, Christopher. Esse trabalho acabou, como te falei antes. O morto é assunto da polícia, me entende?
Christopher: Não, Sr. Peláez.
Peláez: Pois tem que entender. Olha, tenho trabalho, vou desligar. Põe tudo por escrito e passa por aqui essa tarde.
Christopher olha até o Colón e o porto. O céu, sobre a montanha de Montijuic, agora é branco.
Mas, como pode seu chefe esquecer esse assunto assim, tão facilmente? Não entende. Ele não pode ficar assim, sem fazer nada demais. Tem que fazer algo para saber quem matou esse homem, Nicanor Sanchéz.
Autor(a): cupcake
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