Fanfic: Sempre Unidos ©

Fercho: Ei, ei, ei, quem era? – falou dando um
murro na própria mão, se fingindo de durão.

Dulce: Nããão, outro! – e caiu na cama, fingindo
cansaço. Todos riram.

Anahí: Amiga, coitada de você!

Dulce: Ahh, realmente, coitada de mim! – e afundou
o rosto no travesseiro, mas levantou bruscamente a cabeça – Cadê a Mai?

Fercho: Que é isso, eu hein! Dul, eu tenho medo de
você! – falou fingindo medo. Dulce riu.

Maite: Eu tou aqui! – falou. Ela estava na janela
do quarto das meninas, observando as estrelas. Dul e Any foram até lá.

Anahí: O céu está lindo hoje... – falou suspirando
admirada.

Maite: Está sim... Bem estrelado! – Dulce não
falava nada, só admirava a beleza das estrelas.

Anahí: É bom pra namorar! – as três riram. Os
meninos foram até lá.

Poncho: E aí, sonhadoras? – falou aproximando-se de
Any, e a abraçando por trás. Dulce que até então estava calada, se pronunciou.

Dulce: Sonhas é bom e faz bem, Poncho. – olhou mais
um pouco para as estrelas e olhou para Poncho, este sorriu.

Poncho: Eu sei Dul, tava brincando...

Dulce: Ô, eu sei que tava, Ponchito! – e apertou as
bochechas dele, o que o fez rir.

Anahí: Mas, o que a Dul disse é verdade. Sonhar é
bom, faz bem... Sonhar não é um privilégio de muitos. – falou sonhadora, ainda
olhando para as estrelas.

Dulce: Viu? A Any me entende! – elas duas sorriram.

Maite: Ahn, amor! Beija-me? Eu sempre sou deixada
de fora... Ninguém me ama! – fez-se de vítima, o que fez os outros rirem.

Anahí: Ô Maizinha! Não fica assim! Nós te amamos,
viu? – falou a abraçando, junto com Dulce.

Dulce: Você é a nossa mamãe-bebê... – todos ficaram
confusos, inclusive Maite – Deixa quieto! – falou rindo.

Christopher: Vamos pro jardim? Não tem ninguém lá,
e aqui tá fazendo calor... – todos concordaram e foram em direção ao jardim.
Chegando lá, Fercho e Mai ficaram em um canto namorando. Any e Poncho foram
passear um pouco, de mãos dadas. Dulce e Christopher foram fazer o mesmo, só
que ambos os casais fizeram caminhos diferentes. (eu recomendo ouvir
essa música nessa parte da web: http://www.youtube.com/watch?v=1OfsZyYPLoI)

Dulce: Aqui é tão lindo a noite, né? – falou
olhando para o céu, enquanto o vento batia em seu rosto.

Christopher: É sim... – falou andando e olhando
fixamente para Dulce. Eles sentaram-se em um canto bem afastado do jardim, onde
dava para observar muito bem as estrelas e a lua.

Dulce: Tou tão ansiosa pra ver o resultado! Saber
se nós passamos... – continuava olhando para o céu.

Christopher: Você só não, nós todos! – agora ele
olhava também para o céu, ela o olhou e riu, e tornou a mirar o céu estrelado –
Uma banda... Uau! Quem imaginaria? – perguntou sorrindo, agora eles já se
olhavam olho no olho.

Dulce: Pois é... Um sonho, não? – perguntou com um
meio sorriso.

Christopher: É sim... – impulsivamente eles estavam
aproximando-se cada vez mais um do outro. Até que já estavam bem pertinho. Eles
nem percebiam o que faziam, quando estavam sozinhos não eram os mesmos
adolescentes que viviam brigando por qualquer besteira, e implicando um com o
outro.

Eles simplesmente eram eles mesmos, sem medo de
estarem certos ou errados. Sem medo de sorrir, sem medo de olharem-se no fundo
dos olhos, sem medo de se apaixonar, sem medo do amor... Sem medo deles mesmos.
E por mais que nenhum percebera ou quisera admitir, um sentimento grande e
forte estava crescendo dentro deles. Seria o amor? Ou apenas uma forte atração?
Ou até mesmo... uma simples, “paixonite”? Isso só eles mesmos que poderiam saber,
e revelar a si próprios, o que sentem um pelo outro. Mas revelar para suas
cabeças apenas, pois seus corações já sabem o que sentem há muito tempo. E, em
meio a tantos pensamentos confusos de ambas as partes, puderam perceber que
estavam muito perto um do outro, suas respirações se mesclavam, e ambos olhavam
para a boca um do outro. Mas... Eles eram apenas amigos! Não eram?

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O que pensar? O que fazer? O que sentir? Ele estava tão perto de mim, assim
como eu dele... E por mais que não quisesse mirá-la, minha visão sempre ia para
sua boca. Por quê? Por que tem que ser tão difícil saber o que sentimos? Eu já
tirei de minha cabeça que eu amo Christopher, mas agora... Eu já nem sei mais o
que pensar! E quando ele fica tão próximo de mim... Eu sinto um frio na
barriga, minhas mãos suam, e eu gelo. Por que não podia ser tudo mais fácil?
Por que meu coração sempre acelera quando o vejo? Por que sempre tenho uma
louca vontade de beijá-lo, de sentir mais uma vez o gosto de sua boca? Por quê?
Eu queria tanto respostas para essas perguntas! Mas o que é o pior, é que só eu
e apenas eu que posso respondê-las. Por que antes de tudo, só eu posso saber o
que meu coração sente. Só eu posso sentir! Só eu, e mais ninguém. Só eu posso
saber o que sinto quando o vejo, só eu posso saber o que sinto quando brigo com
ele, só eu posso saber o que sinto quando ele sorri, só eu posso saber o que
sinto quando o ouço cantar, só eu posso saber o que sinto em relação a ele. Mas
de tudo isso, o pior é que eu não sei o que sinto...