Fanfic: Sempre Unidos ©

Dulce/Maite: PEGA ELA! – Any já estava encurralada na parede, eu peguei os
braços  dela, e a Mai as pernas.

Anahí: AAAAAAAAH! ME SOLTEM! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! – ela se debatia, mas
nós não estávamos nem aí. A levamos até o quarto dos meninos; a soltamos e
rapidamente trancamos a porta.

 Christopher: O que fazem aqui?! –
Christopher estava apenas de cueca, lindo! Que visão, meu Deus... Mas se eu
continuasse olhando ele, ele iria me achar uma pervertida! Na mesma hora que as
meninas viraram para trás, eu também virei, escondendo o rosto.

Meninas: AAH! – nos viramos e tapamos o rosto com as mãos.

Dulce: Será que você pode se vestir? – sinceramente, eu não queria isso, mas
enfim...

Christopher: Não.

Anahí/Maite: QUÊ?

Dulce: Caralho Christopher! Veste-se logo, que temos que falar com o Poncho!

Anahí: Não temos não!

Maite: Haha, dona Anahí, você não vai escapar!

Anahí: Nós não temos nada pra falar com aquele porquinho!

Poncho: E eu também não tenho nada pra falar com você, filhinha de papai! –
Any rapidamente se virou, e nós também. Christopher já estava vestido, mas
Poncho estava apenas de toalha. Nós rapidamente nos viramos, a Any
primeiramente nem percebeu.

Any: Escuta aqui, seu caipir... – foi aí que ela percebeu que ele estava
apenas de cueca – AAAH! – e tapou o rosto.

Dulce: Ô, Poncho, será que dá pra vestir-se? Temos que falar com você
urgentemente! Aliás, nós não, essa coisinha aí loira que tem!

Maite: É! Ela precisa te falar algumas coisinhas... Não é, Any?

Anahí: É... Quer dizer... Não... Aliás, é... Quer dizer, NÃO! Agora dá pra
se vestir?

Poncho: Tá, tá, peraí... – vestiu uma calça, mas continuou sem camisa –
Podem virar-se.

Viramos-nos. A Any ficava observando o Poncho sem camisa, nem pra
disfarçar... “Pessoas indiscretas!” Ri do meu próprio pensamento, e tentei
chamar a atenção da Any. Só faltava sair baba.

Dulce: Ô, vocês tem algum babador aí?

Christopher: Pra quê?

Dulce: Pessoa inteligente, meu Deus! Pra quê se usa um babador, querido?
Afe! – revirei os olhos – É pra Anyta aí, ela não para de babar. Acorda minha
filha!

Anahí: Que Mané babar o quê, Dulce María?

Maite: Haha, vai bem dizer que não tava babando pelo Ponchito? Bom, agora
esquece! Agora o que interessa é que a Any tem que falar com você a sós,
Poncho.  – e olhou para o Chris e o
Fercho.

Christopher/Fercho: Tá, já entendemos!

Dulce: Amiga, fala tudo pra ele. Não tenha medo de ser rejeitada, eu sei que
não será. É melhor se abrir do que esconder isso pelo resto da sua vida. Talvez
você perca essa chance, e a vida não dá muita dessas. Talvez o Poncho seja seu
príncipe encantado. Boa sorte! – falei no ouvido da Any, ao terminar de falar
percebi que seus olhos estavam mareados. A Any era sentimental, era sim. Mas
acho que com minhas palavras, ela pôde se tocar que esse era o momento certo
para falar tudo o que sentia.

Mai, Christopher, Fercho e eu saímos do quarto. Deixamos apenas os pombinhos
a sós, e fomos passear. A Mai e o Fercho foram namorar um pouco, eu e o Chris
ficamos passeando.

Christopher: O que a Any tinha que falar com o Poncho?

Dulce: Ela escreveu uma música, e mandou-me avaliar. A música era de uma
pessoa apaixonada, então eu percebi que ela escreveu com sentimentos, com o
coração. – ele me olhava atentamente, paramos de andar e sentamos no jardim –
Ela era a pessoa apaixonada! E por quem poderia ser? – mandei-o adivinhar.

Christopher: O nosso querido Ponchito! – e sorriu, eu sorri também.

Dulce: Isso! Ela confessou pra mim e pra Mai. E claro, o Poncho também gosta
dela. Então, ela tinha que conversar com ele, esclarecer logo tudo. Sacou?

Christopher: Urrum. Agora vamos ter dois casais, aja coração! – ele fez-me
gargalhar.

Dulce: Odeio ter que segurar vela!

Christopher: Idem. – depois de alguns segundos de silêncio, ele falou – Olha
lá aqueles dois! – e apontou para a Mai e o Fercho, que estavam namorando em um
banquinho – No maior chamego... E agora vamos ter esse chamego em dobro!
Alguém, ayuda!

Eu ri, e ele também. O pior é que era verdade, porque claro, o poncho e a
Any iam se entender. Se eles se gostam, pra quê complicar as coisas?

Dulce: Imagina, esses dois casais juntos! Por Deus! E nós ainda vamos ter
que agüentar...

Christopher: Nem me fala!

Dulce: Mas olha... Você nem precisa ficar segurando vela! – ele olhou para
mim e arqueou sua sobrancelha direita – Tipo... pode ter qualquer garota que
quiser aqui. Elas se derretem por você! – revirei os olhos. O pior é que era
verdade. Ele riu divertido.

Christopher: Eu só queria uma garota, mas ela não se interessa por mim... –
percebi que ele falou com tristeza, e os olhos fixados em mim. Fiquei intrigada
com aquilo, quem seria? Suspirei. Estava iludindo-me, eu queria que fosse eu.
Mas claro que não era! Decidi tirar uma brincadeira com ele pra isso.

Dulce: Ui! Christopher Uckermann, apaixonado! É, acho que eu já vi de tudo
nessa minha vida. – ele riu e eu também.

Christopher: Engraçadinha! Mas bem que enquanto eu não encontro a mulher
certa, posso me divertir com as erradas. – ele falava brincando, mas ainda com
o olhar fixo no meu.

Dulce: Ô, o que você tá pensando? – eu disse temendo a resposta, ele sorriu.
Como seu sorriso era lindo! – Ah, tá insinuando que quer se divertir um
pouquinho comigo, é? Eu não sou pra você, ok queridinho? – e comecei a bater
nele. Ele apenas se divertia. – Tá se divertindo, é?

Ele assentiu, fazendo com que eu me zangasse mais, e começasse a bater nele
de verdade. Ele apenas falava “Pára Dulce!” sorrindo. O que fazia eu apenas
ficar com mais raiva, ele se divertia com aquilo.

Eu continuava batendo nele. Até que me distraí, e ele pegou meus punhos com
suas mãos.