Fanfics Brasil - 2º Capítulo, Parte 2 Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 2º Capítulo, Parte 2

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Christopher foi invadido por uma sensação estranha, impossível de definir. Perguntou-se se o fato de ela ser ainda mais atraente de perto, os olhos cinzentos produzindo um incrível contraste com os cabelos ruivos, o que o perturbara.
— Onde está trabalhando, no momento? — perguntou.
  Não estou... — ela começou, mas Guthrie interrom­peu-a, impaciente:
  Já fiz todas essas perguntas a Dulce. Se não estou enganado, há recados para você em sua casa.
Christopher admitiu a derrota. Fosse qual fosse sua opinião sobre a srta. Hughes, ou a origem daquela estranha desconfiança, era evidente que Guthrie a aprovara. E era o gerente quem teria de trabalhar com ela. Se a moça não atendesse às necessidades do escritório, também seria Guthrie quem a demitiria. Christopher não poderia fazer qualquer objeção, até por­que, quando decidira contratar uma assistente, permitira que suas simpatias pessoais o dominassem.
— Muito bem — falou. — Deixarei tudo em suas mãos, Sam. Tenho certeza de que sabe o que está fazendo. Foi um prazer conhecê-la, srta. Hughes — dirigiu-se a ela, já voltando para o carro. — Vejo você mais tarde, Sam. Boa sorte.
Quando já dirigia o Range Rover para casa, perguntou-se por que a decisão de Sam o incomodara tanto. Por que a srta. Hughes lhe provocava tamanho desconforto? Seria a leve semelhança com Alicia? E, finalmente, por que ele tinha a sensação de que contratar Dulce Hughes seria um grande erro?
A verdade era que ela o fitara com olhar interessado. Bem, poderia ser mera curiosidade. Evidentemente, ela co­nhecia sua história. Como seria possível viver em King’s Montford e não ter ouvido os rumores sobre a morte de Pamela? Além disso, o comportamento dele depois, só servira para reforçar as especulações. Por que ele permitira que os Wyatt levassem Rachel embora?
Ora, não poderia pensar neles, no estado de ânimo em que se encontrava. Os atrativos do álcool ainda eram fáceis de justificar e a bebida não o ajudara, antes. Ao contrário, fora justamente por se sentir tão arrasado pelo que acontecera a Pamela, que Christopher buscara conforto na garrafa, permitindo que Conrad Wyatt destruísse o que restara de sua reputação.
Uma semana se passou, antes que ele visse Dulce Hughes de novo.
Sabia que Guthrie a contratara, pois o velho escocês, que trabalhava para os Kellerman havia mais de trinta anos, fora enfático:
— É uma moça muito inteligente e será bom termos uma mulher por aqui, de novo.
Christopher não tinha tanta certeza disso. Exceto por seu rela­cionamento com Lacey, tivera pouco tempo para mulheres, nos últimos anos. Desde a morte de Pamela, tivera de lutar com todas as forças para manter o haras em funcionamento. Não havia a menor dúvida de que as opiniões ainda se misturavam quanto à possibilidade de ele ter sido culpado pela morte da esposa, ou não.
O que era o maior motivo de sua dificuldade de conseguir a filha de volta.
Quando Pamela morrera, Christopher passara algum tempo sem conseguir raciocinar com clareza. Na verdade, nem sabia que ela estava grávida e a notícia o deixara ainda mais abalado. Vinham enfrentando problemas e a possibilidade de um divórcio havia lhe ocorrido. No entanto, Rachel era pouco mais que um bebê, na época, e ele se sentira disposto a suportar muita coisa pela filha. Só não se dera conta de que Pamela tinha outro homem.
A única certeza que lhe restara fora de que o filho que ela carregava no ventre não era seu, pois fazia meses que não dormiam juntos.
Bem, tudo isso ficara para trás e, apesar das reservas que sentia, garantira a Guthrie que não fazia objeções à contratação de Dulce Hughes.
— No que ela trabalhava, antes de vir para cá? — perguntou.
  Trabalhava para o pai, mas ele morreu há alguns meses.
Christopher decidiu não perguntar o que o pai dela fazia, pois não lhe faltaria oportunidade para descobrir.
Porém, foi tomado de uma emoção forte e desconhecida quando, dias depois, entrou no estábulo e deparou com a nova funcionária colocando feno em uma baia vazia. Não era para esse tipo de trabalho que ela fora contratada e tal informalidade o incomodou profundamente. Alguns animais de grande valor ocupavam suas baias e, talvez, ele estivesse certo ao desconfiar da moça. Teria ela se empregado ali com propósitos diferentes daqueles que alegara?
Aparentemente, Dulce ouviu seus passos, pois endireitou-se em um movimento que ressaltava os seios generosos sob o suéter. Christopher perguntou-se se ela fazia aquilo de propósito.
As pernas longas e bem torneadas estavam, mais uma vez, envoltas por uma calça justa e provocante. Tal visão provocou reação instantânea no corpo de Christopher.
Ele franziu o cenho. Tivera uma semana péssima. Seu advogado o informara de que a audiência para a recuperação da custódia de sua filha fora adiada novamente, graças às táticas usadas pelos advogados dos Wyatt. Christopher não queria nem pensar no que estavam dizendo a Rachel. Quanto mais tempo eles conseguissem manter a guarda da menina, maio­res as chances de obterem a custódia permanente. Já co­meçavam a alegar que Rachel mal conhecia o pai e que a casa dele estava longe de ser adequada a uma criança.
Para piorar seu estado de ânimo, Lacey parecia ter se ofendido com a recusa de Christopher ao seu último convite. Em outras circunstâncias, assistir às corridas de cavalos teria sido uma boa idéia, mas ele tivera receio de dar a ela a impressão errada. Gostava de Lacey, tinha certo carinho por ela e agradava-lhe estar em sua companhia. Porém, no que dizia respeito a Christopher, seu relacionamento com ela fun­dava-se, basicamente, em cavalos. Christopher desprezava a si mes­mo por permitir que o sexo interferisse na boa amizade de que haviam desfrutado até então.


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Autor(a): karoles

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Em consequência de tudo isso, ele não se sentiu disposto a ser simpático com Dulce Hughes.— O que pensa que está fazendo? — Consultou o relógio. — Está no seu intervalo para o café, ou o quê?— Terminei o trabalho que tinha a fazer, o sr. Guthrie estava ocupado com um cliente e percebi que Billy pre ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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