Fanfic: Sempre Unidos ©

Eu imaginava que todos estavam pensando como
eu... Como assim “queria poder fazer faculdade de música... Esse sim é o meu sonho.”? Por que ela não poderia fazer?

- E por que não poderia Best? – perguntei para a
Dul confusa.

Maite: Que é isso! Então ela é sua Best, é? Sua
do mal! – e virou o rosto, fingindo estar chateada. Eu ri.

Anahí: Que é isso, Maizinha! Você sabe que é o
meu amorzinho, não sabe? Vocês são minhas Bests!

Maite: Acho bom mesmo, hein? – e sorriu, eu também
sorri. Todos olharam para a Dul, ela permanecia do mesmo jeito de quando eu
tinha falado com ela. Ela estava ali, e ao mesmo tempo não estava.

Dulce: Meus pais... – uma lágrima escorreu em
seu rosto. O que tinha os pais da minha amiga? Eu olhei pro meu amor, que olhou
para o Fercho, que olhou pra a Mai e que olhou para o Chris.. Ele tinha que
perguntar o que tinha os pais da Candy, já que sobrou pra ele.

Christopher: O que tem seus pais, Dul...?

Dulce: Nada. – intercambiamos olhares entre nós,
aliviados. E trocamos sorrisos. – Eles apenas me proibiram de fazer o meu único
sonho tornar-se realidade. – disparou de uma vez, o que fez nosso sorriso
desvanecer-se rápido.

Poncho: O que eles fizeram “maninha”? – eu estava
atordoada. O que mesmo eles haviam feito a minha Best?

Christopher: E qual é o seu sonho?

Dulce: Meu sonho é cantar! Esse é meu sonho! E
eles proibiram-me de torná-lo realidade.

Fercho: Como? – quis saber o Fercho.

Dulce: Eles não aceitam que eu cante. Eles vêem
isso para mim apenas como um hobbie, mas não! É muito mais do que apenas um hobbie, é um sonho... Cantar faz-me sentir bem! Compor me faz desabafar! É uma paz interior que eu sinto, sabe? Mas meus pais querem que eu seja uma mulher de negócios. E o pior, se eu não o fizer, eles ficarão muito desapontados comigo... E... E... – ela estava desabando em choro. – Vocês não irão entender! Porque cantar é a minha vida, é a minha forma de ser feliz. A única maneira de deixar a menina “rebelde” – fez aspas com as mãos – que eu sou, e dar lugar à garota ingênua e sonhadora, com ilusões de que um dia poderá cantar, com a concepção dos pais... – ela mal terminou de falar, e todos a abraçamos. Ela ainda estava sentada na cadeira da lanchonete, retribuindo nossos abraços. Eu e a Mai estávamos chorando com o que acabamos de ouvir. Eu sei que eu sou sentimental, tá bom? Mas, por incrível que pareça... A Mai começou a chorar antes de mim!

XxX: Dulce... – uma mulher a chamava. Ela tinha
lágrimas nos olhos, e estava acompanhada de um homem. Não os reconheci, mas
pelo visto eles eram conhecidos da Dul.