Fanfic: ♥ღஜ Única Esperança ஜღ♥ [TERMINADA]

Mark: ISSO É O QUE VOCÊ CHAMA DE COMIDA? - Dulce nem ousou responder.
Mark: ME RESPONDA SUA PUTNHA.

Mark: na próxima vez, eu quero uma comida que preste.

E saiu, Dulce ouviu os passos, ele subindo as escadas, o som da porta batendo e o ruído do chuveiro, só então teve coragem para se levantar, subiu correndo as escadas até seu quarto, olhou-se no espelho, deparando-se com uma grande marca vermelha em sua bochecha direita, sentou na cama, pensando como faria para ninguém ver esse enorme vermelho no seu rosto na escola amanha. Christopher chegou cedo, ainda abismado por que Candy havia desligado tão rápido ontem, distraído, se bateu com uma garota, de cabelos ruivos, ele olhou para ela e sabia que a conhecia, puxando do fundo da memória e lá estava ela, Dulce, uma menina da sua sala, como esquecera dela? Era a menina mais inteligente da sala, tivera notas altas em todos os trabalhos e provas e nunca os dois haviam se falado, ele olhou diretamente para o rosto dela, estava com uma enorme marca vermelha, será que ele a havia machucado?

Dulce: desculpa. - Ela já ia se distanciando, ele a segurou pelo braço.
Christopher: fui eu quem te machucou?

Ele apontou para o rosto da menina e viu que a parte que não estava vermelha do rosto dela, foi corando levemente.

E saiu sem falar nada, Christopher praguejou, será que toda mulher tinha mania de sair e deixá-lo falando sozinho?

Dulce foi direto para o banheiro, olhou-se no espelho, irritada com esta marca vermelha que fizera Christopher olhara com pena, não era pena o que queria dele, e sim amor, o ódio era tanto, que o que deveria ser um sussurro, saiu como um grito “eu me odeio”, as lagrimas que foram guardadas ontem a noite, começaram a chegar agora, sentia-se frustrada pelo amor não correspondido por Christopher, no primeiro dia de aula, a dois anos atrás, Dulce vira Christopher pela primeira vez e se apaixonara por ele, pela alegria que ele tinha de viver e que ela já não tinha a muito tempo, com o passar dos dias, essa paixão foi aumentando e se tornando um amor intenso, que a deixava sempre a beira de ataques de frustração como esse, Christopher nunca a amaria, então criara a Candy, e o encontrara na internet, não foi difícil e a dois meses eles conversaram e Dulce sentia-se bem de pelo menos conversar com ele, mas de umas semanas para cá, a situação de Dulce foi ficando critica, pois ele insistia em vê-la e se ele visse? Iria ficar furioso por causa da mentira, tentando limpar as lagrimas que ainda insistiam em cair, foi correndo para a sala de aula. Christopher: O filme é muito legal, a menina é louca.

Alfonso: e você só assistiu esse filme por que essa tal de Candy disse para você assistir?
Christopher: foi.
Christian: você esta gostando dela?
Christopher: estou e isso não é novidade para ninguém, nem para mim.

Nesse momento, Dulce entrou na sala, Christopher observou que seus olhos estavam inchados e vermelhos, será que ela andara chorando? E afinal por que ele estava se preocupando? Ela passou direto por todos e se sentou em seu lugar habitual.

Alfonso: é impressão minha ou o rosto da Dulce esta vermelho?
Christian: Só o rosto?Os olhos dela também estão vermelhos.
Professora: Bom dia crianças.
Alunos: Bom dia.

A aula transcorreu normal, como sempre, Dulce respondia a maioria das perguntas, até que, na aula de filosofia, Christopher teve seu primeiro sinal da identidade de Candy, mas ele nem ao menos percebeu na hora.
Professor: Hoje em dia, é muito mais fácil entra na internet e conhecer pessoas por lá, viajar por lá, as pessoas acham muito mais seguro.
Dulce levantou a mão e todos os olhares se voltaram para ela, que corou de vergonha.

Professor: Diga Dulce.
Dulce: eu não acho que seja mais seguro, eu vi um filme “menina má.com” que mostra bem como podemos ser enganados na internet.
Professor: eu também já assisti Dulce, e infelizmente quando nos encontramos na internet com alguém, corremos o risco de encontrar pessoas assim, como Hayley era no filme.
Dulce:mas as vezes, na internet encontramos coragem para ser quem realmente somos ou falar com alguém quando não temos coragem cara a cara.

Christopher estava atendo a aula, mas nem chegou a pensar que Dulce poderia ser uma dessas pessoas que só criam coragem para falar com alguém quando estão atrás de uma tela de computador.