Fanfic: Chantagem Audaciosa (Terminada)

 capitulo de dicado  a anjodoce e nynadyu  minhas qeridas leitoras

— Isso não foi muito gentil, Christopher...

—Não gosto de vê-la perguntando ansiosa se chegou alguma carta ou se alguém telefonou — ele murmurou. — Sua família não a merece.
— Alfonso sempre foi assim, nunca se lembra de ligar... a maioria dos homens é assim — ela disse defensivamente.
— Mas ele deve a própria liberdade a você.
— Meu irmão não sabe nada sobre a barganha que nós fizemos.
— Até mesmo o mais tolo dos homens somaria dois e dois!
— Eu cuidarei de Franco, como já disse! — Quando pararam diante da entrada do palácio, Dulce fez menção de saltar da limusine antes de Christopher, mas deteve-se por um momento. — Só não posso entender porque Latif o trouxe aqui para nossa casa.
— Tente apenas imaginar Franco no Haja, dizendo em voz alta o que pensa de Jumar — Christopher sugeriu. — O homem teria causado um tumulto.
Dulce corou, e o príncipe aproveitou-se de sua indecisão para segurá-la pelo pulso. Em
seguida caminharam lado a lado para dentro do palácio. Latif os esperava no saguão de entrada e, depois de saudar Dulce polidamente e se desculpar, virou-se e começou a falar rapidamente com Christopher em árabe.
Inesperadamente, um sorriso curvou os lábios do príncipe, que voltou a encará-la.

 Quero dizer, eu sabia que o tal jantar acabaria levando os dois a ter outras idéias.
— Muito astuto — o príncipe comentou.
— Acha mesmo? É apenas um raciocínio muito simples e, além disso, na minha opinião eu estava fazendo um favor a ela, separando-os.
— Coisa que você certamente conseguiu — Dule interviu furiosa, sentindo toda a amargura que a consumira por tanto tempo retornar.
— De qualquer forma, investi aqueles quinhentos mil que você deu a Dulce em um negócio de família. Pena que não tenha dado certo. Felizmente, agora tudo mudou. — O olhar de Franco era claramente agressivo. — Certo, querida... Tenho certeza de que Sua Alteza Real é um homem ocupado... já não devia estar arrumando as suas coisas?
— Dulce não é uma mercadoria que você possa comprar de volta — Christopher murmurou gelidamente.
— Estou intrigada para saber por que quer me levar para casa. Nunca se importou comigo antes — ela acusou o padrasto.
— Não deixaria meu pior inimigo nesse fim de mundo! —Franco declarou com desdém. — Sabia que até mesmo roubaram minhas garrafas de uísque no aeroporto?
— Nossos oficiais aduaneiros não são ladrões. Entretanto, a lei de Jumar não permite que visitantes entrem com bebida alcoólica no país — o príncipe informou secamente.
— Escute, Dulce... posso não ter sido um grande padrasto mas, vamos encarar os fatos, não faz sentido ficar aqui esperando que esse sujeito coloque um anel em seu dedo.
— Não mesmo — Christopher interveio, provocando o espanto de Dulce. — Meu tataravô deu a sua concubina favorita uma tornozeleira de safiras que é usada pelas mulheres de todos os governantes desde então, no lugar de um anel.
— Entende o que eu quis dizer? — Franco virou-se para encará-la. — Não é uma coisa
normal.