Fanfic: Sempre Unidos ©

Eu já estava cochilando, mas acordei. E bem mal-humorada. Tinha sonhado com
ele, outra vez!

Anahí: Oi dorminhoca!

Dulce: Oi. – disse sem nem olhar para a cara dela.

Anahí: Nossa! Isso que é amiga, não é Mai? Nem olha pra nossa cara quando
fala...

Dulce: Sorry, Any... – suspirei – Acordei mal-humorada...

Maite: Bom, disso já percebemos! – eu ri, junto com elas.

Dulce: Só vocês pra me fazerem rir! E aí, o que contam de bom? – sentei no
chão, já que elas estavam sentadas nele.

Anahí: Eu criei uma música! Eu e a Mai estávamos tentando criar a melodia...
Mas, somos péssimas nisso! Dá sua opinião? – olhou pra mim com os olhos
brilhando, entregando-me um papel.

Eu li a canção. Realmente era linda, expressava sentimentos verdadeiros. A
Any fez com toda a alma, dava para se ver. Eu amei.

Anahí: Ai Dul! Pelo amor de Deus, não faz isso! O que achou? Tá feia né?
Pois é, eu também achei, mas a Mai falou q... – eu a interrompi.

Dulce: Any, para a música ser bonita, quem a escreveu tem que achá-la
bonita. Se você que escreveu a canção não achá-la bonita, quem irá achar? – ela
baixou a cabeça, pensando que eu não teria gostado – Eu amei a música! – ela
rapidamente levantou a cabeça, sorriu pra mim e eu devolvi-lhe o sorriso.

Anahí: Sério? – eu assenti com a cabeça e um sorriso – AIN! Que bom amiga! A
sua opinião era importante pra mim, já que você é mais profissional e tudo do
que eu...

Dulce: Nada a ver, Anyta. A canção veio do seu coração, deu pra perceber
isso. Você a escreveu com a alma, e é isso o que a faz ser bonita! A sua
entrega para escrevê-la, entende? – ela assentiu, já com os olhos mareados – E
além do mais, a canção expressa seus sentimentos. Eu pessoalmente a achei
linda!

Anahí: Ai, brigada amiga! – e abraçou-me.

Maite: Viu Any? Tou até me sentindo excluída, porque ela acha sua opinião
mais importante que a minha, Dul! – fez-se de ofendida, eu apenas ri e a chamei
para o abraço. Ficamos assim por um bom tempo.

Dulce: Ô, peraí! – me desfiz do abraço – É o Poncho, não é Any? – perguntei
sorrindo e ela se fez de boba.

Anahí: O que tem ele? – se fazendo.

Dulce: Any! Vai contar história pra boi dormir, vai! Na canção está
visivelmente claro que você está X-O-N-A-D-A! Minha amiguita tá apaixonada,
UUUH! Vixi... Baixou o Fercho aqui agora! – as meninas gargalharam.

Anahí: É... Você está certa... É ele sim! – suspirou e eu e a Mai
intercambiamos olhares sorrindo, Any nos olhou e não entendeu.

Dulce/Maite: JÁ SABÍAMOS, JÁ SABÍAMOS! – e ficamos pulando e dando língua
pra Any, que sorria emburrada.

Dulce: E você negando, né dona Anahí? Pensava que nos enganava? Rum.

Anahí: É que eu sei... Que... Ele não gosta de mim... – ela falava triste,
com os olhos mareados. Eu e a Mai nos olhamos.

Maite: Quem disse que não? – Any estava sentada no chão, então eu e a Mai
nos agachamos.

Anahí: Eu sei que ele me vê apenas como uma irmã, ou então uma garota fútil,
uma patricinha que... Ele... O-deia... – ela já estava chorando aos prantos,
dei um abraço nela e ela correspondeu o abraço. Mai se juntou a nós.

Dulce: Amiga, claro que não... Assim como você brigava com ele, ele brigava
com você... Isso tudo é pra esconder o quanto vocês se gostam! E quer saber? –
Any levantou a cabeça, já que esta estava baixa, e olhou para mim. Ela e a Mai,
respectivamente. – Você vai falar isso pra ele!

Anahí: O QUE?! – ela rapidamente se levantou, com a cara de espanto. Eu e a
Mai apenas sorrimos, ela já sabia o que eu ia fazer. Só a Any que estava
sobrando. – O... Que vocês vão fazer? – ela andava para trás, e nós lentamente íamos
até ela. Parecia cena de um filme de terror! Mas, era pro bem da Anyta e do Ponchito.