Fanfics Brasil - Promessa de Paixão AyA (Terminada)

Fanfic: Promessa de Paixão AyA (Terminada)


Capítulo: 41? Capítulo

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Uma semana se passou depois do telefonema de Susy. Annie se sentia uma outra pessoa. Estava mais relaxada, mais suave e tinha a sensação que seu corpo não lhe pertencia, tamanha era a leveza que a invadira. Era muito bom olhar para Kate e saber que passaria com ela o resto de sua vida.


Aos poucos, Annie estava retornando ao trabalho. Ago­ra o apartamento estava todo em ordem, a vida seguia mansa e já tinha tempo para se dedicar aos negócios.


Eram seis horas da tarde. O telefone tocou. Annie, que estava terminando de fechar umas contas o aten­deu meio displicentemente, mas se assustou ao ouvir a voz do advogado.



  • -Tenho más notícias para lhe dar - ele foi direto ao assunto.

  • -Más notícias? - Annie sentiu o coração dar um salto dentro do peito.

  • -É: más notícias. Recebi um telefonema do advo­gado da Susy.

  • -E o que ele queria? - Annie estava muito aflita.

  • -Parece que a moça desistiu de tudo e quer a menina de volta.

  • -O quê?

  • -É exatamente isso que você ouviu, Annie. Susy agora tem certeza que é capaz de conseguir criar a filha sozinha.

  • -Mas ela não tem a menor condição para isso!

  • -Eu sei disso, você sabe, mas parece que a menina não sabe.

  • -Mas Susy é uma criança. Jamais vai conseguir criar Kate sozinha.

  • -Ela está muito confusa.

  • -Ela não está muito confusa! - Annie protestou. - Ela sempre esteve muito confusa.

  • -Você tem toda razão...

  • -Mas na semana passada ela me disse...

  • -Sei exatamente o que ela lhe disse - o advogado a interrompeu. - Mas a garota mudou de idéia.

  • -Não, eu não acredito!

  • -Pois pode acreditar! E a audiência foi adiada para o dia 22.


Desesperada, Annie continuou conversando com o advogado.


Ao desligar o telefone, ela estava inconsolável.


"Meu Deus, o que a Susy está fazendo comigo é muito cruel. Ela, pelo menos, deveria ter um pouco de consideração para comigo. Sei, sei que ela é a mãe verdadeira de Kate, mas foi ela quem ofereceu a garota em adoção. E agora... Tenho que ficar calma. Calma e lúcida. Não posso perder o controle da situação."


Annie  deixou tudo que estava fazendo e foi até a casa da Beth. Depois de conversar um pouco com a babá, pegou Kate e saiu para andar.


"Não posso acreditar, minha querida, que vou per­dê-la. Não posso acreditar que nunca mais vou sentir o seu corpinho contra o meu, não vou ver esses olhinhos lindos, o seu rostinho... E, pelo jeito, não vou poder fazer nada para mantê-la comigo. Para mim, meu amor, você já é minha filha. Uma filha que nasceu do amor que tenho dentro do meu coração. Eu queria poder vê-la crescer, se desenvolver, se tornar uma moça bonita e bem-educada. Mas não vai ser possível. E você nunca vai se lembrar de mim. Talvez nem mesmo venha saber que um dia eu existi..."


As lágrimas começaram a correr pelo rosto de Annie. Depois de muito caminhar, ela resolveu voltar. Poncho a esperava em frente a Station.



  • -O que foi que aconteceu? - ele perguntou aflito.

  • -Tudo. Aconteceu tudo. - Annie correu para o apar­tamento. Ele a seguiu.


No quarto, Annie colocou Kate no bercinho e começou a soluçar.



  • -O que foi que aconteceu? - Poncho a abraçou.

  • -Tudo. Eu lhe disse que aconteceu tudo.

  • -Por favor, Annie, não fique desse jeito e me conte o que aconteceu.

  • - Recebi um telefonema do meu advogado. Pressentindo o que havia acontecido, ele perguntou:

  • - O que ele queria?

  • - Me dar um triste notícia.

  • - E que notícia foi essa?

  • - A Susy quer Kate de volta.

  • - Isso é brincadeira! - ele exclamou indignado.


-   Não, não é uma brincadeira! Antes fosse! Vamos para a sala, não quero que Kate receba essa carga de energia negativa.


Poncho, muito sério, a acompanhou até a sala e disse:



  • -Essa menina não pode fazer isso conosco.

  • -Pode. Pode, sim. Tanto pode que está fazendo.

  • -Mas não é justo.

  • -Eu já nem sei o que é justo, ou não. Só sei que ela resolveu criar a filha sozinha.

  • -Ela o quê?

  • -Susy resolveu criar Kate sozinha.

