Fanfics Brasil - Capitulo 3 Promessa de Paixão AyA (Terminada)

Fanfic: Promessa de Paixão AyA (Terminada)


Capítulo: Capitulo 3

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Um pouco antes das oito horas, Annie já estava se dirigindo para a Station. No banco de trás, dormindo numa cadeirinha própria para bebê, Kate lhe fazia companhia. E Annie não se sentia nada feliz. Depois da conversa que havia tido com o advogado, sua tensão aumentara muito e só conseguira dormir às duas da manhã, para acordar às cinco.


Annie, com Kate nos braços entrou na loja e se enca­minhou para a porta da oficina.


-   Poncho? - ela chamou.


Mas ele, atento ao que fazia, não a escutou.  Annie, então voltou a chamá-lo. Desta vez, Poncho ergueu o olhar e disse:



  • - Oi, já está aí? Não ouvi você chegar.

  • - Como sempre, não?

  • - Você tem razão. Quando mergulho no trabalho não ouço nem vejo nada. Mas entre, entre!


Annie entrou na oficina.



  • - E então? O que achou? -Poncho, orgulhoso, apon­tava o berço.

  • - Ele ficou muito bonito.

  • - Vamos, pode ser sincera.

  • - Mas estou sendo sincera.

  • - Mas não vai fazer nenhuma crítica?

  • - Crítica? - ela perguntou espantada. - Por que deveria fazer alguma crítica? O trabalho, para mim, ficou perfeito. O berço é muito bonito.

  • -Poderia ter ficado melhor.

  • -Você é perfeccionista demais, Poncho. Sempre diz que o seu trabalho poderia ter ficado melhor.

  • -Acontece que, depois de pronto, fico tendo outras idéias e...

  • -Acredite: o berço está belíssimo - ela o interrompeu.

  • -E o colchão? Gostou dele?

  • -Muito. Mas, pelo que eu sei, quando alguém en­comenda um berço, o colchão não está incluído.

  • -Mas este berço é um caso especial. - Ele abai­xou-se e abriu uma das duas gavetas que ficava na parte de baixo do berço e pegou uma embalagem de plástico. - Isso também é para você.

  • -E o que é isso? - Annie quis saber.


 



  • -Um travesseirinho, uma fronha e dois lençóis. Mas acho que deveria ter comprado de outra cor.

  • -Por quê? Gosto muito de cor-de-rosa.

  • -Beth me disse que na certa iria ficar muito brava.

  • -Brava? Não entendi...

  • -Bem, minha irmã me disse que, hoje em dia, não é lá muito correto uma recém-nascida usar cor-de-rosa. Que isso é muito sexismo. Disse também que, hoje em dia, as mulheres estão ensinando aos garotos a serem mais suaves e as meninas a serem mais agressivas.

  • -Não se preocupe com isso. Kate tem várias roupinhas cor-de-rosa.

  • -E azul? Não comprou nada para ela na cor azul?

  • -Comprei, sim. Portanto, pode parar de se preocupar.

  • -Mas me diga: aconteceu alguma novidade?

  • -A que está se referindo, Poncho?

  • -A adoção.

  • -Bem, ontem à noite recebi um telefonema do meu advogado. Susy entrou com o pedido de custódia.

  • -E você?

  • - Dormi muito mal esta noite. A minha preocupação aumentou muito.


-    Não é para menos.
O telefone tocou.


-   Pode deixar que eu vou atender - ele disse e foi para a sala da frente.


"Ele agiu como se Kate não estivesse nos meus bra­ços. Esse Poncho Gray é muito estranho. No lugar dele, eu teria agido de outra maneira. Será que ele não gosta de criança?"



  • - Era engano - Poncho voltou para o oficina e se apro­ximou de Annie. - E então? Não vai me apresentar a moça?

  • - Claro que sim - ela respondeu aliviada.

  • - Meu Deus! Como ela é cabeluda.

  • - É cabeluda, sim. - Annie puxou o lençolzinho para que Poncho pudesse ver melhor o rosto de Kate. - Ontem, tentei colocar um pequeno laço de fita no cabelo dela, mas só parou uns dois minutos.

