Fanfics Brasil - 3º Capítulo, Parte 2 Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 3º Capítulo, Parte 2

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  Já fiz o intervalo para o café, srta. Hughes — ele replicou. Com dezesseis anos, era o mais jovem dos cava­lariços e, segundo Guthrie, o menos inteligente. — E melhor eu voltar ao trabalho.


— Que pena! — Dulce lamentou. — Então, terei de tomar café sozinha. Achei que você gostaria de me fazer companhia.


— Bem, eu gostaria muito, mas tenho trabalho a fazer. Se o sr. Guthrie voltar e me encontrar aqui...


— Ah, mas ele só vai voltar a tarde, pois foi até Bristol.   ela o interrompeu, apressando-se em fechar a porta e encher duas xícaras de café. — Relaxe. Se alguém entrar, direi que foi idéia minha.


  Eles não acreditariam — o rapaz protestou, visivel­mente aflito.


— Não creio que o sr. Kellerman faça qualquer objeção. Ele me pareceu bastante impressionado com o seu trabalho, quando conversamos, ontem.


— Verdade?


Billy arregalou os olhos. Tomada pelo sentimento de culpa, Dulce foi adiante, mas manteve o olhar fixo no café, para não ter de encará-lo enquanto mentia;


  Claro! Quando eu disse a ele que estava ajudando você, ele insinuou que você é um dos melhores cavalariços que já passaram por aqui.


O jovem aceitou a xícara de café e sentou-se na beirada da mesa.


— Quem diria! Eu pensava que ele e o sr. Guthrie não gostavam de mim! Talvez esteja na hora de pedir um au­mento. Esse emprego paga muito mal. Se eu não morasse com meus pais, não conseguiria sobreviver com meu salário.


Dulce ficou apreensiva e lamentou ter começado aquela conversa, mas, agora, não poderia voltar atrás.


— Bem, se fosse você, eu esperaria até o ano que vem. Afinal, todos sabem que a situação do haras não é nada boa, no momento.


— Tem razão — Billy concordou, resignado. Aproveitando a chance, Dulce mudou de assunto:


— Imagino que tenha sido muito difícil para o sr. Kellerman,  retomar uma vida normal, depois da morte da esposa.


— Gosta dele, não é? — o rapaz perguntou com um sor­riso. — Todas as mulheres gostam do sr. Kellerman. Ou, pelo menos, gostavam.


  Não era a isso que eu me referia. O sr. Guthrie me contou que vários problemas ocorreram no haras.


A verdade era que Sam Guthrie não havia sequer mencionado os problemas do patrão e Dulce teria de rezar para que Billy não comentasse nada sobre aquela conversa. O que era improvável, uma vez que o gerente tratava o rapaz como um simples empregado, sem lhe dar qualquer liberdade.


— Acho que ele se referia a Allie.


Dulce mal pôde acreditar na sorte, pois imaginara que seria muito mais difícil obter alguma informação sobre Ali­cia Sawyer.


— Allie? — repetiu, erguendo as sobrancelhas.


— Sim, a sra. Sawyer, a mulher que trabalhou aqui antes da senhorita. Ela gostava de ser chamada de Allie, pois isso a fazia lembrar-se de quando era uma garotinha.


  Ela foi demitida? — Dulce perguntou, esforçando-se para soar casual.


— Não — Billy respondeu, ligeiramente indignado. — O sr. Guthrie não a mandaria embora, pois gostava muito dela.


Dulce lembrou-se de que, em teoria, não sabia nada sobre sua antecessora.


— Então, ela arranjou outro emprego?


— Ela simplesmente foi embora. Nem se despediu. O sr. Kellerman disse...


Billy parou de falar, ao mesmo tempo em que uma ex­pressão de horror tomava conta de seu rosto. Dulce arre­piou-se, certa de que ele havia se lembrado de algo impor­tante, algo que o aterrorizava. Então, ouviu o som que o fizera entrar em pânico. Passos se aproximavam e Billy depositou a xícara na mesa, derrubando boa parte do café.


— É o sr. Kellerman — murmurou, lívido, ao avistar o patrão pela janela. — O que vou fazer agora?


Dulce, que tinha suas próprias razões para não desejar o encontro naquele momento, disfarçou a impaciência.


— Você só aceitou uma xícara de café! Se alguém está encrencado, sou eu.


Billy não se convenceu e, abrindo a porta, confrontou o patrão com um sorriso nervoso.


  Eu já estava de saída, sr. Kellerman. Já limpei as baias, como o sr. Guthrie mandou.


Christopher ergueu uma sobrancelha, mas não teve tempo de fazer qualquer comentário, pois o rapaz afastou-se com a rapidez de um raio.


— Algo errado? — perguntou a Dulce e, então, seus olhos pousaram na poça de café sobre a mesa. — Interrompi al­guma coisa?


— É claro que não — Dulce respondeu, tensa. — Billy veio procurar o sr. Guthrie e eu o convidei para tomar um café.


— É mesmo?


— Sim. — Dulce sorriu. — Creio que não deveria ter feito isso, mas sinto-me solitária, quando o sr. Guthrie não está.



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Autor(a): karoles

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— Imagino que seja demais esperar que você não tenha ouvido os boatos — ele acrescentou com ironia. — Como? — Dulce sentiu as faces arderem. Teria Kellerman ouvido sua conversa com Billy? Mais uma vez, Dulce arrepiou-se, mas então, disse a si mesma que uma boa detetive não se deixaria intimidar com tamanha facilid ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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