Fanfic: Quiero estar junto a ti AyA

A semana se passou meio lenta. O restaurante continuava indo muito bem, mas decidi tirar folga no sábado, o dia de mais movimento. Não era certo, mas havia passado a semana inteira praticamente ali, quase não havia ficado com Gi, esta que por sua vez, só sabia falar sobre o “tio pon”. Poncho? Mal o vi a semana inteira, só algumas vezes quando ia buscar Gi.
- Mama, neca. – Gi veio em minha direção, assim que cheguei na soleira da porta. Com uma boneca nas mãos, ela me abraçou sorrindo.
- Boneca bebê? – ela assentiu e ergueu a boneca que estava em sua mão. – Quem boneca é essa? – indaguei, assim que percebi que nunca tinha visto aquela boneca.
- Tio pon. – ela sorriu, mostrando os dentinhos pequeninos. Só então percebi que Poncho estava sentado no sofá nos observando.
- Tio Poncho que te deu? – ela assentiu novamente e eu o olhei, que sorriu. – E você falou obrigada pra ele? – a peguei no colo e fui em direção ao sofá.
- Bigada. – ela sorriu e estendeu os braços pra ele, que a pegou.
- De nada. – ele a aninhou em seus braços e lhe deu um beijo na testa. – Como foi seu dia Annie?
- Corrido. – olhei Dona Ruth, que vinha da cozinha. – Boa tarde Dona Ruth.
- Boa noite querida. – ela riu e então eu percebi que já passava das seis. – Vocês irão sair esse final de semana?
- Bom, acho que não, pensei em ficar esse final de semana em casa. – sorri e estendi os braços para Gi, que relutou para vir comigo.
- Tio pon. – ela se agarrou ao pescoço dele e eu olhei perplexa. Agora minha filha preferia ficar com o tio, ao invés de ficar comigo.
- Annie, é final de semana de festas na cidade, rodeios e show’s. Seria bom você sair e se divertir. – Dona Ruth riu quando Gi não veio comigo. 
- Estou muito cansada e, pelo que percebo, preciso passar mais tempo com Gi, antes que ela esqueça que eu sou a mãe dela. – ouvi a risada de todos, e consequentemente Gi riu também.

Conversei mais um pouco com minha “sogra” e meu “cunhado”, indo embora logo depois. Gi relutou um pouco para sair do colo de Poncho, mas ele prometeu que estaria em casa cedinho para ver ela. Esperava que ele cumprisse a promessa. Não que eu queria que ele aparecesse lá em casa, e sim porque quando Gi coloca algo na cabeça, ela não tira, e provavelmente iria perceber se ele não fosse.
No sábado acabei levantando um pouco cedo. Deitei no sofá e fiquei vendo TV, mas acabei adormecendo novamente. Acordei com mãozinhas no meu rosto.
- Mama, pota. Pota. – ela apontava para a porta, e então ouvi algumas batidas.
Me levantei arrumando um pouco o cabelo e fui atender a porta. 
- Bom dia. – ele estava parado, com seu melhor sorriso. Gi logo pulou no colo dele.

Geente, queremos comentários, porque senão não da pra postar D: Precisamos saber se vocês estão gostando, etc...

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