Fanfic: ♥ღஜ Única Esperança ஜღ♥ [TERMINADA]

Mark: DULCE. - Ela se virou tão assustada que a faca deslizou por entre seus dedos, caindo no chão.
Dulce: o que foi?
Mark: VOCÊ, SUA RIDICULA, ENTROU NAQUELA PORRA DE SALA QUE EU DISSE PARA VOCÊ NÃO ENTRAR.

Ele foi para cima dela com tamanha fúria que Dulce pensou que ele fosse matá-la, antes tivesse matado, a surra foi tão grande, que quando ele acabou, Dulce mal conseguia se mexer de tanta dor. Christopher sorriu quando Dulce entrou pelos portões da escola, era muito bom vê-la, ainda que ela estivesse de casaco novamente, ele se aproximou.

Christopher: oi Dulce.
Dulce: oi.
Christopher: por que esse casaco?
Dulce: por que sinto frio. - Ela que estava fria, ele pensou. Ele tocou-a nos ombros, ela se afastou, gemendo de dor.
Christopher: tudo bem?
Dulce: sim, só dormir de mal jeito. - Dulce abaixou a cabeça novamente.
Christopher: Dulce? - Dulce levantou o rosto.
Dulce: o que... - Foi interrompida por um suave beijo nos lábios, dado por Christopher.
Christopher: melhor.

Ela lutou contra a vontade de sorrir, mas acabou fazendo-o, era incrível como ele conseguiu fazê-la sorrir após a noite difícil que tivera. Christopher viu o sorriu dela, e sorriu também, maravilhado. Ele acariciou seus braços, carinhoso, mas ela se afastou novamente.

Christopher: o que você tem afinal de contas? Nem uma noite ruim faz você ficar dolorida desse jeito. - Ela não respondeu, só saiu andando. 

Matheus encaminhou Rodrigo pela sala, e colocou-o diante de um arquivo enorme da letra “b”. A aula passou tão rápido, que poderia se dizer que ela voou, Dulce ainda sofria com as dores causadas pela surra que Mark lhe dera na noite passada, Christopher ficou com ela por algum tempo no intervalo, eles ficaram calados, só aproveitando a companhia um do outro, agora estavam na ultima aula, e ele a olhava constantemente, o sinal bateu, os alunos começaram a sair, Christopher foi até Dulce.

Christopher: você esta melhor?
Dulce: um pouco.
Christopher: tem certeza?
Dulce: sim.
Ela sorriu.
Christopher: então quer que eu leve seus livros?
Dulce: não.
Christopher: mas você esta dolorida, vai carregar a mochila pesada e os livros na mão? Nem pensar.

Antes que ela pudesse protestar de novo, ele pegou a mochila e os livros dela e saiu andando, ela foi atrás, pedindo que ele lhe devolvesse, mas desistiu quando viu que eu ele não ia desistir, ele a levou até lá fora, Mark que estava no carro, o viu carregando os livros de Dulce, ele disse algo a ela, que sorriu sem notar a presença do carro, Mark sentiu ciúme e inveja, ele parou na frente dela, sorrindo também, ela já estava seria novamente, mas em seus olhos havia um brilho que ele nunca tinha visto, o menino aproximou o rosto do dela, os lábios dele tocaram os de Dulce, e Mark pensou que fosse explodir de ódio, só então ela pareceu notar o carro, se despediu dele com um breve aceno de cabeça, pegou suas coisas das mãos deles e foi até o carro, entrou, sentou e Mark pode vê-la corada. 

Ambos riram, se despediram e Rodrigo foi para casa, já sabia mais ou menos o que tinha que fazer, já tinha um nome, agora tudo estava mais fácil.

Foram para casa, sem falar nada, entraram em casa e então Mark decidiu falar.

Mark: o que ele tem Dulce? Por que ele e não eu? - Ela se virou para ele, visivelmente confusa.
Mark: eu vi Dulce – ele começou a se alterar - vi você e ele saindo da escola – ela entendeu a que ele se referia, ele aumentou a voz- QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU DULCE? PENSA QUE PODE SAIR POR AI ME TRAINDO ASSIM? EM PLENA LUZ DO DIA? PENSA QUE SOU ÓTARIO?

Dulce: EU NÃO TRAIR VOCÊ – ele fitou-a assustado pela reação - E SABE POR QUE? POR QUE SÓ SE TRAI UMA PESSOA QUANDO SE TEM ALGO OU SE SENTI ALGO POR ELA, E EU NÃO SINTO NADA POR VOCÊ, E NÃO TNHO NADA COM VOCÊ, NEM NUNCA VOU TER!!!!!!!
Mark: CALA BOCA SUA MAL AGRADECIDA, EU LHE DOU TUDO E É ASSIM QUE VOCÊ ME AGRADECE? SAINDO COM OUTRO?

Rodrigo: o que ela é para você?
Christopher: o que? - Tinha sido pego de surpresa pela pergunta.
Rodrigo: essa Dulce, o que você sente por ela.
Christopher: eu amo ela. - Rodrigo sorriu, embora Christopher não pudesse vê-lo sabia que ele tinha sorrido.
Rodrigo: vou ajudar sua namorada.
Christopher: ela não é minha namorada..pelo menos não ainda. - Rodrigo riu com vontade do outro lado da linha, se despediram e desligaram. 

Christopher sentou-se ao lado de Dulce no banco e pode perceber que o seu olhar estava vago e perdido em algum lugar que ele jamais saberia, observou os cabelos longos, hoje presos em um rabo-de-cavalo, os olhos castanhos, lindos, os lábios avermelhados, e sentiu vontade de beijá-los, ela finalmente pareceu o notar, levantou o rosto, fitando-o com um ar confuso.

Dulce: o que tanto olha?
Christopher: você.
Dulce: por que?
Christopher: gosto de olhar você. - Dulce, mesmo contra a vontade, sorriu.
Dulce: não posso dizer que você tem bom gosto. - Disse em tom de brincadeira.
Christopher: mau gosto eu teria se não te achasse linda, como você é.