Fanfic: Paixão Fatal
Antes de sair, parou na porta e olhou para trás, com relutância. Sentia falta da rotina do escritório e, mais ainda, de ser ela mesma. Definitivamente, não nascera para montar.
O que era um raciocínio derrotista, pensou. Estava permitindo que o progresso lento de sua investigação a desistimulasse, mas a verdade era que precisava de tempo para conquistar a confiança dos colegas de trabalho.
Encontraria um meio de conversar com Billy Roach de novo. Antes, porém, teria de pedir ao sr. Guthrie permissão para se ausentar do haras por algumas horas. Provavelmente, ele não ficaria feliz ao saber que ela tinha uma filha.
Ao chegar em Jamaica Hill, sentiu-se ainda menos confiante ao ver o Range Rover estacionado diante do escritório. Certamente, Kellerman conversava com Guthrie.
Quando abriu a porta de sua sala, foi envolvida por uma agradável onda de calor, e sentiu-se grata pela lembrança de Guthrie.
Estava desabotoando o casaco, quando a porta da sala dele se abriu. Quem apareceu foi Christopher Kellerman.
— Bom dia — ele disse. — Sam não virá trabalhar hoje. A esposa dele telefonou, avisando que ele apanhou uma gripe muito forte.
Dulce foi invadida por um sentimento egoísta, perguntando-se por que o escocês tinha de escolher justamente aquele dia para ficar doente. Sacudiu a cabeça, chocada com os próprios pensamentos. Ora, ninguém "escolhia" ficar doente! "
— Algo errado? — Christopher perguntou.
— Não, não. Espero que ele se recupere depressa.
— É o que todos nós esperamos, mas até lá, receio que você vai ter de me suportar.
Dulce forçou um sorriso e tirou o casaco.
— Conversou com Joanne? — Christopher inquiriu.
— Se conversei ou não com minha filha não é relevante, sr. Kellerman — ela declarou com frieza. — E se ela aparecer aqui de novo, gostaria que a lembrasse de que este é o meu local de trabalho.
Christopher ergueuias sobrancelhas.
— Em outras palavras, devo me meter somente com a minha própria vida. Muito bem. Se é o que você quer... Eu não gostaria de ser acusado de corromper menores, além de todas as outras coisas pelas quais sou responsabilizado.
Dulce suspirou.
— Não o acusei de coisa alguma.
— Não? Pois foi o que me pareceu.
— Já disse que não foi uma acusação. Acontece que... Bem, a situação é muito complicada. Na verdade, eu pretendia pedir ao sr. Guthrie permissão para me ausentar por algumas horas. Tenho uma entrevista marcada com o diretor da escola.
— Embora corra o risco de ser acusado de estar interferindo de novo, vou perguntar assim mesmo. Posso fazer alguma coisa para ajudar?
Os ombros de Dulce vergaram.
— Acho que não. Obrigada. Minha entrevista será às dez horas. Posso sair às nove e meia?
— Se precisar, pode sair antes. Joanne irá com você?
Dulce ergueu os olhos para fitá-lo.
— Por que acha que ela não está na escola?
— Intuição. Pode sair na hora que quiser.
— Obrigada. O quê, exatamente, Joanne lhe contou?
— O que ela me contou não é relevante — Christopher respondeu com ironia.
— Imagino que ela tinha contado tudo: por que veio me procurar, por que tenho de conversar com o diretor, hoje. Foi por isso que você me disse que eu deveria ir com calma. Ora, deve me achar uma idiota!
— Nada disso, Dulce. Tenho grande admiração por você. Acho que fez um excelente trabalho, com relação a Joanne. Não deve ter sido fácil educá-la sozinha.
— Não foi — Dulce confirmou.
Durante a conversa, Christopher aproximara-se da mesa e, agora, encontrava-se muito perto de Dulce, o que a perturbou um bocado.
— Bem — ele disse —, avise-me quando for sair... Boa sorte.
Quando a porta se fechou atrás dele, Dulce respirou aliviada. Christopher Kellerman a perturbava de uma maneira que nunca havia lhe acontecido antes. Não era de admirar que Alicia havia se deixado envolver, se é que isso realmente acontecera.
Calculando que de nada adiantaria iniciar qualquer trabalho antes de sair, Dulce decidiu aceitar a sugestão de Christopher e sair mais cedo. Se tivesse sorte, a entrevista com o sr Coulthard seria breve. Apanhou a bolsa e batou na porta da sala de Guthrie. Quando Christopher mandou que entrasse Dulce abriu-a.
— Estou de saída — avisou. — Já transferi as ligações para o seu ramal.
— Certo.
Dulce saiu em seguida, satisfeita de que teria tempo de sobra para apanhar Joanne e chegar à escola, antes da hora marcada. Porém, quando virou a chave na ignição, nada aconteceu. Depois de várias tentativas, Dulce concluiu, irritada, que teria de chamar um táxi. Naquele momento, Christopher saiu do escritório.
Autor(a): karoles
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Comentários da Fanfic 16
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marques Postado em 30/07/2008 - 15:38:37
Posta ++++++++
EStá muito lagal,
Estou muuuito curiosa
Posta
Bjs -
tikalili Postado em 18/07/2008 - 00:26:42
nossa posta mais
amei
posta +++++++++++++
bejokas -
raissar Postado em 17/07/2008 - 20:14:53
posta mais
bjos -
raissar Postado em 05/07/2008 - 08:43:39
posta mais tá otima
bjos -
karoles Postado em 20/05/2008 - 09:00:24
Novo Capítulo em PAIXÃO FATAL!!!
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karoles Postado em 16/05/2008 - 16:41:24
Postei em PAIXÃO FATAL!
Comentem x) -
karoles Postado em 13/05/2008 - 15:08:35
Postei em Paixão Fatal =)))
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raissar Postado em 11/05/2008 - 19:43:47
passa na minha web karoles? se chama garotas rebeldes tem uma enquete lá, tenho tbm uma web de supense e uma polical.
bjos! -
raissar Postado em 11/05/2008 - 19:42:20
posta mais, quero q chegue logo amanhãp ra ler sua web karoles!
bjos! -
karoles Postado em 11/05/2008 - 19:37:50
No próximo post de Paixão Fatal:
Um raio de luar iluminou a bolsa que Dulce levara para o quarto, com medo de que a filha, ou a mãe, pudesse encontrar o dinheiro. De onde viera aquele dinheiro? Era legal? Por quê, exatamente, Henry Sawyer queria que Dulce en-contrasse sua esposa?