Fanfics Brasil - 4º Capítulo Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 4º Capítulo

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Christopher ergueu os pesos pela última vez e, então, ficou deitado, tentando recuperar o fôlego. Estava fora de forma, pensou contrariado, e decidiu que um banho lhe faria bem. Então, estaria em condições de ir buscar Rachel.


Quando deixou a sala de ginástica, descobriu-se pensando em Dulcr. Sentia-se ligeiramente embaraçado pela maneira como a tratara, na véspera. Perguntou-se se ela compreen­deria a pressão a que vinha se expondo, caso contasse a ela sobre Rachel. Ocorreu-lhe que talvez lhe devesse um pedido de desculpas.


Enquanto se vestia, olhou em volta, observando o quarto sem o menor prazer. Havia se mudado da suíte para um dos aposentos menores, quando Pamela morrera. Embora achasse que a casa precisava de uma nova decoração, não sentia o entusiasmo necessário para tal empreendimento. Quando re­cuperasse a custódia de Rachel, tudo seria diferente.


A propriedade dos Wyatt situava-se do outro lado de King’s Montford. A família de Conrad cultivava aquelas ter­ras havia mais de cem anos.


Christopher sempre soubera que Conrad lamentava o fato de a esposa não ter tido mais filhos e, quando Pamela engravi­dara, o velho não escondera o desejo de que fosse um garoto. Na ocasião, Christopher não dera importância a isso, pois acreditava que ele e Pamela teriam mais filhos.


Conrad chegara a sugerir que Christopher mudasse seu nome para Wyatt, uma vez que seu pai já estava morto. Christopher, porém, nem sequer considerara a idéia, pois orgulhava-se de ser um Kellerman. A partir de então, o relacionamento entre sogro e genro começara a se deteriorar.


Mesmo assim, Christopher sempre tratara Conrad com cortesia, na esperança de que um dia pudessem se tornar verdadeiros amigos. Mas, então, Pameia morrera e o pai dela o acusara de ter planejado o "acidente". Até mesmo a mãe de Pamela, que se mantivera neutra na situação, fora forçada a ficar ao lado do marido.


Não era de admirar que Christopher houvesse se deixado abater tanto, ele pensou agora. Sua vida havia desmoronado e ele só encontrava algum conforto quando se embriagava. Rachel era jovem demais e o sogro não encontrara a menor difi­culdade em convencer as autoridades de que a menina de­veria ficar aos cuidados dos avós, até que o pai recuperasse a capacidade de cuidar da filha.


As mãos de Christopher apertaram o volante com força, mas ele disse a si mesmo que a pior coisa a fazer seria encontrar Conrad Wyatt com uma postura hostil. Tinha de convencer os Wyatt de que estava em plenas condições de educar a filha.



O que era verdade. Agira como tolo, mas aprendera a lição. Se tivesse Rachel de volta, nunca mais se comportaria de maneira tão estúpida.


Foi Júlia Wyatt quem abriu a porta e, como esperava ser recebido pela governanta, Christopher ficou apreensivo.


— Christopher... receio ter más notícias para você — ela mur­murou. — Rachel não está muito bem.


Christopher havia planejado levar Rachel ao parque, para dar comida aos patos. Então, almoçariam em Jamaica Hill e, à tarde, ele a levaria aos estábulos. Uma das éguas acabara de parir um potro e ele tinha certeza de que a filha adoraria conhecer o animalzinho.


Mas, agora...


— Ela está doente? — perguntou.


  Não exatamente — Júlia respondeu, lançando um olhar nervoso por cima do ombro. — É apenas um resfriado, mas não acho que ela deva sair em um dia tão frio.


— Posso vê-la?


— Bem, eu não sei... — ela começou, mas foi interrompida pelo marido.


— Quem está aí, Júlia? Está frio demais para manter a porta aberta. — Quando viu Christopher, o sogro exibiu expressão dura. — Ah, é você. — Voltou a encarar a esposa. — Não disse a ele que Rachel não pode sair hoje?


— Bem, eu...


— Ela me disse, Conrad — Christopher interrompeu-a, cons­ciente de que seu comportamento naquele instante seria crucial. — Eu gostaria de ver minha filha.


— Impossível. Ela está dormindo. Não é mesmo, querida? — Conrad lançou um olhar ameaçador para Júlia, que as­sentiu. — Sinto muito desapontá-lo, Kellerman, mas não há nada que se possa fazer.


Christopher cerrou os punhos, lutando contra o impulso de esmurrar o sogro. Porém, sabia que Conrad correria até o juiz, para contar que fora ameaçado pelo genro. Além disso, um comportamento impensado só reforçaria o que Conrad afirmara na ocasião do acidente: que Christopher era um homem violento e descontrolado, incapacitado para cuidar de uma criança.


 — Também sinto muito — disse, antes de virar-se para a sogra. — Poderia me informar sobre a saúde dela, amanhã?


— Ah, sim, mas receio que...


— Eu sei — Christopher voltou a interrompê-la. — Não poderei vê-la amanhã. Diga a ela que estive aqui e que lhe mandei um beijo, por favor. Tenho certeza de que posso confiar na senhora para isso.


 



 



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Autor(a): karoles

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—  Está insinuando... — Conrad começou, furioso, mas Christopher já voltava para o carro. Uma vez na estrada, a raiva deu lugar a uma dor pro­funda, provocada pela saudade da filha. Apesar de todos os seus esforços, a situação não mudara e Christopher tinha vontade de chorar, ao pensar no mal qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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