Fanfics Brasil - Promessa de Paixão AyA (Terminada)

Fanfic: Promessa de Paixão AyA (Terminada)


Capítulo: 26? Capítulo

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Poncho se aproximou da escrivaninha e pegou o papel. Só então percebeu que também tremia muito.



  • -O que foi? Perdeu a coragem? - Annie perguntou.

  • -Ainda não.

  • -Então, por favor, leia. Vou acabar estourando, tamanha é a minha ansiedade.


Poncho leu o que estava escrito no papel.



  • -E para você comparecer no tribunal. E, como es­perávamos, é para tratar da adoção.

  • -Meu Deus...

  • -Tente relaxar, Annie.

  • -E como? Como eu posso relaxar? Estou sendo agredida!

  • -Também acho, mas agora nós precisamos manter a calma.


Mesmo naquela situação aterradora, Annie adorou ouvi-lo pronunciar a palavra nós.



  • -E quando é que terei que comparecer no tribunal?

  • -No dia treze de julho. - Ele colocou a convocação sobre a escrivaninha.

  • -Treze de julho... - Annie disse baixinho e voltou a sentar-se. - Treze de julho...

  • -Não fique assim, Annie - Poncho estava assustado com a apatia que parecia ter se abatido sobre ela.

  • -Eu não me conformo, não me conformo mesmo. E eu que cheguei a pensar que a Susy tivesse desistido de tudo. Cheguei a pensar que, depois daquele almoço, ela tivesse pensado melhor e decidido deixar Kate comigo.

  • -Annie, você tem que fazer de tudo para manter a calma. Susy pode estar apenas querendo oficializar a adoção.

  • -Não acredito nisso. Adoraria acreditar, mas não acredito. Eles vão tirar Kate de mim.

  • -Acabei de dizer e vou repetir: você tem que fazer de tudo para manter a calma.

  • -Na certa o pai de Susy e o namorado dela con­tinuam insistindo para que tire Kate de mim.

  • -Para mim, esses dois indivíduos não prestam.

  • -Também não é bem assim.

  • -E como é, então? Se os dois estivessem muito interessados na garota, com toda a certeza já teriam pelo menos vindo aqui para conhecê-la.

  • -Por mais que tentemos falar, argumentar, o fato é que eles são o avô e o pai de Kate.

  • -Biologicamente falando, sim.

  • -E, numa hora dessas, é tudo o que interessa. - Ela voltou a se levantar. - Não sei se vou suportar isso tudo. É muita pressão, muito desespero.


Annie, de repente, sentiu-se meio tonta e, para não cair, apoiou-se na escrivaninha.


Assustado, Poncho se aproximou dela e a abraçou.



  • -Meu Deus, o que você está sentido.

  • -Fiquei meio tonta.

  • -Você não pode continuar desse jeito. Tanta tensão só pode lhe fazer mal.

  • -Tem dias que penso que vou enlouquecer.

  • -Não, você não vai enlouquecer, Annie. - Ele a abra­çou com mais força. - Estou aqui para ajudá-la. E quero que saiba uma coisa: eu acredito em você. Acredito em você como pessoa, como mulher e como mãe. E acho que só você tem direito de continuar criando Kate.

  • -Obrigada, Poncho, me sinto muito reconfortada com as suas palavras. Você é um grande amigo.

  • -E quero que saiba que estou aqui para ajudá-la no que for preciso.


- Eu agradeço muito, Poncho. Muito mesmo.


-   Estou falando sério, Annie. Não estou apenas falando por falar. Se precisar de algo que esteja ao meu alcance, pode contar comigo.


-    Essas suas palavras me deixam muito mais tranqüila.


Os dois continuavam abraçados. E Annie se sentia profundamente protegida.



  • -Fico feliz que se sinta mais tranqüila com o meu apoio, mas ainda sinto que posso ajudá-la muito mais.

  • -Mais? Mais do que já está me ajudando?

  • -Muito mais.


Annie sentiu um tremor pelo corpo e se afastou.



  • -Acredite, Poncho , nunca na vida alguém me ajudou tanto. Você é um homem muito bom, muito especial.

  • -Você também é uma mulher muito especial. E merece toda a felicidade do mundo.


Annie, bastante incomodada com aquele abraço, foi sentar-se de novo a escrivaninha.



  • -Está se sentindo melhor? - ele quis saber.

  • -Estou. Estou, sim.

  • -Acho melhor você voltar para casa e descansar.

  • -Mas eu tenho que continuar trabalhando.

  • -Não se preocupe com nada. Vá embora e descanse. Se precisar de alguma coisa é só me telefonar.


Annie, no entanto, preferiu continuar na Station. Era uma maneira de ficar perto de Poncho, era uma maneira de continuar sentindo-se protegida.



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Autor(a): Bela

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Naquele dia, Poncho foi para a cozinha e preparou o almoço. Em torno do meio-dia, ele entrou na loja e convidou: -   Vamos almoçar, Annie? -   Obrigada, Poncho. Como sempre eu trouxe um lanche e... -   Mas hoje você vai almoçar comigo. E vai comer uma  comidinha especial, feita por mim. É uma comemora& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 229



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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:34

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)

  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:28

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)


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