Fanfic: Sempre Unidos ©

Estava tão quentinho junto com o Chris, fiquei o observando por um momento. Quando
percebi, eu já estava tão pertinho do rosto dele... Nossas respirações já se
mesclavam. Olhei para seus lábios carnudos, e não consegui me conter, dei um
selinho nele. O que o fez se mexer, mas ele não acordou. Voltei a dormir
sorrindo.

Sem muita vontade, abri meus olhos. Já era de manhã. Olhei no relógio e ele
marcava sete e meia da manhã. Droga! Eu não queria ter que sair dos braços do Christopher...
O que eu estou dizendo? Parei de pensar e me agachei, mexi com o Chris,
chamando seu nome.

Dulce: Chris... Chris... – ele se mexia, eu sabia que ele estava acordado,
mas ele não abria os olhos nem se levantava – Anda Chris! Eu sei que você tá
acordado! A gente vai se atrasar! – ele estava sorrindo, um sorriso fechado; já
que ele queria brincar, resolvi entrar no jogo, sussurrei em seu ouvido, e logo
depois, dei um selinho nele. Ele abriu os olhos sorrindo, eu devolvi o sorriso.
Mesmo assim, dei um tapa em seu ombro o que o fez dizer um “Au!” – Safado!

Ele apenas sorriu e levantou-se, deu um beijinho no meu nariz. Depois disso,
acho que a ficha dele caiu. Ele se lembrou que tínhamos aula daqui a trinta
minutos e os outros nem ao menos estavam acordados. Levantamos-nos rapidamente,
ele acordou o casal um: Fercho e Mai. E eu o dois: Any e Poncho! Graças a Deus
eles não fizeram hora para acordar.

Os meninos foram para o seu quarto correndo, e eu e as meninas para o
banheiro. Como já estávamos atrasadas, tomamos o banho as três juntas. Éramos
como irmãs, então, não vimos problema nisso. Mas claro, não era muito confortável
ficar tomando banho com duas mulheres. Mas aquilo era porque estávamos
atrasadas.

Eu e as meninas escovamos os dentes e eu fui a primeira a terminar. Vesti-me
correndo, coloquei a farda, minhas botas e a gravata. Olhei pro relógio, eram sete
e cinquenta. Suspirei de alívio. Ainda dava tempo de ajeitar o cabelo, e
colocar um pouco de maquiagem. Coloquei meu lápis de olhos como sempre, e um
brilho labial. Fui a primeira a sair do quarto e fui direto para a sala. Os
meninos já estavam lá, na porta da sala esperando o professor.

Dulce: Vocês são rápidos hein?

Christopher: Não somos mulheres. – falou sorrindo, eu apenas mostrei a língua
para ele, o que o fez sorrir mais ainda.

Dulce: Ferchooo, bebê, você vai me trocar pela Mai? – fingi estar chorando
de cabeça baixa.

Fercho: Ô minha ruivinha predileta! – ele me abraçou forte, correspondi o
abraço – Ah, sei lá, a Mai é super especial, linda... Acho que tou gostando
dela, e... – nesse momento a Mai e Any chegam sorrindo, principalmente a Mai.

Eu, os meninos e a Any ficamos zoando com eles. Era tão divertido, haha!

- HUUUUUUUM! – dissemos.

Dulce: Sabia, sabia, sabia! – fiquei pulando – Afe, mais também, nem pra
disfarçar vocês, né? Naquele beijo vocês estavam a ponto de se engolir! – eu disse
reprovando em tom de brincadeira, enquanto os outros gargalhavam, até mesmo a
Mai e o Fercho que estavam meio envergonhados riram também – E... Ô FERCHOO!
Você não me respondeu a pergunta... Você não gosta mais de mim! Agora eu não
vou ser mais sua ruivinha predileta, porque você vai preferir a morena aí!

Eu estava brincando, todo mundo sabia. Mas eu também sentia uma pontadinha
de ciúmes, claro que não um ciúme mal, mas um ciúme de irmã para irmão. Fui pra
sala batendo o pé, e fui pra minha cadeira. O Fercho e todo mundo veio atrás de
mim, eu estava com a cabeça deitada em minha carteira, olhando para o nada. Fercho
me abraçou e eu sorri.

Fercho: Ninguém nunca vai substituir você, porque você sempre vai estar no
meu coração! Entendeu, ciúmentinha?

Dulce: Não sou ciumenta! – fiz birra – Ok, talvez um pouquinho assim! –
gesticulei com as mãos.

Anahí: Mas e aí Fercho, já que vocês estão gostando um do outro, porque não
ficam logo? Acaba logo com esse sofrimento! – a Any disse vocês, isso mesmo, o
que fez todos rirem, mesmo rindo eu repreendi a Any.

Dulce: Any! Tudo bem que a Mai esteja gostando muitão do Fercho e ele dela
como ele mesmo disse, mas também não precisa ficar falando! E sim, eu disse
isso de propósito, ó! – todos riram.

O Fercho sussurrou alguma coisa no ouvido da Mai, o que a fez sorrir.

Dulce: Viu gente? Ele já tá todo íntimo da Mai! Aí depois ele me deixa de
lado, me abandona e eu fico sozinha! – nesse momento o Poncho e o Chris me
abraçaram – Pelo menos eu tenho meus irmãozinhos do coração, e a Anyta! Porque
a Mai também me abandonou! – a Any me abraça, e logo depois vem a Mai e o Fercho
– Brincadeira gente! Espero que vocês fiquem juntos, vocês são muito fofos
juntinhos! E irmãzinha do “core”, cuida bem do meu maninho bebê, viu? E maninho
bebê, cuida bem da minha irmãzinha do core!

Logo nos separamos, pois o professor havia chegado. Era aula de história, e
por mais que eu odiasse a matéria, eu adorava o professor, ele explicava muito
bem e todas as suas aulas eram super engraçadas! O Chris e o Poncho eram os
melhores da aula dele, eu ficava depois deles, e logo vinham a Mai, a Any e o Fercho.
Naquela aula ele mandou o Fercho e o Chris explicarem o que ele falou. Todos da
sala riram, porque eles na verdade não estavam explicando muito bem. Eu me
levantei da minha carteira e fui até o início da sala. Tapei a boca dos meninos
com minhas duas mãos e falei:

Dulce: Eles queriam dizer que a Segunda Guerra Mundial foi um conflito
militar global que durou de 1939
a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo –
incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares
opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com
mais de 100 milhões de militares mobilizados... – expliquei tudo o que o
professor falou sobre a Segunda Guerra Mundial, quando terminei todos me
aplaudiram. – Então meninos, não foi isso que vocês tentaram dizer? – tirei a mão
de suas bocas, respectivamente.

Fercho/Christopher: Foi... – ainda pasmos com a minha explicação, já que eu não
era uma aluna muito exemplar.

XxX: Muito bem Dul! – o professor não era muito formal, chamava todos por
seus apelidos – Viram meninos? A Dulce prestou atenção em tudo o que eu falei.
Quanto a vocês... Não posso dizer o mesmo. Será que a minha aula é tão chata
assim? – ele falou sorrindo e todos da sala riram.

Dulce: Brigada, “fessor” Léo!

A aula correu normalmente, bateu o sinal e saímos. Eu fiquei, porque estava
arrumando minhas coisas, mas não percebi que tinha outra pessoa além de mim lá.