Fanfics Brasil - 5º Capítulo Paixão Fatal

Fanfic: Paixão Fatal


Capítulo: 5º Capítulo

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Não creio que seu pai aprovaria o que está fazendo, Dulce. — Ellen Ross confrontou a filha, durante o jantar.


— Não sei do que está falando, mamãe — Dulce protestou.


— E se alguém não houvesse fugido da escola, esta conversa não estaria acontecendo.


— Bem, isso é verdade. — Ellen virou-se para a neta. — Ainda não acredito que tenha sido tão inconsequente, Joanne.


  Eu me deixei levar pelas colegas. Só isso — defen­deu-se. — Não fazia idéia do que elas estavam planejando, até chegar lá.


  Já se deu conta de que terá de contar tudo ao sr. Coulthard? — Dulce inquiriu.


— Ah, mamãe!


— Não vejo outra maneira de resolver a situação


— Mamãe, eu só roubei um batom!


— Você sabia que estava agindo errado. Foi por isso que fugiu da escola.


  Fugi da escola porque elas queriam que eu voltasse à loja. Ele não espera que eu vá dedurar as outras, não é?


  Dedurar! — a avó repetiu, chocada. — Joanne, que vocabulário é esse?


  É o que ela aprende na televisão — Dulce declarou.


  O sr. Coulthard vai perguntar quem estava com você, Joanne. Creio que a decisão sobre contar ou não só pode ser sua.


— Ah, meu Deus! — Joanne choramingou. — Não posso voltar àquela escola.


— Você não tem escolha — Dulce decretou, levantando-se para lavar os pratos. — Vai ter de enfrentar aquelas garotas. Você cometeu um erro, só isso. Se elas não gostarem... bem, vai encontrar novas amigas que não a considerem covarde só por não querer se divertir à custa do prejuízo alheio.


— É fácil falar.


  Na verdade, nada disso é fácil para mim. Não me agrada a idéia de ver você lidando com uma situação assim. Por outro lado, tenho certeza de que você não gostaria se eu lutasse todas as suas batalhas por você.


  Tem razão — Joanne concordou com relutância. — Vai comigo, conversar com o sr. Coulthard?


  Se me autorizarem — Dulce confirmou.


— Vai pedir ao sr. Kellerman? — Joanne perguntou, mas, antes que a mãe tivesse tempo de responder, virou-se para a avó. — Ele é lindo, vovó! Já o viu?


— Vi uma foto dele, no jornal. E esta não é a palavra que eu usaria para descrevê-lo.


— Ah, mas ele é muito sexy. Aposto que mamãe reparou nisso.


— Joanne!


— Joanne!


Mãe e avó falaram ao mesmo tempo.


— Você não me contou o que ele lhe disse — Dulce lembrou.


— Ou como foi que você aceitou uma carona de um homem que não conhecia.


— Isso está parecendo a Inquisição! — a filha protestou.


— Eu estava no portão, quando ele chegou e me perguntou o que eu estava fazendo alí. Disse a ele que estava procu­rando por você. Ele me deu uma carona até o escritório. Só isso. Por que não perguntou antes?


— Pensei que a filhinha dele também estivesse no carro — Dulce justificou-se.


— Ora, mamãe, ele não é um estranho. É o seu patrão! E é um sujeito legal. Conversou comigo como seu eu fosse adulta, não uma criança idiota.


— Não trato você como uma criança idiota — Dulce de­fendeu-se, virando-se para a mãe. — Talvez estejamos exa­gerando um pouco. Afinal, ele é o dono do lugar.


— Mesmo assim... — Ellen questionou.


— Gosta dele, não é? — Joanne voltou a interrogar a mãe.


— Bobagem! — Dulce exclamou. — Venha secar a louça.


Mais tarde, depois que Joanne já fora para a cama, Ellen voltou ao assunto: .


— Ainda acho que trabalhar em Jamaica Hill é ir longe demais. Como sabe que ele não foi o responsável pela morte da esposa?


Dulce suspirou.


— Acho que, se Christopher Kellerman quisesse matar a esposa, teria escolhido uma maneira mais garantida. As chances de alguém morrer ao cair de um cavalo são mínimas.


— Desde quando se tornou especialista no assunto? Estou começando a pensar que tanto você, quanto Joanne, se dei­xaram levar pelo jeito "sexy" de Christopher Kellerman! Tenha cuidado, Dulce.


Dulce preferiu não comentar, mas admitiu para si mesma que ele era um enigma muito interessante.


Na manhã seguinte, foi à agência bem cedo, como fazia a cada dois ou três dias, a fim de examinar a correspon­dência, pois comunicava-se com Susie só por telefone.


Havia duas cartas sobre a mesa. Uma delas era da com­panhia de seguros que utilizava seus serviços, solicitando uma investigação em Bath. A outra era da oficina mecânica, avisando-a de que o velho Vauxhall deveria ser submetido a uma revisão, no final do mês. Mais despesas, pensou, desanimada.


Então, releu a carta da companhia de seguros, antes de rascunhar a resposta, recusando a oferta, para que Susie datilografasse e enviasse, mais tarde. Decidiu que a carta da oficina poderia esperar, uma vez que, o Vauxhall vinha funcionando muito bem.



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Autor(a): karoles

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Antes de sair, parou na porta e olhou para trás, com relutância. Sentia falta da rotina do escritório e, mais ainda, de ser ela mesma. Definitivamente, não nascera para montar.O que era um raciocínio derrotista, pensou. Estava permitindo que o progresso lento de sua investigação a desistimulasse, mas a verdade era que precisava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37

    Posta ++++++++
    EStá muito lagal,
    Estou muuuito curiosa
    Posta
    Bjs

  • tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42

    nossa posta mais
    amei
    posta +++++++++++++
    bejokas

  • raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53

    posta mais
    bjos

  • raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39

    posta mais tá otima
    bjos

  • karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24

    Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!

  • karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24

    Postei em PAIXÃO FATAL!
    Comentem x)

  • karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35

    Postei em Paixão Fatal =)))

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47

    passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
    bjos!

  • raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20

    posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
    bjos!

  • karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50

    No próximo post de Paixão Fatal:

    Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?


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