Fanfic: Sempre Unidos ©

Eu ainda estava confusa... Deveria mesmo acreditar nele? Sim, era o que meu
coração e minha cabeça diziam. Suspirei. Fechei os olhos e os abri, aquilo
poderia ser um sonho, mas não. Não era. Era realidade. Christopher estava ali,
diante de mim, e tinha acabado de se declarar. Eu olhei no fundo de seus olhos
e vi sinceridade, finalmente falei:

– Eu também te amo! – ele sorriu e eu também. E assim, nos beijamos
novamente. Ficamos namorando por lá, eu e ele apenas falando “eu te amo!”,
éramos dois bobos apaixonados. Sim, éramos sim! Mas e daí? Eu queria apenas
ficar com ele, ver seu sorriso lindo todos os dias, beijá-lo, senti-lo perto de
mim.

Christopher: Sabia que você perdeu um monte de aula? – falou sorrindo. Ele
estava deitado sobre a grama e eu sobre seu peito.

Dulce: Sabia sim... – revidei sorrindo. Ele ficou me observando – Ahn...
Sabia que você me deixa envergonhada quando olha assim pra mim? – falei
sorrindo.

Christopher: Ah, acho que não é pecado admirar sua beleza... – falou
sorrindo. Eu ruborizei – Ei, não fica envergonhada, amor! – voltei a deitar-me
sobre seu peito. Ficamos assim um tempo, ele ficava fazendo cafuné na minha
cabeça.

Dulce: Assim eu vou dormir, amor!

Christopher: Não, peraí, você não pode dormir antes de eu te fazer um
pedido. – e deitou-se por cima de mim.

Dulce: Pedido? – sorri. Ele assentiu com a cabeça – Qual?

Christopher: Dulce María Espinosa Saviñón... Aceita ser minha namorada? –
sorri com seu pedido.

Dulce: Siiiiim! – e o beijei. Ficamos assim por mais um tempo, mas tivemos
que nos levantar. Estava ficando tarde, e nossos amigos com certeza estariam
preocupados. Fomos andando de mãos dadas procurando os outros, mas ai eu me
lembrei – AIIIIIIIIII! – e corri, deixando o Christopher sem entender nada.

Christopher: DUL! – e correu atrás de mim. Eu fui correndo até um papel
pregado na parede. Fui lendo com meu dedo cada parte até que chego na melhor
parte. Christopher já estava chegando perto de mim – Amor, o que você tem? Tá
bem? Tá se sentindo mal? Quer alguma coisa? – eu não falava nada, só lia o
papel.

Dulce: AAAAAAH! – gritei, e fiquei pulando – Uhul, uhul, uhul, uhul... –
Christopher olhava pra mim sem entender nada, até que eu parei o que estava
fazendo e falei – Lê esse papel! – e apontei para o papel. Lá estava dizendo
que o RBD havia passado no teste, e que era a nova banda do colégio. E tinha
mais: o empresário Pedro Damián, havia visto a apresentação do grupo, e havia
amado. Ele seria o empresário da banda! PEDRO DAMIÁN! Será que os outros já
haviam visto?

Christopher leu e não acreditou. Olhou pra mim e depois tornou a olhar o
papel.

Christopher: Cara... Não tou acreditando! – falou risonho.

Dulce: Nem eu... Ain, Pedro Damián, amor! Pedro Damián! – levei minha mão a
boca, ainda sorrindo. Fomos procurar novamente os outros, de mãos dadas e
falando sobre a banda. Christopher os avistou na piscina, no dia seguinte seria
feriado, não teríamos aula.

Christopher: E aê! – falou sorrindo, todos nos olharam. Any saiu da piscina
e veio logo em minha direção, me abraçando.

Anahí: AIIN, você tá bem? Nós vimos você sair correndo chorando, o que
aconteceu? Você tá melhor? O que aconteceu exatamente? Ain Dul... FAAALA! – Any
continuava me abraçando. Aliás, me sufocando!

Dulce: Any, você tá me apertando! – falei e ela desfez o abraço – E além de
tudo me molhou, rum. Só por isso também não te conto nada! Vou botar meu biquíni,
licença. – e saiu fingindo uma cara de emburrada com Any, que foi logo atrás
dela.

Anahí: Dul! Não faz assim, por favor, conta... Eu só quero o seu bem! Fala o
que você tinha, eu posso te ajudar! Dul! – e ficava seguindo ela, todos riam da
curiosidade de Any.

Poncho: E aí cara, o que aconteceu com vocês? – perguntou um pouco curioso
Poncho, Christopher contou a história toda.

Maite: Ain, que lindo! Nós sabíamos que vocês se amavam! Bando de teimosos! –
falou repreendendo brincando.

Fercho: Aleluia, rapaz! Parabéns amigão! – falou abraçando o amigo.

Poncho: Toma conta dela, viu? – e deu um abraço no amigo sorrindo – Meu
cunhadinho! – e apertou as bochechas dele, o que o fez rir.