Fanfic: ALGUEM COMO VOCE AYA

Capitulo I 
“Como é não ser só!”.


O dia amanheceu comum, o sol nascendo, enchendo de luz o escuro da noite, deixando o azul invadir e tomar posse, o branco das nuvens sendo pintado aos poucos, para que logo o dia fique ensolarado, os pássaros enchendo o ambiente com sua melodia e misturado a ela, os sons dos diversos despertadores e os baixos bocejos matinas das pessoas. 
No apartamento 906, do edifício Maresia, nossa protagonista, a pequena Anahí abria os olhos aos poucos, tão lentamente que parecia que dormiria a qualquer momento, mas dos seus lábios brotava um pequeno sorriso preguiçoso, afinal a nossa pequena, é uma pequena grande sonhadora, não tenha uma noite que seus sonhos não sejam reflexo de um mundo, onde só ela e o namorado vivem, onde o jeito Anahí de ser não seja um problema, mais sim apenas uma diferença saudável, uma diferença admirada e não rejeitada, mas só nos sonhos dela, os sonhos de conto de fadas. Porem sempre um motivo pra sorrir ao amanhecer. Naquela manhã fez tudo o que sempre fazia, tomou banho, se arrumou, amarrou a fita de cetim branca com bolinhas azul-marinho nos cabelos da cor de chocolate, lisos e com pequenos cachos nas pontas, pegou sua mochila, e seu fichário e desceu pra tomar café da manhã, logo após partiu pro colégio.
Não muito diferente dela o nosso protagonista, Alfonso, acorda sorrindo, afinal seus sonhos eram a descrição do amor. Levanta e faz o mesmo, toma banho, se arruma, toma café da manhã e ruma pro colégio, e como sempre chega antes dela.

Colégio Atenas “Educar é mais do que formar cidadãos, é ensinar sabedoria.” 
Mais uma vez Alfonso esperava Anahí, sentado no banco em baixo da grande árvore, afastado de todos, e de tudo, mas ainda assim no território do colégio, pensava na frase do colégio, pensava que nem todos sabiam o real significado daquelas palavras, pensava na sua pequena, na sua menina, e sorria, pois ninguém jamais saberia como é amar ela, como é estar completo.

Eu via sob a fraca luz do sol, a minha pequena se aproximando, os cabelos de chocolate brilhando pelo sol, o olhar azul cristalino, ela tava feliz, eu sabia, seus olhos sempre estão cristalinos quando ela esta somente feliz, ela não tem a capacidade de sentir mais de dois sentimentos ao mesmo tempo, é raro acontecer, normalmente só tem um, minto dois, porque naquele grande coração, sempre tem o amor por mim, assim como no meu por ela, então corrigindo é raro ter mais de três sentimentos juntos, e agora só tem dois, a felicidade e o amor, é sempre assim todas as manhãs, ela chega com os olhos cristalinos, e com a felicidade transbordando, e nem sempre volta assim pra casa. Sempre a deixam magoada, ferida, amedrontada, isso me irrita, porque não importam eles, importam somente eu e ela, e com alguns argumentos eu consigo fazer com que ela sinta-se segura. Anahí, a minha menina, ela é diferente, e sofre criticas por isso, ela se recusa a usar shorts, calças e qualquer coisa que não seja saia e vestido, nada contra, até acho lindo, a deixa bem feminina, por isso adora o uniforme do colégio, já que o feminino é um vestido azul-marinho com uma blusa branca de mangas curtas, ou compridas, com golas e por baixo dessas uma fita de cetim fina amarrada na frente em um laço, meias três quartos, e sapato boneca preto, na educação física ela usa saia, com um shorts por baixo, adora coisas estampadas com bolinhas, luvas, serio ela tem uma coleção, adora o inverno por poder usa-las, e até usa nas outras estações, mas curtas, brincos de perolas, nada tão comprido, fitas de cabelos, laços e fitas em si, gosta de sapatos, raramente usa sandálias, todo domingo acorda cedo pra andar de bicicleta no parque, às vezes eu a acompanho, às vezes não, é domingo de manhã, dia de dormi a até tarde, nada de baladas, a não ser que seja pra me acompanhar, ou que toque músicas antigas, ama filmes antigos, e romances trágicos, não gosta de novelas e nem de moda, escuta músicas clássicas, mpb e muito poucas atuais,

tira notas boas nas matérias que a maioria tem dificuldade, como matemática, física, química e biologia, e ainda assim tira notas boas nas outras, mesmo que nem se compare com essas.
Não conversa na aula, a não ser comigo, e isso é raro, porque diz que devemos respeitar os professores, mal fala palavrão, embora fale, e é super educada, até que você mexa com ela, é super amiga, carinhosa, meiga, inteligente, implicante, curiosa, e divertida, não gosta de muito romantismo no namoro e nem de apelidos, mesmo eu a chamando de menina, de minha menina, segundo ela é só pra implicar e em fim é maravilhosa, linda! A minha pequena menina.

Anahí quando faltava uns poucos metros correu a encontro de Alfonso, que abriu os braços para recebe-la, sorrindo a rodou no ar, típica cena de filme romântico, e depois a beijou, o primeiro beijo daquele dia foi repleto de amor, saudade, ternura, carinho e companheirismo, lento, rápido, doce, amargo, longo, durando até a falta de ar, curto pois não era o suficiente perto do amor deles, era o beijo deles, o primeiro de muitos naquele dia. Alfonso sentou-se assim que acabaram o beijo, e a puxou junto, fazendo com que ela sentasse entre suas pernas, e ele a abraçou, e ficaram os quinze minutos restantes até o sinal da primeira aula namorando, trocando carinhos e conversando, sem ninguém pra julga-los, sempre no começo do dia a paz reinava, pena que é só no começo, por que assim como eu, você sabe, as coisas tendem a piorar, que comecem boas pelo menos. Mas estavam juntos, e isso era o importante