Fanfic: Sempre Unidos ©

Eu logo reconheci aquela voz... O que eles estavam fazendo ali? Será que
tinham ouvido tudo o que eu disse? Fiquei confusa e chocada.

Dulce: Mamãe, papai? – assim que falei isso todos caíram na real. Sim, eram
meus pais que estavam ali. Como o pessoal não os conhecia, não haviam reconhecido.
Meus amigos logo trataram de sair do abraço. Eu fiquei olhando para os meus
pais.

Fernando: Podemos conversar com você, Dul? – perguntou meu pai. Não consegui
decifrar sua expressão... Aliás, como decifrar uma coisa que no momento estava
indecifrável?

Os garotos foram logo para o quarto deles, e a Any e a mai me desejaram
sorte. Com certeza eu precisaria!

Dulce: Vo-vocês ou-viram... O... que eu disse? – perguntei gaguejando.

Blanca: Sim... – eu já ia falar alguma coisa, que nem eu sabia o que era,
mas minha mão foi mais rápida – Por que nunca nos contou? Dul, eu pensei que
soubesse da sua vida! Não sabia que você amava tanto cantar...

Fernando: Não sabíamos! – enfatizou a última palavra. – Filha, eu nunca... –
minha mãe olhou para ele – Aliás, nós nunca pensávamos que cantar era sua paixão...
Como você disse, pensávamos que era apenas um hobbie... Sabe? Uma coisa do
momento que logo ia passar... – eu suspirei.

Dulce: Eu sei que vocês querem que eu siga a carreira de negócios papai. Não
se preocupe. Eu... Tentarei me acostumar com essa ideia... – eu não conseguia
ao menos olhar para a cara de meus pais, então olhava para o chão.

Fernando: Como assim se “acostumar com essa ideia”? – fez aspas com a mão.

Blanca: Depois de tudo o que ouvimos... Você acha que obrigaríamos você a
fazer uma coisa que não quer? – rapidamente olhei para minha mãe, com um
sorriso estampado no rosto. – Só queremos o seu bem, Dulce! Nunca iríamos
obrigar você a fazer nada que não quisesse... E se cantar é o que você quer,
fico muito feliz por isso! – e abriu um largo sorriso, retribui da mesma
maneira.

Fernando: Só queremos ver sua felicidade, filha! – os abracei. Estava muito
feliz.

Dulce: É por isso que eu amo vocês! – falei emocionada.

Agora eu narro (Sempre que tiver essa cor azul, é
porque eu estou narrando ;P)!

Enquanto isso, pertinho dali, quatro pessoas estavam
espiando tudo.

Anahí: FERCHO!

Fercho: O que é, Loira?

Anahí: Será que dá pra tirar essa sua cabeça enorme
da frente? Eu não tou enxergando nada!

Fercho: Nem eu, Loira! Pede pro teu amorzinho –
imitando a voz da Anahí – aí, tirar a cabeça DELE primeiro! Pô, eu quero ver!

Maite: Any, seu pé tá em cima da minha mão! – eles estavam
em um pequeno arbusto perto da lanchonete, tentando ver o que acontecia com sua amiga e seus pais.

Anahí: Ai amiga, desculpa! Machucou?

Maite: Não, não, tou bem... Agora, a única coisa
que eu queria era poder ver o que a Dul tá fazendo!

Poncho: Eu também! O Fercho tá bem na frente!

Fercho: Nem vem, não Poncho! Quem tá na frente aqui
é esse seu traseiro, sai pra lá, cara! Troca de lugar com a Mai que tá tudo
legal!

Anahí: Deixa de ser tarado, Fercho! O Ponchito não
tá com o traseiro em cima de você, não, viu? – e deu a língua pro Fercho.

Maite: Ai, será que os pais da Dul tão brigando com
ela? PONCHOOOO! Sai, você tá me esmagando!!!!

Christopher: Gente, calma... Gente... Psiu!... –
Christopher tentava a todo custo calar os amigos, mas eles não se calavam de
jeito nenhum – CALEM-SE! – isso fez com que todos se calassem. Todos o olhavam
com cara de bebê abandonado. – Parem de fazer essas caras! Em vez de ficar
brigando querem ou não saber o que a Dul está fazendo? Afe! – revirou os olhos,
e como ele estava com um binóculos, colocou-os de volta para ver o que a Dulce
estava fazendo. Mas, tinha uma coisa atrapalhando sua visão.