Fanfic: Sempre Unidos ©

Dulce: Não sabia que você ainda fazia “pipi” nas
calças não, Fercho! – e começou a rir novamente.

Fercho: HAHAHAHA! Eu achei tanta graça, Dulce
María... E vocês, que se dizem meus amigos, nem me ajudam não é? Nem você,
Maite Perroni! – estava irritado pelos amigos não ajudarem ele.

Poncho: Desculpa, bebezinho!

Christopher: É, a gente já vai chamar tua mãe, tá
bom? – e começaram a rir novamente.

Fercho: PORRA, SERÁ QUE DÁ PRA ME AJUDAR? É PEDIR
MUITO? – a lanchonete continuava gargalhando, mais os amigos foram ajudá-lo.

Maite: Desculpa, amor... Você em desculpa? –
perguntou fazendo biquinho – Não fiz por mal! A situação foi engraçada...

Fercho: E constrangedora! Mas tudo bem, eu te
perdôo! – e deu um selinho nela.

Anahí/Christopher/Dulce/Poncho: E nós? – fizeram
bico.

Fercho: Ui, que coro bonito! – e abriu um largo
sorriso – Tá bom, eu perdôo vocês... – ele estava se levantando, da poça de...
“Água” – Que nojo, e que ódio! Esse foi o maior mico do ano, agora vão ficar
fazendo brincadeirinhas comigo. E minha calça tá toda melada, argh!

Pascual: O que está acontecendo aqui?

Todos viraram-se para comprovar. E sim, era o
“querido” diretorzinho deles.

Meninas: Ferrou!

Meninos: Ihh, agora fodeu! – os seis
intercambiávamos olhares. O que iriam fazer? Estavam perdidos, não queriam de
jeito nenhum ir para a direção.

Pascual: Já para a direção!

Todos: NÃÃÃO!

Pascual: SIIIM! – os imitou.

Todos: Mas...

Pascual: Nem mais nem meio mais! Já para a direção!

Fercho: Mas e eu?! Olha o meu estado, diretorzinho
do meu coração! – e baixou a cabeça em direção a calça molhada. O diretor também
olhou.

Pascual: Você não vai se safar, senhor Chávez. Vá
assim mesmo!

Fercho: Mas...

Pascual: Eu já disse, sem mais! Vamos! Todos para a
direção! – disse sério e irritado com a insistência dos alunos.

Dulce: Ai... Eu... Acho... Ai! – e desmaiou;
Christopher a segurou.

Pascual: Vamos senhorita Saviñón, não tenho tempo
para brincadeiras. Eu sei que a senhorita está fingindo! – Dulce logo se
levantou. Havia feito aquilo apenas para pensar em alguma coisa, para eles não
irem à direção. Sempre era ela que safava todos, sempre com alguma resposta,
sempre com algum plano. – Eu esperei tanto esse dia! O dia em que eu poderia
finalmente levar a senhorita até a direção! – exclamou todo sorridente. Dulce
estava fingindo estar com raiva, e foi andando até ele. Ele se afastava, e ela
ia mais e mais até ele.

Dulce: Escuta aqui, Pascual...

Pascual: Senhor diretor! – mandou sério, ainda
andando para trás. Ele estava com medo do olhar de Dulce, já que aquela garota
já havia aprontado muito com ele. No fundo, ela estava se divertindo com tudo
aquilo, e os amigos mais ainda. Eles adoravam fazer alguma coisa com o
professor, principalmente ela, já que ele pegava mais no pé deles do que dos
outros.

Dulce: Eu lhe chamo como eu quiser! Não sou
obrigada a lhe chamar assim! – e continuava andando pra trás, apenas se
divertindo com a cara de assustado dele.

Todos (até o pessoal da lanchonete): Uhh!

Pascual: Olha, eu já mandei vocês irem para a direção.

Dulce parou de andar. E olhou para ele sorrindo.

Dulce: Está bem. – falou sorrindo, e foi indo rumo à
direção. Os amigos se olharam sem entender. Mas logo depois caiu a ficha, ela
estava tramando algo. Óbvio que estava! Ela nunca iria dizer “está bem”, e se
conformar em ir para a direção sorrindo.

Pascual: Muito bem senhorita Saviñón! O primeiro
passo para ser uma boa menina é obedecer aos mais velhos! E vocês, andem, vão,
andem logo.

Chegaram à direção, todos estavam tranquilos. Até
que Any se aproximou de Dul e perguntou sussurrando em seu ouvido:

Anahí: Está tramando algo, não? – perguntou sorrindo.

Dulce: Óbvio! – respondeu sorrindo – Eu sempre quis
conhecer sua sala, diretorzinho lindo! Ela é muito bonita!

Anahí/Maite: Parece com o senhor! – completaram as
meninas. Olharam-se e riram por terem falado juntas. Todos – menos o diretor – haviam
sacado que Dul estava jogando, então, por que não jogar também? Eles iriam
entrar nesse jogo.

Pascual: Fico lisonjeado, senhoritas! – e ficou
mesmo lisonjeado – Então, me contem como tudo começou! – sentou-se em sua
cadeira. Foi a vez de Fercho começar a jogar.

Fercho: Claro, diretorzinho lindo! Olha, tudo
começou quando meus pais se conheceram. Eles logo se apaixonaram, depois de um
tempo, se casaram, aí foram pra cama e...