Fanfics Brasil - 3º Capítulo, Parte 4 Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 3º Capítulo, Parte 4

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— Bem, se continuar trabalhando aqui, logo vai ter ouvido tudo o que há para ouvir.


Dulce respirou fundo.


— Deve ter sido muito difícil.


— É o que todos dizem. Bem, ao menos, aqueles que acre­ditam em minha inocência. Creio que deveria sentir-me grato.


— E não sente?


— Não tenho uma explicação satisfatória para o que acon­teceu a Pamela. Lamento que tenha morrido, mas a dor veio muito antes de ela cair do cavalo.


Dulce não sabia o que dizer. Não lhe ocorrera que uma conversa como aquela pudesse acontecer entre eles.


— Mas não vim até aqui para falar de mim — ele declarou, levantando-se em um movimento brusco. — O que você fazia, antes de aceitar este emprego?


— Eu trabalhava com meu pai, na... corretora de seguros que ele possuía, em... em Bath.


— Não quis dar continuidade ao negócio?


— Não. O movimento caiu muito, depois da morte dele.


Christopher estudou-a por um longo momento.


— Ainda não compreendo por que decidiu trabalhar aqui — ele finalmente falou.


  Eu precisava trabalhar e não há muitos empregos disponíveis no mercado. Nem todos desejam contratar al­guém com a minha idade.


  Devo fazer algum comentário? — ele inquiriu com sarcasmo.


Dulce sentiu as faces arderem, pois não tinha a menor experiência em jogos daquele tipo, especialmente encontran­do-se diante um homem.


— Eu apenas quis dizer que a maioria dos empregadores procuram por moças mais jovens — explicou, sem jeito. — Lamento se dei a idéia de que estava querendo elogios. Não sou assim.


— Como você é, afinal? Talvez uma dessas mulheres que acham excitante dormir com um assassino.


  O senhor não é um assassino! — Dulce protestou.


  Como sabe?


— Eu sei, simplesmente — respondeu. — Acha que es­taria trabalhando aqui, se acreditasse que o senhor...


  Que matei minha esposa?


Dulce assentiu, antes de dizer:


— Quando meu pai era vivo, costumava dizer que eu era muito boa no julgamento do caráter das pessoas. Se o tivesse conhecido, tenho certeza de que gostaria dele.


  Seu pai era tão ingênuo quanto você?


  Não me considero ingênua, só por estar disposta a dar a alguém o benefício da dúvida.


— E acha que seu pai aprovaria o trabalho que faz aqui? Uma pessoa da sua idade e com a sua inteligência, digitando estatísticas em um computador? Ora, srta. Hughes, espera que eu acredite nisso?


Dulce deu de ombros.


  Talvez eu não seja tão inteligente quanto o senhor imagina... — começou a falar, mas calou-se ao vê-lo dar um passo na sua direção.


  Ou, talvez, seja inteligente demais. Não sou idiota, srta. Hughes. Sou perfeitamente capaz de reconhecer uma impostora, assim que a vejo, mesmo que o seu editor pense o contrário.


— Meu editor? — Embora fosse invadida por um grande alívio, Dulce forçou-se a sustentar-lhe o olhar. — Não tenho um editor. O que quer que o senhor pense, não sou jornalista. Nunca trabalhei em um jornal, em toda a minha vida.


  Pode provar?


Dulce considerou a pergunta.


  Geralmente, jornalistas possuem cartões de identifi­cação da imprensa, não? — Retirou a bolsa da gaveta e ofereceu-a. — Pode examinar meus documentos, se quiser.


Só então lembrou-se da licença de detetive, guardada na carteira, mas logo descobriu que não precisaria preocupar-se.


— Não espero que carregue uma prova tão incriminadora na bolsa, srta. Hughes — ele declarou. — Jura que não trabalha para nenhum jornal, ou revista?


— Juro.


— Nem para alguma emissora de televisão?


— Não.


Depois de estudá-la pelo que pareceu uma eternidade, Christopher cedeu:


— Muito beim Acredito no que está dizendo. Mas se, um dia, eu descobria que mentiu...


Não se deu ao trabalho de completar a ameaça, mas Dulce sabia o que ele queria dizer. Não haveria segunda chance para ela.


— O senhor foi muito claro — murmurou.


Foi um alívio perceber que a conversa estava encerrada. Assim que Christopher saiu, Dulce deixou-se cair na cadeira, trêmula e pálida. Desejou poder desistir de tudo aquilo, enquanto ainda conseguia raciocinar com clareza. Algo lhe dizia que Christopher Kellerman era muito mais perigoso do que ela imaginara.


 



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Autor(a): karoles

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Christopher ergueu os pesos pela última vez e, então, ficou deitado, tentando recuperar o fôlego. Estava fora de forma, pensou contrariado, e decidiu que um banho lhe faria bem. Então, estaria em condições de ir buscar Rachel. Quando deixou a sala de ginástica, descobriu-se pensando em Dulcr. Sentia-se ligeiramente embara ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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