  • - Ela deve ter ficado o máximo com um laço de fita na cabeça. De que cor era a fita?

  • - Cor-de-rosa.

  • - Ah... - Ele disse com uma certa satisfação.

  • - Não vem me dizer que ainda está preocupado com o que a sua irmã lhe disse.

  • - Não é que eu estivesse preocupado, mas fiquei meio apreensivo.

  • - E o que achou de Kate?


-    Realmente ela é uma beleza de criança.
Annie sorriu satisfeita.



  • - Me disseram que esse cabelo vai cair e depois vai nascer outro.

  • - E mesmo? E uma pena. Bem, vou levar o berço para a loja. Só vá para lá quando eu a chamar. - Com extrema facilidade, Poncho ergueu o berço e o levou para a loja.


"Esse homem é mesmo muito estranho. E é bem mais inseguro do que eu poderia imaginar. O berço ficou perfeito e ele acha que poderia ter ficado melhor. Isso é perfeccionismo demais para o meu gosto.


-   Pode vir! - Poncho gritou.


Annie foi para a loja e sorriu ao ver o que Poncho havia feito.



  • - Mas ficou ótimo! Jamais imaginei que soubesse arrumar um berço!

  • - Você gostou mesmo dos lençóis?

  • - Claro que sim. E veja: combina muito bem com o tom da madeira.

  • - Eu também gostei muito.

  • - Pena que a moça aqui não possa opinar. - Ela olhou para a garotinha. - Tenho certeza que ela tam­bém iria adorar.

  • - Pois aceite isso como um presente.

  • - O quê?

  • - O berço. É um presente meu para você, Annie.

  • - Poncho, eu...

  • - Por favor, aceite. E um presente.

  • - Se é assim... - Annie estava muito sem jeito.

  • - Agora vamos testar.

  • - O que você quer testar?

  • - O berço. Coloque Kate dentro dele para a gente ver como é que fica.

  • - Claro... - Com muito cuidado, Annie colocou a garotinha no berço. - Pronto.

  • - Aí dentro ela fica bem menor.

  • - Fica mesmo. Eu vivo chamando Kate de chaveirinho, de tão pequena que ela é. Mas aí no berço ela, de fato, fica bem menor.

  • - Será que Kate está com frio? - Poncho perguntou preocupado e, em seguida, abriu a outra gaveta do berço. - Pronto. Agora, com toda certeza a mocinha não sentirá mais frio.

  • - Mas o que é isso? - Annie perguntou a vê-lo com um outro saco plástico nas mãos.

  • - Ontem tive que fazer umas compras. Quando me deparei com essa manta de lã, não pude resistir. - Ele mesmo abriu o saco plástico, pegou a manta e cobriu Kate.

  • - Você tem atitudes que me surpreendem, Poncho.

  • - Bem, agora vou voltar ao trabalho. - Comple­tamente sem jeito, ele voltou para a oficina.


Ao se ver sozinha com Kate, Annie ajeitou melhor a manta sobre ela e, em seguida, pegou alguns livros que precisava verificar.


"Não podia ter recusado esses presentes. Se fizesse isso, tenho certeza que Poncho iria se ofender. Mas, real­mente, não esperava que ele me desse o berço e essas roupinhas todas..."



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Autor(a): Bela

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Prévia do próximo capítulo

Já fazia meia hora que Annie  estava trabalhando. Kate, no berço, estava profundamente adormecida. De repente, a porta da loja se abriu. Era Beth. -    Quer, dizer, então, que essa é a sua filha?Beth, de cabelos longos, pretos, era muito parecida com Poncho. - É ela mesma! - Mas ela é linda, Annie. Parece um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 229



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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:44

    Linda a web amei.

  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

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  • kikaherrera Postado em 24/08/2010 - 00:21:43

    Linda a web amei.

  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:34

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)

  • jl Postado em 22/08/2010 - 19:35:28

    AAAAAAAaa

    Que lindo *----*

    Muito bom essa web. Obrigado por transcrever :)


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