Fanfic: Diario de Carter

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Apesar do estado de saúde de minha mãe,ela se esforçava para passar um tempo
comigo, eu ainda achava que o dia dela estava chegando então tentei ao maximo
compreender o porque dela querer estar do meu lado. Eu também tentei aproveitar
um tempo para tentar me entender com o meu pai o que não funcionava muito, mais
tudo bem. Eu comecei a mudar radicalmente meu jeito de ser achei até que as
pessoas começaram a achar que eu era fraca.
          Aquele dia era um dia especial para os meus pais porque meu tio George
e minha tia Chelsea foram nos visitar eu sempre odiei os dois eles eram o tipo
de gente interesseira que me incomoda, mais o jantar com eles era importante
para o meu pai então eu tentei ser legal o que era dificíl .
         Eles chegaram me deram aquele sorriso falso que eu já conhecia e
cumprimentaram meus pais, minha mãe ainda estava mal mais conseguia fazer um
esforço pelo meu pai, o jantar foi o mais entediante da minha vida, e eu fiquei
mega feliz quando aqueles dois interesseiros sairam por aquela porta, eu
desejava que eles nunca mais voltassem. Após o jantar eu fui dar uma volta na
rua para me sentir melhor e vi uma cena terrivelmente horrivel, dois caras de
branco segurando uma mulher com uma camisa de força e tentando jogar ela dentro
de um carro, era provavelmente uma mulher com problemas mentais e eles estavam
levando ela para uma clinica de reabilitação aquela cena vive na minha mente até
hoje eu nunca esqueci e o que eu mais tinha medo na época era que aquilo
acontecesse comigo, entrei correndo dentro de casa meus pais perguntaram o que
tinha acontecido mais eu nem liguei, fui correndo pro quarto. Naquela noite tive
um pesadelo exatamente aquele que eu temia,mais no sonho era diferente eu era
mais velha e tinha 16 anos e estava toda acabada, acordei assustada mais logo
fiquei feliz que aquilo era só um sonho ruím.
                    Na manhã seguinte era Sabádo finalmente, eu acordei as 10:00
da manhã, e fiquei assistindo a TV na época eu gostava bastante de musicas
antigas uma das minhas cantoras favoritas era Marilyn Monroe, então sempre que
tinha algo passando sobre ela eu fazia questão de assistir. Bom após eu ter
acordado, tomado café, tomado banho eu resolvi sair, claro dentro de um carro e
eu não queria nem olhar para a casa daquela mulher louca. Fui ao shopping e fui
comprar roupas mais eu me lembrei do sonho terrivel e fiquei tçao abatida que
nem roupas novas iam me deixar melhor, voltei para casa e contei para minha mãe
sobre a mulher e sobre o sonho que eu tive, ela me disse para eu não me
preocupar e que eu nunca teria motivos para ir para uma clinica de reabilitação
mais nem as palavras dela me faria ficar melhor. Mais tudo bem decidi esquecer
disso , afinal ela poderia estar certa.

11 de Fevereiro de 1986

                   Não existe nada melhor do que um domingo, mais aquele domingo
foi um dos melhores e piores da minha vida. Tudo começou quando eu decidi sair
com duas colegas minhas, nós fomos no cinema e depois ficamos dando voltas e
voltas pela cidade. Derrepente uma garota exibida e por incrivel que pareça mais
arrogante que eu passa na minha frente e fala que a minha roupa é ultrapassada.
Eu fiquei nervosa alias eu não fiquei nervosa eu fiquei FURIOSA com o que aquela
cretina tinha acabado de dizer então eu virei para ela como quem não quer nada e
falei muitas besteiras mais muitas mesmo. Nós ficamos discutindo por muito tempo
até que chegou uma hora que eu estava com tanta mais tanta raiva que bati na
cara dela, e ela chamou a mamãe ! Eu fiquei com mais vontade de bater nela ainda
mais eu nem era de brigar, duas pessoas me seguraram e eu fui embora para casa
inconformada com o que acabara de acontecer. Cheguei em casa e vi meu pai
chorando olhei para ele e perguntei o que havia de errado e ele disse que minha
mãe havia piorado da tão doença dela de novo. Eu não estava preparada para
aquilo mas fui correndo ao quanto dela e encontrei ela tocindo, ajudei ela a se
deitar naquela hora eu estava disposta a fazer o que fosse para ela ficar
melhor, ela me disse que estava tudo bem e aquilo foi só uma recaida, então eu
fui para o meu quarto e sentei na cama e abracei minhas pernas eu fiquei
balançando e imaginando o que aconteceria se ela realmente estivesse prestes a
morrer, eu não suportaria perder a mãe que eu só fui conhecer de verdade há uns
meses atrás, eu estava em choque não esperava a morte dela e só de pensar na
palavra "morte" eu já ficava assustada. Eu fiquei imaginando como seria viver só
com o meu pai, eu voltaria a colocar o dinheiro acima de tudo e voltaria a ser
uma pessoa ruim coisa que eu ainda era mais estava tentando melhorar. Passou uma
semana e nada de melhora minha mãe continuava a ser limitada a uma cama e a um
doutor todo dia do lado dela, aquilo era tão ruim que eu nem ia mais a noite ver
como ela estava , ela não seria a mesma naquela situação. Mais um dia a noite
ela veio no meu quarto, eu acordei com ela de pe olhando para mim , me assustei
mais logo ela deitou do meu lado e começou a contar como era ficar o dia inteiro
deitada numa cama precisando de ajuda para respirar, ela me disse que preferia
morrer do que continuar ali, então eu comecei a chorar e ela me perguntou porque
eu estava chorando afinal era ela que iria morrer, então eu disse que não queria
que ela morresse e querer que ela viva por mais tempo e sofra seria muita
ignorancia da minha parte e ela me abraçou e disse que me entendia
perfeitamente.
               Minha mãe ia todo dia a noite no meu quarto e era como antes nós
ficavamos horas conversando, e enquanto ela me ensinava a ser uma pessoa gentil
eu a ensinava a ser um pouco mais seria com algumas coisas, ela sempre falava
que eu não parecia ter 14 anos eu parecia ter 40 para ser tão dura com a vida e
eu respondi que a vida sempre foi dura comigo em relação a outras pessoas.
               Eu comecei a tentar me preparar para o que estava por vir, o
sufoco que seria sem minha mãe por perto e comecei a achar que sem ela eu não
seria nada.