Fanfic: Cega paixão (terminada)
Como já esperava, começou a sonhar assim que pegou no sono, mas felizmente não sonhou com a morte e cenas de sangue - eram cenas de sexo. Sonhou com as mãos de Alfonso deslizando por sua pele, despertando desejos que a torturavam. Sonhou com suas pernas fortes enroscadas nas dela; seu ventre comprimindo-lhe o corpo contra o colchão. O desejo crescia em seu íntimo, escapando-lhe ao controle, e Anahí finalmente acordou, banhada de suor. Alfonso não estava mais ao seu lado.
Já passava das dez da manhã. Ele já havia saído. Após tomar uma xícara de café, Anahí comeu um sanduíche. O telefone tocou várias vezes mas ela obedeceu às ordens de Alfonso para não atendê-lo. Só que, desta forma, ele não teria como entrar em contato com ela caso precisasse. E se fosse um acidente? Já se aborrecia por cumprir ordens sem reclamar.
Aquela manhã, nem se preocupou em trançar os cabelos, deixando-os soltos, sem se importar com o fato de que logo embaraçariam. Aliás, tão logo se livrasse daquele caso, a primeira coisa que faria seria cortar os cabelos. Sentia-se como uma crisálida transformada em borboleta e queria livrar-se de todos os pesos inúteis que carregava - no físico e na consciência.
Um pouco antes das três horas da tarde, alguém bateu na porta. Anahí, que decidira se distrair assistindo a um filme de televisão, pulou de susto. E, numa reação natural, já caminhava para a porta quando lembrou-se das ordens que recebera.
Petrificada, deteve-se no meio da sala. Infelizmente, por causa do volume alto da televisão, o visitante logo saberia que havia alguém em casa.
Logo ouviu mais uma batida, rápida e insistente.
- Srta. Hardy? - uma voz chamou através da porta de madeira e metal.
Era uma voz suave com um ligeiro sotaque sulista e Anahí ficou mais calma. Afinal, ninguém saberia que ela estava ali a menos que Alfonso houvesse contado, portanto devia ser uma pessoa de confiança.
Mesmo assim, manteve-se calada, aguardando. Seu senso de autopreservação era aguçadíssimo e a prevenia contra atitudes precipitadas.
- Srta. Hardy - tornou a voz masculina. - Anahí, preciso falar com Alfonso. Sei que ele não está em casa mas ficou de me encontrar aqui às três. Disse que você me deixaria entrar.
Alfonso repetira várias vezes para que não deixasse ninguém entrar, e certamente não marcaria encontro com um amigo ali, não sem antes avisá-la. Por outro lado, talvez se tratasse de algum assunto particular que ele preferisse discutir num lugar onde houvesse privacidade, e talvez tivesse tentado lhe telefonar avisando, mas Anahí não atendera o telefone.
- Ouça, Anahí, não teria vindo até aqui se já não o tivesse combinado com Alfonso. Só quero entrar para esperá-lo. É perigoso para mim esperar aqui fora no corredor. Ele me disse que lhe pedisse para entrar. Eu lhe peço em nome da memória de Phil.
O nome de Phil tocou-a. Alfonso certamente sabia do efeito que tal menção teria sobre ela e não poderia ter escolhido uma senha melhor para o amigo.
Insegura e temerosa, destrancou a porta, mas teve o bom senso de conservar a corrente. O homem do outro lado era baixo, gordo e com pouco cabelo.
- Quem é você?
- Um dos colegas de trabalho de Alfonso. Ele resolveu confiar em mim, mesmo a contragosto. Aqui está minha credencial. - E esticou o braço mostrando uma carteira com o distintivo oficial e uma foto. Era o agente do FBI, pensou Anahí.
- Tudo bem, sr. Kempton. Acredito no que diz, mas não quero deixá-lo entrar. Por que não desce e espera no carro? Já são quase três horas e o senhor verá quando Alfonso chegar.
- Moça - ele respondeu, já um tanto irritado -, se acha que Alfonso vai chegar normalmente pela porta da frente, caminhando pela calçada, está enganada. Várias pessoas estão vigiando o prédio e eu mesmo não entrei pela entrada da frente. Nem pretendo ficar sentado no carro para servir de alvo para um bando de lunáticos. Deixe-me entrar ou será responsável pelo que possa me acontecer.
Lembrando-se da morte de Phil, Anahí puxou a corrente e o deixou entrar.
- Srta. Hardy, não é fácil convencê-la, não? Poderia me servir um café?
Autor(a): Bela
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
. Anahí não imaginara que um agente do FBI pudesse parecer tão inofensivo. Ele era mais baixo do que ela, mais gordo e suas mãos rosadas lhe pareciam incapazes de segurar uma arma. - S-sim - disse, tentando disfarçar a preocupação. Alfonso a aconselhara a não deixar ninguém entrar e ela o desobedecera. E o pior: ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 302
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myrninaa Postado em 31/08/2010 - 17:17:31
Amei a web muito linda mesmo. Anciosa para ler a nova.
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unposed Postado em 30/08/2010 - 22:22:30
Adorei a web. Parabens!!
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:02:24
AAAAAa
Que final lindo *---*
Faltou um Te Amo dele
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Muito boa, parabens =) -
jl Postado em 30/08/2010 - 20:02:17
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:02:12
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:02:05
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:02:00
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:01:55
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:01:43
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jl Postado em 30/08/2010 - 20:01:37
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