  • -Uma criança criando outra criança? Meu Deus...

  • -Mas o meu advogado disse que esse processo, como envolve dois estados da federação, pode se ar­rastar por muito tempo.

  • -E mesmo? - ele ironizou. - É mesmo? O processo se arrasta e você se arrasta junto com ele? É isso?

  • -Por favor, Poncho, não fale desse jeito comigo.

  • -E de que jeito você quer que eu fale, hem? Quer que eu sorria? Amo essa menina como se fosse minha. Meus planos futuros a incluem. Aí, vem uma desmiolada e resolve controlar a minha vida. Acha que posso aceitar isso com alegria?

  • -Poncho, eu...

  • -O que vai me dizer, Annie? Que tem pena da Susy?

  • -Tenho, no fundo eu tenho, sim, muita pena dela.

  • -Mas ela não tem a menor pena, a menor compaixão por você. E se quer saber, não vou suportar essa situação! Não vou mesmo!

  • -O que está querendo dizer com isso?

  • -O que estou querendo dizer? - Ele deu uma risada histérica. - O que estou querendo dizer é que, de re­pente, estou sentindo vir por terra, todo o sonho que estava construindo. E isso não é nada justo. Amo Kate como se fosse minha filha. Ou melhor, ela é minha filha!

  • -Poncho, eu também estou desesperada.

  • -Não dá, Annie, mas não dá mesmo para continuarmos desse jeito. Uma hora a Susy diz uma coisa, depois diz outra, para mudar de novo no momento seguinte. O que ela está querendo? Controlar as nossas vidas. Será que ela está sentindo muito prazer em nos controlar como marionetes? O que ela quer? Dinheiro? Será que foi isso o que ela sempre quis e a gente não percebeu?

  • -Não, ela seria incapaz de pensar numa coisa dessas.

  • -Como você sabe? Será que a conhece direito?

  • -Não, eu não a conheço direito. Mas acho que ela seria incapaz de uma coisa dessas.

  • -Você é uma pessoa muito crédula, Annie. Muito crédula.

  • -Mas ela apenas é vítima das circunstâncias.

  • -E você? E você é vítima de quê? Você, Annie, é vítima das mesmas circunstâncias. Ou será que não é capaz de enxergar isso?

  • -Não, eu não sou capaz de enxergar isso! - ela gritou.

  • -Você não quer enxergar isso. Não dá para ficar contemporizando tudo o que nos acontece na vida.

  • -E o que quer que eu faça? Que desista da Kate? Que a devolva amanhã à mãe dela?

  • - Não pensei nessa hipótese, mas, nas atuais circunstâncias...

  • - Nem pense numa coisa essa! Nem pense! - ela voltou a gritar. - Vou lutar pela a minha filha até o fim! Tenho certeza que o juiz vai me dar ganho de causa.

  • - Eu não tenho tanta certeza assim. E também não tenho tanta certeza que suportarei essa agonia por mais tempo. Se for para perder Kate, prefiro perdê-la agora.

  • -Mas um dia você me disse que eu teria que lutar até o fim.

  • -Posso até ter dito. Mas, com toda certeza, naquele tempo não estava tão envolvido emocionalmente com a garota como estou agora.

  • -Não vou desistir, Poncho.

  • -E eu não sei se vou suportar tanto sofrimento. - Ele saiu da sala e foi para a oficina.


Annie, sentindo-se totalmente desamparada, jogou-se no sofá chorando.


"Quero que Kate fique comigo! Mesmo que eu fosse uma mulher que pudesse ter filhos, eu iria querer con­tinuar sendo a mãe dela. Essa menina é muito impor­tante para mim. Não, eu não vou desistir. Apesar de tudo, ainda tenho fé na justiça. Mas não esperava essa atitude do Poncho. Ele quer que eu desista da Kate. Por quê? Esperava que ele me confortasse ,me desse apoio numa hora tão difícil como essa.. Aí, de repente..."


Kate começou a ouvir barulhos vindos da oficina.


-    Será que ele vai trabalhar agora? - ela se per­guntou. - Não, ele não pode fazer isso comigo.


Naquela noite, Poncho trabalhou até o dia amanhecer.


 


ultimo ...


a web ja ta nos ultimos cap...


continuem comentando


 



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Autor(a): Bela

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Os dias que se seguiram não foram nada fáceis para Annie. Poncho, sempre taciturno, mal lhe dirigia a palavra. Ela, por sua vez, estava temendo muito pelo próprio casamento. Se a situação continuasse daquele jeito, na certa os dois acabariam se separando. E aquilo era a última coisa que Annie queria. Mas também não quer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 229



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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

    Linda a web amei.

  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:34

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)

  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:28

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)




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