Fanfic: Diario de Carter

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29 de Setembro de 1986

               Havia passado um mês eu tinha parado de ir ao parque, tinha
parado de sair de casa e ficava o dia inteiro ouvindo desaforos da minha tia e
apanhando do meu tio. Minha vida estava acabada mas dia 29 era um dia importante
era meu aniversario de 15 anos, quando eu estava com os meus pais ficava
sonhando com a minha festa,mas naquela situação era só um mais uma data sem
expectativa alguma. Eu acordei cedo, liguei a televisão, desci as escadas e fui
fazer um copo de leite depois subi correndo e fechei a porta do quarto. Nenhum
de meus tios havia acordado ainda, eu estava me sentindo até que bem por
completar 15 anos mesmo sabendo que ia ser o pior aniversario da minha vida e
quando eu comparava esse ano com o ano passado eu me sentia pior ainda. Como eu
tinha acordado cedo eu adormeci e acordei quase meio dia me levantei e olhei
pela janela, minha tia arrumando as coisas para uma festa, eu desci correndo e
fui perguntar o que ela estava fazendo e ela me disse que meu pai ia vir me
visitar, e falou para mim nem pensar em falar o que ela fez nos ultimos meses e
eu perguntei porque eu não falaria e ela me respondeu que se eu falasse ela me
mandaria para um colegio interno, então eu decidi ficar quieta. Mais tarde eu
estava assistindo TV e e vendo meus tios brigar com certeza aquilo era legal,
até que meu tio George veio do meu lado e falou para mim fingir que aquilo seria
uma festa surpresa e mandou eu sair de casa e só voltar as 8 eu disse que tudo
bem então sai, a vontade que eu tive era de nunca mais voltar mas fiquei dando
voltas e voltas no bairro até que encontrei um bar cheio de homens bebados as
2:00 da tarde, eu entrei lá e sentei no balcão e um cara veio e me perguntou o
que eu estava fazendo lá e eu disse que precisava dar um tempo de casa, ele me
ofereceu bebida alcoólica e eu disse não então ele deixou a garrafa no balcão
caso eu mudasse de ideía, eu estava sem entender absolutamente nada,mas pensei
seriamente sobre o que aconteceria se eu bebesse, eu cheguei a conclusão que não
aconteceria nada demais então eu enxi um copo e bebi uma,duas,três vezes depois
peguei a garrafa e sai correndo, ninguém percebeu. Mais tarde 6 horas eu já
havia bebido metade da garrafa e eu estava tonta , não conseguia ver nada
direito e cai no chão no meio da rua, derrepente eu vi um carro se aproximando
mas eu estava tão bebada para sair dali, foi o momento que eu mais me senti
perto da morte,foi quando o carro parou e um cara desceu eu percebi que era o
meu pai. Ele me levou correndo para casa e quando chegamos lá ele deu um grito
com a minha tia. Bom eu só me recordo disso daquela festa. No dia seguinte eu
acordei e meu pai estava olhando para mim, eu não lembrava de muita coisa e
perguntei o que havia acontecido, ele então me explicou e me perguntou porque eu
estava com uma garrafa de bebida alcoólica na mão, eu lembrava muito bem o
porque mas menti e falei que não me recordava de nada daquele dia. Ele então
sentou do meu lado na cama e perguntou se eu estava bem eu disse que estava
otima não podia estar melhor,e ele disse: Tem certeza? Eu respondi que sim eu
estava otima, na verdade eu não estava mas eu tinha muito orgulho proprio eu não
iria falar de nenhum problema. Ele então olhou para o meu braço cheio de
hematomas e perguntou o que tinha acontecido, eu fiquei com vontade de 
contar sobre minha tia mas lembrei da ameaça então falei que eu machuquei
brigando com uma menina na escola. Meu pai me deu os parabéns e de presente ele
disse que eu poderia passar um tempo com ele. Depois ele saiu do quarto e foi
conversar com o meu tio. Minha tia Chelsea entrou no quarto e bateu a porta, ela
começou a segurar nos meus braços e disse: O que você pensa que está fazendo? Eu
pulei da cama e subi na janela e ela perguntou o que eu ia fazer e eu disse que
se ela continuasse a me tratar assim eu ia contar tudo para o meu pai. Ela falou
que logo ele iria embora e que eu estaria sozinha de novo, e ela estava certa
aquilo não duraria muito tempo. Me sentei na cama e ela continuou a me
infernizar.