Fanfic: Sempre Unidos ©

Depois de tudo, a Mai e o Fercho foram passear, só eles dois. Eles não admitiam
que estavam ficando, mas eu sei que sim! Esses pombinhos, tão fofos!

A Any e o Poncho ficaram ainda na cantina, discutindo por besteiras, como
sempre. Outros pombinhos! Mas esses aí, tão cedo não vão admitir que gostam um
do outro. Enquanto eles discutiam, eu e o Chris resolvemos sair de fininho de
lá. Não queríamos ouvir mais discussões. Ficamos passeando pelo jardim.

Dulce: Aqueles dois ainda vão dar casamento! Pelo menos a Mai e o Fercho não
brigam, porque já bastam eles.

Christopher: E nós! – ele riu e eu também.

Dulce: Eu não gostei quando você brigou comigo e com a Any. Fiquei
tristinha... Não quero que você brigue comigo! – parei de andar e fiz bico. Ele
também parou de andar e segurou meu rosto.

Christopher: Desculpa, mas é que às vezes essas brincadeiras vão longe
demais. Eu tinha que dar um basta. Desculpa, ruivinha?

Dulce: “Urrum”. – e o abracei. Fomos passeando abraçados, até avistarmos um
banco, sentamo-nos lá. Como o Chris estava de boné, o peguei e coloquei na
cabeça.

Dulce: Como estou?

Christopher: Tá parecendo uma garota rebelde. Tá linda! – eu ruborizei com o
que ele disse, não sei por quê.

Dulce: Ah, eu sou uma garota rebelde!

Christopher: É mesmo, tinha esquecido! – riu e eu também.

Dulce: Canta comigo? - pedi, não sei por que, mas queria vê-lo cantar, na
noite anterior não prestei muita atenção em sua voz. Queria ouvi-la outra vez.

Christopher: Por que isso agora? – perguntou sorrindo.

Dulce: Por favor! – fiz carinha de bebê, e ele aceitou.

Christopher: Que música?

Dulce: A Tu Lado! – ele já conhecia, pois a cantamos lá no quarto, na noite
anterior.

Uuuh, uuuuh... (comecei a
cantar sozinha)

Narana narana... narana narananana... (logo depois ele me acompanhou)
Narana narana narana narananana...

A pesar de algunos cuentos (cantei
o primeiro verso sozinha, sorríamos enquanto cantávamos)
Y la lluvia en el camino
A tu lado sé que está el destino

A pesar del viento fuerte (foi
a vez dele de cantar sozinho, ele cantava muito bem! Aquela voz grossa, fiquei
encantada)
A pesar de los naufrágios
A tu lado sé que estoy a salvo

Tú me vuelves invencible (voltei
a cantar sozinha)
No conozco lo imposible
Si volteo y te encuentro aquí (já tinha
algumas pessoas nos olhando, e balançando a cabeça no ritmo da música)
(Déjame vivir cerca de ti... siempre a tu lado)

A la orilla de algún beso (no
refrão cantamos
juntos)
A la orilla de tus manos
Déjame vivir siempre a tu lado...(A tu lado)
A la orilla de un suspiro (todas as pessoas
que estavam no jardim já cantavam junto conosco)
A la orilla de tu abrazo
Déjame vivir siempre a tu lado.
Siempre a tu lado... (Any, mai, Poncho e
Fercho chegaram e cantaram junto conosco; sorrimos)
Siempre a tu lado...

Narana narana...narana
narananana...
Narana narana narana narananana...

A pesar de la tormenta (Fercho cantava sozinho)
Que golpea nuestra barca
A tu lado siempre estoy en calma

A pesar de lo difícil (agora
era o Christopher que cantava sozinho... Como ele podia cantar tão bem? Sua voz
me fascinou desde que ele começou a cantar comigo.)
A pesar de los tropiezos
A tu lado nada me da miedo

Tú me vuelves invencible (Poncho cantava, com os olhos fechados e abraçado com a
Any)
No conozco lo imposible
Si volteo y te encuentro aquí
(Déjame vivir cerca de ti...siempre a tu lado) (Any cantou
essa parte)

A la orilla de algún beso (todos
estavam cantando; todos nós juntos cantávamos tão bem...)
A la orilla de tus manos
Déjame vivir siempre a tu lado...(A tu lado)
A la orilla de un suspiro
A la orilla de tu abrazo
Déjame vivir siempre a tu lado.
Siempre a tu lado...
Siempre a tu lado...

A la orilla de algún beso
A la orilla de tus manos
Déjame vivir siempre a tu lado...(A tu lado)
A la orilla de un suspiro
A la orilla de tu abrazo
Déjame vivir siempre a tu lado.
Siempre a tu lado...
Siempre a tu lado... (terminamos de cantar e
os alunos que o pessoal que estava cantando junto, e todos que estavam nos
vendo, nos aplaudiram. Apenas sorrimos. Pra mim era tão bom cantar com meus
amigos, até porque, nossas vozes combinavam)

Dulce: Ah, que bom que vieram! Quando juntos cantamos muito melhor!

Maite: Concordo! Amor, você canta muito bem!

Todos: Amor?!

Dulce: Como é que é? Vocês tão namorando, ficando, juntando os trapos...?

Fercho: Namorando! Eu pedi a Mai em namoro e ela aceitou.

Anahí/Dulce: AAAAAAAH! – e corremos para abraçar os dois.

Dulce: Meu maninho bebê-palhaço, tá namorando com a minha irmãzinha linda. Oun,
que fofo! – Chris e Poncho também vieram abraçá-los – Não, agora é sério! Desde
que eu te vi Christian, percebi seu olhar em certa moreninha cujo nome é Maite
Perroni! Adoro vê-los juntos, parabéns mesmo. Você com seu jeito brincalhão e a
Mai toda certinha...

Fercho: Ah Chuck, graças a você, eu conheci melhor a Mai e agora estamos
assim! Não é meu amor? – e beijou-a.

Poncho: ÔÔÔ! Mas peraí, nós não queremos ficar segurar vela não! Tá bom! Chega
de melação! Eca! – Poncho botou a língua pra fora, fazendo cara de nojo.

Any – ainda rindo –: Pois, é! Quando estivermos todos juntos, não fiquem só
com essa melação também!

Dulce: É isso aí! Vocês têm que dar atenção pra gente também, se não vai
ficar muito chato vendo vocês se beijando e tudo. Claro que vocês podem ficar
fazendo carinho um no outro, uns beijinhos ali e acolá...

Christopher: Mas nada em excesso! Entenderam? – Fercho e Mai apenas riam com
as nossas exigências, assentiram com a cabeça.